Espinosa, meu éden

Espinosa, meu éden

quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

1888 - Um belo gesto de solidariedade

O sentimento ativo de solidariedade deve sempre ser exaltado, em qualquer circunstância. Devemos (ou deveríamos) praticar sem parcimônia tamanha demonstração de apoio àqueles necessitados de nossa ajuda. E esse espaço sempre estará completamente aberto às boas demonstrações de solidariedade. 
Em viagem a Espinosa há poucos dias, tomei conhecimento de uma bela atitude de altruísmo realizada por um grande amigo. Acontece que este meu velho e querido amigo é um político influente na cidade. E o que isso acarreta? Simples. Quando o cidadão é político, toda e qualquer atitude positiva sua é vista como um investimento no cenário político futuro. Infelizmente é como se o cidadão focasse todas as suas ações e comportamentos cotidianos na tentativa de ganhar algum retorno na vida política, o que não é completamente verdade. Existem sim atitudes desinteressadas, com o único propósito de espalhar alegria e felicidade aos mais carentes. 
Tamanha preocupação com a especificação detalhada desta ação solidária se faz necessária devido ao ambiente sempre em polvorosa quando se trata de política e de atores políticos em Espinosa. Conheço muito bem isso. É mais ou menos assim: na mente dos mais radicais, os seus correligionários são infalíveis e estão sempre com a razão, enquanto que os adversários, tratados como inimigos, são seres desprezíveis e diabólicos. A realidade não é bem assim. Existem pessoas boas e más de lado a lado, assim como suas ações, positivas e negativas, interesseiras ou não. 
Mas chega de tergiversação e vamos aos fatos, o que realmente interessa. O filho do meu amigo Paulo Henrique Alves Campos, o Palau, está sempre em contato com a meninada do campinho de terra batida da comunidade da Santa Marta, onde brinca regularmente. Acontece que o Mateus, o jovem filho de Palau, possui uma situação financeira boa e joga futebol usando chuteiras, ao contrário da quase totalidade da garotada que ali se diverte diariamente. Percebendo essa situação de dificuldades financeiras da criançada da região, Palau teve a ideia de praticar uma boa ação e presenteá-los agora no Natal com chuteiras novas. Pesquisou os nomes e números dos calçados da meninada, negociou um bom desconto com o Vagno da Loja e fez a alegria dessa turminha no Natal deste ano.
O vídeo e as fotos abaixo testemunham o belo gesto de solidariedade, que recebe todo o meu apoio e aplauso. Parabéns, meu amigo Palau! Fazer uma criança feliz não tem preço. Que possamos ver mais e mais atos assim pelo mundo.
Um grande abraço espinosense.   




1887 - Confraternização Atlético e Cruzeiro no Clube da Bola Parque

Quando o ano se aproxima do seu encerramento, por toda a cidade de Montes Claros os amigos se reúnem para se confraternizar, colocando em prática no esporte, a velha rivalidade dos torcedores dos maiores times das Minas Gerais. São várias as partidas de futebol reunindo os apaixonados torcedores atleticanos e cruzeirenses nos clubes e campos da cidade. Tive a grata satisfação de poder participar de um desses confrontos. E de forma especial, por se tratar do encontro dos grandes amigos de meu filho Ricardo. Alguns dias antes deste evento, encontrei-me casualmente com o Fred Castro e o João Terra no barzinho Redentor, onde eles se apresentavam tocando. Depois do feliz reencontro e de um bom bate-papo, fui informado e convidado para participar da pelada de confraternização da turma, que seria realizada dias depois. Aceitei de pronto, claro!
E assim, no dia 22 de dezembro lá estava eu me juntando a esta turma de jovens maravilhosos para correr atrás da redonda no gramado sintético do Clube da Bola Parque. Curiosamente, nesta turma, a quantidade de atleticanos é muito superior ao número de cruzeirenses, fato raro em Montes Claros, onde normalmente o Cruzeiro é o time mais apreciado pelos torcedores. Enquanto sobravam atleticanos, foi difícil completar o time azul celeste. Depois de umas peladas com todo mundo misturado, começou a batalha do preto e branco contra o azul. E como sempre, deu Galo. Assim como nas vezes anteriores, o elenco de atleticanos atropelou o de cruzeirenses com uma acachapante vitória por 11 x 3, se não me engano, tamanha a quantidade de gols marcados. Partida tranquila, sem pancadaria e com alguns lances de incrível beleza. Terminado o confronto, foi a hora de os amigos se confraternizarem com um chopp gelado e uma apetitosa carne assada. 
Para mim foi mais um enorme prazer poder compartilhar desse momento em meio aos rapazes tão amigos e companheiros de Ricardo e receber o carinho de todos eles. Além da oportunidade de participar deste evento de alegria e descontração, jogando futebol, ainda fui presenteado com uma bela camisa do Atlético com o nome de Ricardinho gravado. Agradeço imensamente, de coração, a todos eles, atleticanos e cruzeirenses, pela enorme consideração para comigo e minha família. Vocês todos estarão para sempre em nossos corações. Que Deus os abençoe! 
Um grande abraço espinosense.