Espinosa, meu éden

Espinosa, meu éden

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

1347 - Monte Azul, um celeiro de craques da bola

Nos anos 70 e 80, o futebol amador era uma das maiores diversões do pessoal das pequenas cidades do interior, assim como em Espinosa e Monte Azul. A rivalidade era muito intensa entre essas duas cidades vizinhas e irmãs, pode-se dizer. Tempo em que sobravam jogadores talentosos e com significativa intimidade com a bola por todos os cantos. Os domingos à tarde eram esperados com ansiedade, na expectativa saudável de se poder assistir ao desempenho dos craques em campo, defendendo as cores dos times rivais. Em Espinosa, Espinosense e Santa Cruz. Em Monte Azul, MAEC e Odon Oliva. O intercâmbio futebolístico entre as cidades era sempre uma atração a mais, principalmente pela oportunidade de conhecer novos jogadores e poder torcer apaixonadamente pelo time do coração. Bons tempos aqueles!
Esta fotografia em preto e branco me foi gentilmente cedida pelo Gilberto há algum tempo. Nela aparece um time de respeito, o MAEC, ou Monte Azul Esporte Clube. Minha cansada memória não me permite identificar todos os retratados, mas consigo visualizar a presença do goleiraço Acir, de Mílton, de Luiz Fonfon, de Itamar e de Pazida. Aci e Itamar são mais conhecidos em Espinosa, pois defenderam por algum bom tempo o time do Espinosense. Um goleiraço e um craque refinado no meio-campo que eu adorava ver jogar. Tive a grata satisfação de enfrentar o Mílton, o cracaço de bola Luiz Fonfon e o Pazida, este último revelado no inesquecível time de Vardim, que enfrentei algumas vezes quando jogava no Cruzeirinho. Uma pena que Fonfon não esteja mais aqui conosco.
Aos que conhecem melhor essa turma, que fez história no futebol monte-azulense, peço ajuda para identificá-los enviando mensagem aqui para o nosso blog.
Os embates memoráveis entre os times de Espinosa contra os de Monte Azul sempre ocorreram em clima de muita rivalidade, às vezes até descambando para a violência. Mas o que eu sempre admirei em alguns jogadores da nossa cidade vizinha, era o jeito elegante e técnico de tratar a bola, com uma maneira bem mais bonita de jogar futebol do que a que nós, espinosenses, apresentávamos. Nesta minha admiração, estão incluídos Luiz Fonfon, Itamar, Roberto e Pazida, grandes craques da bola.
Um grande abraço espinosense.


Um internauta, anônimo, mandou mensagem informando os nomes dos jogadores da foto acima. Agradeço muito a ajuda. Valeu!
São eles: Roberto de Chico, Acir, Célio, Miltinho, Toninho e Luiz Afonso (Fonfon); Conrado, não identificado, Jorge, Itamar e Pazida.

1346 - O amor é o que vale. Preconceito, NÃO!

"Qualquer maneira de amor vale a pena, qualquer maneira de amor vale amar". Os versos da canção "Paula e Bebeto", criada pelas talentosas mentes de Caetano Veloso e Mílton Nascimento, já dizem tudo. Amar é fundamental, sem amarras e sem limites, sem quaisquer preconceitos.
O vídeo abaixo mostra que apesar das aparências, de não se sentirem preconceituosos e defenderem que todos sejam tratados com respeito e de forma justa, os norte-americanos demonstram involuntariamente restrições àqueles que lhes apresentam diferentes na raça, idade, sexo, religião, sexualidade ou deficiência. Esse sentimento oculto e negativo frequentemente prejudica a capacidade de uma pessoa para encontrar um emprego, obter um empréstimo, alugar um apartamento, ou chegar a um julgamento justo, perpetuando disparidades na sociedade americana. No Brasil e no resto do mundo não é diferente. 
O vídeo em questão pretende nos desafiar a abrir os olhos para a nossa parcialidade e preconceito e trabalhar para pará-lo em nós mesmos, nos nossos amigos, nas nossas famílias e nos nossos colegas. A ideia é simples: refletir e repensar o nosso preconceito contra os diferentes. Ou de acordo com a mensagem da campanha: "Antes de mais nada, somos todos humanos. É hora de abraçar a diversidade. Vamos deixar de lado etiquetas, em nome do amor."
Veja mais em lovehasnolabels.com.
Um grande abraço espinosense.