Espinosa, meu éden

Espinosa, meu éden

domingo, 2 de julho de 2017

1788 - Formatura de Lara Jhullian Tolentino Vieira

Como é bom receber boas notícias! Ainda mais quando envolvem pessoas próximas, amigos ou familiares. E foi com imensa alegria que tomei conhecimento de mais uma conquista de raro valor de mais uma jovem espinosense. Desta vez foi a formatura da garota Lara Jhullian Tolentino Vieira, filha de Ariadne Tolentino Cruz e João Carlos Vieira. Ela acabou de se formar em Medicina pela Unimontes.
Infelizmente, por falha de comunicação, não pude estar presente nem na Missa nem na diplomação, o que muito me desapontou, pois seria mais uma alegria poder estar presente em momento tão importante na vida dessas pessoas por quem temos, eu e minha família, carinho e consideração. Peço aqui publicamente desculpas a Lara e a Ariadne pela falha.
Parabenizo Ariadne e demais familiares pela árdua luta no suporte da sua menina, possibilitando as condições para que ela chegasse a esta vitória de enorme amplitude no caminho do bem.
Então é pedir a Deus que abençoe a Lara nesta sua nova fase da vida, cuidando para que o seu caminho pessoal e profissional seja coberto de sucesso e felicidade e que sua conduta na profissão seja sempre de respeito, ética e carinho com seus pacientes. Boa sorte, menina, e que Deus a proteja! 
Um grande abraço espinosense.




1787 - E o Atlético venceu o clássico 500

O maior confronto do futebol das Minas Gerais teve a sua primeira edição no dia 17 de abril de 1921, quando o Cruzeiro venceu o Atlético, em partida amistosa, por 3 x 0. Desde então as batalhas se sucederam com alegrias de lado a lado, com um total de 499 partidas realizadas até o jogo de hoje. Os números da história do clássico mineiro mostram uma superioridade do Atlético nas vitórias, 200, contra 166 do Cruzeiro. Outras 133 partidas terminaram empatadas. O Atlético marcou mais gols. Foram 708, contra 634 do Cruzeiro. Os maiores artilheiros dos clássicos são, pelo Atlético: Guará (26 gols), Reinaldo (16), Ubaldo(16), Lucas Miranda (15) e Romazinho (10); pelo Cruzeiro: Niginho (25 gols), Alcides (22), Orlando Fantoni (18), Abelardo (14) e Bengala (12). Poucos foram os jogadores que conseguiram a proeza de marcar 3 gols no clássico maior de Minas. Pelo lado alvinegro foram Said, Mário de Castro, Guará (2 vezes), Nívio, Lauro, Ubaldo, Osvaldo, Tucho, Obina e Diego Tardelli. Pelo lado azul foram Niginho, Ildeu, Gradim, Fescina, Revetria, Ronaldo e Fábio Júnior.
As maiores goleadas no clássico aconteceram em 27 de novembro de 1927, com o Atlético vencendo pelo placar de 9 x 2, e em 4 de dezembro de 2011, com o Cruzeiro vencendo por 6 x 1. O maior público da história do confronto aconteceu no dia 4 de maio de 1969, no Mineirão, na vitória do Cruzeiro por 1 x 0, com 129.377 presentes e 123.351 pagantes no estádio. 
No Mineirão foram disputados 237 jogos, com 86 vitórias do Cruzeiro (278 gols), 75 do Atlético (256 gols) e 76 empates. No Independência foram 71 jogos, com 35 vitórias do Atlético (97 gols), 20 vitórias do Cruzeiro (70 gols) e 16 empates.
Pelo Campeonato Brasileiro, foram disputados 64 jogos, com 22 vitórias para cada lado e 20 empates. 89 gols marcados pelo Cruzeiro e 83 gols pelo Atlético. Lembrando que os números da partida de hoje não estão ainda computados. 
Fonte: uai.com.br


Depois de tanta história e tantos números, o combate de número 500 entre atleticanos e cruzeirenses não poderia ser diferente dos demais. Muito nervosismo, clima pesado de competição acirradíssima, empurrões, faltas, polêmicas, cartões amarelos até para quem estava no banco de reservas, lindas jogadas e muitos e belos gols. O Cruzeiro surpreendeu saindo na frente logo aos 5 minutos do primeiro tempo com um gol marcado pelo atacante Thiago Neves, após passe de Alisson pela esquerda e falha da defesa atleticana, que havia perdido o capitão Leonardo Silva logo no início da partida por lesão muscular na coxa direita. O Cruzeiro jogava melhor e criava chances de aumentar o placar do jogo. Até que o Atlético acordou em campo e passou a comandar a partida, sufocando o adversário até que a chance surgiu com uma falta próxima à linha da grande área. Aos 47 minutos, com uma categoria espetacular, o habilidoso camisa 10 do Atlético, o pequenino e endiabrado Cazares, cobrou com maestria a falta, colocando a bola no ângulo direito do goleiro Fábio, que ficou só olhando a rede balançar junto com a fanática torcida atleticana, que era maioria no Independência. Menos de 2 minutos depois, após cobrança de lateral, Elias e Alex Silva fizeram ótima jogada pela direita que culminou na finalização firme e tranquila do atacante Fred. O Atlético virou o jogo, 2 x 1.


O segundo tempo começou com os times sem mudanças na escalação. E o jogo passou a ter um predomínio maior da equipe atleticana no meio campo. Os treinadores, atentos ao desenrolar dos acontecimentos em campo, colocavam em prática suas estratégias com substituições de jogadores. E a luta pela vitória continuava tensa e aguerrida. Até que aos 33 minutos, após um longo lançamento de Roger Bernardo e troca de passes entre Elias e Cazares, o equatoriano cruzou na medida para a cabeçada do matador Fred colocar números finais na partida, 3 x 1 para o Atlético.
Com esta importantíssima vitória na caminhada do Campeonato Brasileiro, o Atlético saiu da parte de baixo da tabela de classificação e deu um salto gigantesco, se aproximando das primeiras posições. É óbvio que as chances de faturar o título são quase impossíveis, mas ainda permanece a luta por uma vaga na Libertadores de 2018. Quanto ao Cruzeiro, a derrota acontece em uma fase inconstante da equipe, que alterna momentos de ótima exibição com outros de completa desatenção e fraco desempenho. 
Agora o Atlético desvia a atenção para a Libertadores, com a partida na quarta-feira, 5 de julho, às 21:45 no Estádio Félix Capriles, em Cochabamba, contra o Jorge Wilstermann, antes de pegar novamente o Botafogo no Engenhão pelo Campeonato Brasileiro no domingo, enquanto o Cruzeiro descansa para pegar o Palmeiras, no Mineirão, também pelo Brasileirão.


Mais um clássico com muita emoção e nervos à flor da pele, mas com troca de camisas e cumprimentos entre os jogadores na maior paz e harmonia no final da partida, o que deve ser sempre comemorado. Futebol é arte, disputa e rivalidade, mas sempre um esporte com paz, tranquilidade e respeito. Hoje nós, os atleticanos, estamos rindo à toa, enquanto os cruzeirenses estão tristes e chateados. Amanhã poderá ser tudo diferente. Assim é o futebol. Mágico, maravilhoso e totalmente imprevisível.
Um grande abraço espinosense.

 ATLÉTICO 3 X 1 CRUZEIRO

ATLÉTICO: Victor; Alex Silva, Leonardo Silva (Bremer), Gabriel e Fábio Santos; Roger Bernardo, Yago (Adílson), Elias e Cazares; Robinho e Fred (Rafael Moura)
Técnico: Roger Machado

CRUZEIRO: Fábio; Ezequiel, Caicedo, Leo e Diogo Barbosa; Lucas Romero, Ariel Cabral, Robinho (Elber) e Thiago Neves; Alisson (Sassá) e Rafael Sobis (Ramón Ábila)
Técnico: Mano Menezes

Gols: Cazares, aos 47min, Fred, aos 49min do 1ºT e aos 34min do 2ºT (Atlético); Thiago Neves, aos 5min do 1ºT (Cruzeiro)
Cartões amarelos: Fábio Santos, Bremer, Robinho, Marlone e Roger Bernardo (Atlético), Ábila, Rafael Sobis, Ariel Cabral e Caicedo (Cruzeiro)
Motivo: 11ª rodada do Campeonato Brasileiro
Estádio: Independência
Data: domingo, 2 de julho de 2017 
Árbitro: Anderson Daronco (RS)
Assistentes: Rafael Alves e Elio Nepomuceno de Andrade (RS)
Assistentes adicionais: Jean Pierre Gonçalves Lima (RS) e Daniel Nobre Bins (RS)
Pagantes: 17.251
Renda: R$ 569.140,00