Espinosa, meu éden

Espinosa, meu éden

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

1163 - Os epítetos dos grandes jogadores de futebol

Algumas das mais interessantes contribuições da imprensa e das torcidas ao esporte, em especial o futebol, são os apelidos que elas dão aos jogadores, que os fazem entrar para a história com essa denominação. Alguns são gênios da bola ou craques consagrados, outros são personagens exóticos e outros categorizados por determinada qualidade. O importante é que esses apelidos os fazem conhecidos e idolatrados pelos apaixonados pelo futebol ao redor do mundo. 
Que tal conhecer algumas dessas lendárias figuras?

Ademir da Guia - "O Divino" (Um craque de elegância única, com um poder divino de jogar bola. Foi o destaque da famosa "Academia" do Palmeiras nos anos 60 e 70);


Ademir Menezes - "O Queixada" (O apelido veio por causa do seu queixo proeminente, mas era o seu faro de gol que encantava o público nas décadas de 40 e 50, defendendo o Vasco, o Fluminense e o Sport. Foi o artilheiro da Copa do Mundo de 1950, com nove gols);

Adriano - "O Imperador" (Forte atacante brasileiro, vendido ao Internazionale, de Milão, na Itália, onde ficou conhecido pelo apelido de L'Imperatore ("O Imperador"), em alusão ao imperador romano Adriano. Infelizmente, acabou precocemente a carreira pela falta de compromisso profissional);

Alfredo Di Stéfano - "A Flecha Loira" ("La Saeta Rubia", um dos maiores jogadores da história do futebol mundial, um dos gênios da bola antes de Pelé e Maradona. Fez história no Real Madrid e jogou por 3 seleções distintas: Argentina, Colômbia e Espanha. Marcou 676 gols);

Aloísio - "O Boi Bandido" (Atacante brasileiro, atualmente jogando na China, pelo Shandong Luneng. Seu apelido veio de uma homenagem da torcida do Figueirense, onde jogava, que apreciava sua raça e dedicação em campo);

Amarildo - "O Possesso" (Ganhou o apelido por ser considerado "endemoniado". Defendeu o Botafogo até se transferir para a Itália, onde jogou com sucesso pelo Milan, Fiorentina e Roma. Foi campeão do mundo pelo Brasil em 1962, substituindo ninguém menos que Pelé);


Baltazar - "O Cabecinha de Ouro" (Atacante do Corinthians nos anos 40 e 50 que se notabilizou pelos muitos gols de cabeça que fazia - 71 em 267 gols marcados. É o 2º maior artilheiro da história do clube paulista);

Carlos Alberto Torres - "O Capita" (Grande lateral-direito, capitão que levantou a taça de Campeão do Mundo pelo Brasil em 1970);

Dario - "O Peito de Aço" (Folclórico centro-avante brasileiro que balançava as redes adversárias com força e poder de finalização. Atuou por 16 clubes brasileiros. É o quarto maior artilheiro do futebol brasileiro com 926 gols e o segundo maior artilheiro da história do Atlético, com 211 gols marcados);

Didi - "O Folha Seca" (Um dos mais precisos e elegantes meio-campistas do Brasil, bicampeão com o Brasil nas Copas do Mundo de 1958 e 1962. Na Copa de 1958 foi eleito o melhor jogador, recebendo o título de "Mr. Football" ("Senhor Futebol") da imprensa europeia. Defendeu as cores do Fluminense e do Botafogo e, em uma curta passagem, do Real Madrid. O apelido veio da maneira diferente com que ele batia as faltas, usando um efeito surpreendente, com a bola caindo bem perto do gol adversário, como se fosse uma folha seca);

Diego Armando Maradona - "El Pibe de Oro", "La Mano de Dios" ("O Garoto de Ouro", um dos grandes gênios do futebol, com seus dribles desconcertantes, sua habilidade mágica, sua visão de jogo privilegiada, seu arranque poderoso e suas polêmicas constantes. Ganhou a alcunha de "A Mão de Deus" após fazer um gol de mão contra a Inglaterra, na Copa de 1986);


Donizete - "O Pantera" (Atacante que fez mais sucesso defendendo o Vasco da Gama, ganhou o apelido por imitar os passos de uma pantera ao comemorar os seus gols);

Éder Aleixo - "O Bomba" (Grande ponta-esquerda que fez sucesso no Atlético, no Grêmio e na maravilhosa Seleção Brasileira de 1982. Tinha uma "bomba" no seu pé esquerdo e era temido pelos adversários nas cobranças de falta);

Edílson - "O  Capetinha" (Campeão do mundo com o Brasil na Copa de 2002, o atacante baiano fez sucesso no Palmeiras e no Corinthians. Se notabilizou também pelas confusões em que se metia dentro e fora dos gramados, daí o apelido);

Edmundo - "O Animal" (Famoso atacante que fez sucesso atuando pelo Palmeiras e Vasco da Gama, entre outros. O apelido foi criado pelo narrador Osmar Santos, devido ao seu grande futebol e por seu temperamento forte e sua indisciplina em campo);

Émerson - "O Sheik" (Atacante polêmico, único jogador na história do futebol brasileiro a conquistar três títulos do Campeonato Brasileiro de Futebol por três times diferentes, em três anos consecutivos. Por ter atuado no Qatar, recebeu o apelido de Sheik);

Euller - "O Filho do Vento" (Veloz atacante que passou por Atlético, São Paulo, Palmeiras e Vasco da Gama, com muito sucesso. O apelido vem da sua impressionante velocidade em campo);


Eusébio - "O Pantera Negra" (Grande atacante moçambicano, artilheiro nato, que ficou famoso defendendo o Benfica e a Seleção Portuguesa. Na Copa do Mundo de 1966 levou Portugal à sua melhor colocação em copas, 3º lugar. Marcou incríveis 733 gols em 745 partidas oficiais na carreira);

Falcão - "O Rei de Roma" (Meio-campista de técnica apurada e estilo clássico, fez carreira de sucesso no Internacional antes de se transferir para o Roma da Itália, onde foi Campeão Italiano e recebeu essa homenagem de ser chamado de Rei de Roma. Ganhou muitos títulos na carreira jogando pelo Inter, entre eles os de Campeão Brasileiro em 1975, 1976 e 1979 e cinco estaduais gaúchos. Foi titular e destaque da maravilhosa Seleção Brasileira de 1982 comandada por Telê Santana);

Félix - "O Papel" (Goleiro titular da Seleção Brasileira na histórica conquista da Copa do Mundo do México em 1970, fez carreira jogando por Portuguesa e Fluminense. Por ser bem magro, leve e "voar" para defender as bolas chutadas contra o seu gol, ganhou o apelido de Papel);

Franz Beckenbauer - "Der Kaiser", "O Imperador" (Considerado o maior líbero da história, Campeão do Mundo pela Alemanha na Copa de 1974, como jogador, e na Copa de 1990, como treinador, Beckenbauer é uma lenda do futebol, com sua carreira consolidada no Bayern de Munique nos anos 60 e 70);

Garrincha - "O Anjo das Pernas Tortas", "A Alegria do Povo" (Manuel Francisco dos Santos, ou apenas Garrincha, foi um gênio da bola que encantou o mundo com seus dribles desconcertantes e seu futebol moleque e atrevido. Com suas pernas tortas, jogando pelo Botafogo, batia seus marcadores com facilidade incrível e fez, ao lado de Pelé, na Seleção Brasileira, uma parceria imbatível, conquistando os títulos mundiais de 1958 e 1962, este último com atuações memoráveis e gols especiais. Um gênio!);


Gérson - "O Canhotinha de Ouro" (Com uma precisão incrível no passe e nos lançamentos de longa distância, Gérson mostrou seu talento em passagens vitoriosas por Flamengo, Botafogo, São Paulo e Fluminense. Foi um dos líderes e peça fundamental do time Campeão do Mundo da Copa de 1970);

Heleno de Freitas - "O Príncipe Maldito" (Um personagem surreal do futebol. Advogado, culto, galã, ótimo jogador de futebol, Heleno se destacava tanto pela qualidade do seu futebol e por sua garra e vontade de vencer, quanto pela irascibilidade e pelo temperamento explosivo, que o fazia entrar em conflito com companheiros e ser expulso constantemente por atitudes violentas e inconvenientes em campo. Um craque atormentado, que, por ser mulherengo, contraiu sífilis e acabou a vida louco em um hospício em Barbacena aos 39 anos de idade. Pelo Botafogo, marcou 209 gols em 235 partidas, tornando-se o quarto maior artilheiro da história do clube. Na Seleção Brasileira fez 19 gols em 18 jogos);

Hernán Barcos - "O Pirata" (Atacante argentino, atualmente defendendo o Grêmio. Recebeu o apelido por comemorar os seus gols tapando um dos olhos);

Hernane - "O Brocador" (Atacante que se destacou no Flamengo antes de se transferir para o Al-Nassr, da Arábia Saudita. O apelido veio da forma devastadora de ele abrir defesas adversárias);

Jairzinho - "O Furacão da Copa" (Campeão do Mundo em 1970 com o Brasil, Jairzinho marcou gols em todas as sete partidas daquela Copa, fato inédito e jamais repetido. Notabilizou-se pela velocidade, força e poder de finalização, marcando 292 gols na carreira, 191 deles pelo Botafogo. Na Seleção foram 100 jogos com 40 gols marcados);


Javier Zanetti - "Il Trattore", "O Trator" (O lateral-direito do Internazionali ganhou a alcunha pouco depois da sua transferência para a Itália, como reconhecimento pela sua força, persistência e resistência em campo);

Jorge Valdivia - "El Mago", "O Mago" (Jogador altamente técnico e habilidoso, o que lhe rendeu o apelido, fez carreira e fama no Palmeiras. Luta contra contusões frequentes, o que vem atrapalhando muito a sua carreira);

Juan Sebastián Verón - "La Brujita", "A Bruxinha" (Dotado de ampla visão de jogo, incrível precisão nos passes e uma facilidade imensa de comandar uma equipe, com raça e determinação, Verón construiu uma carreira vitoriosa com títulos conquistados na Itália, na Inglaterra e na Argentina. Foi fundamental na conquista da Libertadores de 2009 pelo Estudiantes sobre o Cruzeiro, em pleno Mineirão por 2 x 1. O apelido era em função das diabruras que ele fazia em campo);

Júlio César - "O Uri Geller" (O apelido vem do nome de um ilusionista israelense que fez enorme sucesso no Brasil na década de 70, com suas mágicas de entortar garfos e colheres. Entortar marcadores de forma espetacular, com dribles desconcertantes, era o que fazia então o ponta esquerda daquele time fantástico do Flamengo dos anos 80);

Juninho Pernambucano - "O Reizinho da Colina" (Ótimo meio-campista e exímio cobrador de faltas, Juninho se destacou no Vasco da Gama e no Lyon da França, onde comandou o time em seguidas conquistas do título francês. O apelido carinhoso veio da torcida vascaína);

Júnior - "O Maestro" (Lateral-esquerdo de um dos melhores times da história do Flamengo e titular da seleção de 1982 comandada por Telê Santana, Júnior ganhou a alcunha de Maestro pelo seu talento e liderança em campo);


Kaká - "Il Bambino D'Oro", "O Menino de Ouro" (Grande craque brasileiro, fez carreira no São Paulo antes de se transferir para a Europa, onde jogou no Milan e no Real Madrid. Foi Campeão do Mundo pelo Brasil na Copa de 2002. Eleito o melhor jogador do mundo em 2007, pela FIFA. O apelido diz tudo);

Kerlon - "O Foquinha" (Jogador revelado pelo Cruzeiro que ficou famoso por ter inventado o "drible da foca", que consiste em driblar os adversários carregando a bola com a cabeça);

Kléber - "O Gladiador" (Jogador vigoroso que atuou pelo Cruzeiro, Palmeiras, Grêmio e atualmente no Vasco. O apelido se deve à garra e luta demonstrada em campo);

Leônidas da Silva - "O Diamante Negro", "O Homem Borracha" (Notável atacante brasileiro, inventor da "bicicleta", defendeu as cores do Vasco, Botafogo, Flamengo e São Paulo, entre outros. Disputou as Copas de 34 e 38 pelo Brasil. Na de 1938 foi o artilheiro com 8 gols. Pelo seu imenso valor e elasticidade, ganhou os dois apelidos);

Lev Yashin - "O Aranha Negra" (Considerado o melhor goleiro de todos os tempos, o russo Yashin jogou toda a sua brilhante carreira no Dínamo de Moscou e ficou conhecido pelas suas defesas incríveis e pelo uniforme todo preto. Participou das Copas do Mundo de 1958, 1962, 1966 e 1970, defendendo a Seleção Soviética);

Lionel Messi - "La Pulga", "A Pulga" (Um dos maiores gênios da bola de todos os tempos, Messi dispensa comentários. É um craque consagrado que não se cansa de marcar gols, dar belas assistências e faturar títulos. O apelido vem da sua baixa estatura, do talento, da velocidade e da agilidade em campo que deixa os adversários coçando a cabeça);


Luís Fabiano - "O Fabuloso" (Atacante brasileiro que joga no São Paulo, depois de passagens pela França, Portugal e Espanha. Jogou também na Seleção Brasileira. Pela facilidade em marcar gols, ganhou da torcida tricolor o apelido);

Marcelinho - "O Pé de Anjo" (Expert na cobrança de faltas, com sua chuteira nº 36, Marcelinho ficou famoso com este apelido);

Marinho Chagas - "A Bruxa", "O Diabo Loiro", "O Canhão do Nordeste" (Ídolo do Botafogo, o exímio batedor de faltas, ótimo lateral-esquerdo e cabeludo irreverente, Marinho Chagas ficou famoso nacionalmente principalmente na disputa da Copa do Mundo de 1974 pelo Brasil);

Nílton Santos - "A Enciclopédia do Futebol" (Defendendo o Botafogo e a Seleção Brasileira (onde foi bicampeão mundial em 1958 e 1962), Nílton Santos ganhou o respeito e a imortalidade com esse apelido que faz juz à sua brilhante carreira); 

Oberdan Cattani - "A Fortaleza Voadora" (Goleiro palmeirense de grande estatura, agilidade e mãos enormes, Oberdan ganhou o apelido devido às suas muitas defesas arrojadas);

Orlando - "O Pingo de Ouro" (Meia-esquerda habilidoso, ganhou a homenagem do jornalista José Araújo, que o elogiou depois de uma partida debaixo de chuva em que marcou 4 gols para o Fluminense contra o Bonsucesso);

Pelé - "O Rei do Futebol", "O Atleta do Século" (Precisa dizer alguma coisa do melhor jogador de todos os tempos? Dispensa comentários);


Pepe - "O Canhão da Vila" (Possuidor de um chute potente na perna esquerda, o atacante santista é o segundo maior artilheiro da história do clube da Vila Belmiro com 405 gols marcados em 750 partidas. Na Seleção Brasileira foram 22 gols);

Rafael Moura - "O He-Man" (O apelido do atacante, hoje no Internacional, veio pela semelhança com o personagem dos desenhos da TV);

Rivellino - "A Patada Atômica", "O Reizinho do Parque" (Jogador de rara técnica, passes e lançamentos precisos e um potente chute na habilidosa perna esquerda, Riva foi destaque na Seleção Brasileira Campeã do Mundo no México, em 1970. É grande ídolo no Corinthians e no Fluminense, clubes onde jogou no Brasil); 

Rob Rensenbrink - "Slangemens", "O Homem Cobra" (Craque daquele time fantástico da Holanda na década de 70, o Carrossel Holandês que encantou o mundo, Rensenbrink ganhou o apelido pelo corpo esguio e as fintas rápidas, desconcertantes e certeiras que dava nos adversários);

Romário - "O Baixinho", "O Gênio da Grande Área" (A baixa estatura não foi empecilho para que o atacante carioca se tornasse um dos melhores goleadores da história do futebol mundial, com inúmeras conquistas de títulos por clubes e seleções, entre elas a de Campeão Mundial na Copa de 1994); 


Ronaldo - "O Fenômeno" (Ganhou a homenagem na Europa, depois de fazer sucesso no Cruzeiro. PSV Eindhoven, Barcelona, Internazionale, Real Madrid e Milan foram os times que ele jogou por lá até voltar para o Brasil e para o Corinthians. Foi Bicampeão Mundial com a Seleção Brasileira, em 1994 e 2002);

Rondinelli - "O Deus da Raça" (Pela sua garra e raça sempre mostrada em campo, o zagueiro do Flamengo ganhou esta homenagem);

Santiago Silva - "El Tanque", "O Tanque" (Atacante uruguaio de pouca habilidade, mas de intenso vigor físico, daí o apelido);

Sebastián Abreu - "El Loco", "O Louco" (Atacante uruguaio que ganhou o apelido pelas brincadeiras malucas que fazia, ainda jovem, com os companheiros de time);

Sócrates - "O Doutor", "O Magrão" (A estatura alta e esguia lhe rendeu o apelido de Magrão. O diploma de médico, o de Doutor. Mas a fama mesmo veio do excelente futebol jogado pelo meio-campista que, principalmente com a camisa do Corinthians e da Seleção Brasileira, angariou o respeito e a idolatria de milhões de apaixonados pelo futebol. Foi um dos líderes da Democracia Corintiana, um marco na história do futebol brasileiro, em plena época da Ditadura Militar);

Stanley Matthews - "The Wizard of the Dribble", "O Mago do Drible" (O lendário ponta-direita inglês que deixou de jogar bola aos 50 anos de idade, ganhou o apelido de Mago do Drible pela sua habilidade e velocidade incríveis. Ganhou o título de "Sir" das mãos da Rainha Elizabeth);


Telê Santana - "O Fio de Esperança" (O corpo franzino, de quando defendia o Fluminense, levou a imprensa a assim apelidá-lo. O ponta-direita Telê, com muita técnica e habilidade, faria sucesso não só como jogador, mas se tornaria um dos mais celebrados treinadores da história do futebol brasileiro);

Tostão - "O Mineirinho de Ouro" (Craque do famoso time do Cruzeiro nos anos 60, o atacante Tostão também foi destaque da Seleção Brasileira Campeã do Mundo em 1970, o que lhe garantiu o merecido apelido);

Washington - "O Coração Valente" (O atacante artilheiro ganhou notoriedade pelos seus muitos gols e pela determinação e coragem de retornar aos gramados após um grave problema cardíaco);

Zico - "O Galinho de Quintino" (Um dos maiores craques do futebol brasileiro, artilheiro de várias competições, ganhador de inúmeros títulos, ídolo do Flamengo e da Seleção Brasileira, Zico é um exemplo de atuação tanto nos campos quanto na vida pessoal e profissional. Foi um dos líderes da maravilhosa Seleção Brasileira de Telê Santana na Copa do Mundo de 1982);

Zizinho - "O Mestre Ziza" (Zizinho foi o maior ídolo do Flamengo antes da Era Zico, com seu futebol de extrema qualidade que influenciou até o Rei Pelé, que o idolatrava. Foi o melhor jogador do Brasil na Copa de 1950).


Um grande abraço espinosense.

1162 - Os talentos musicais das ruas

É muito comum ver, na história da música, artistas de pouco talento fazerem um estrondoso sucesso. Isso se deve às jogadas de marketing da indústria musical que abrem o caminho do sucesso para alguns menos dadivados com o talento, por força do famoso e maldito "jabá" e talvez devido a um rostinho bonito ou coisa parecida. Mas o que acontece normalmente com essas figuras é que em pouco tempo elas desaparecem tão rapidamente como chegaram ao estrelato. Sem a verdadeira arte, não há sustentação.
Na contramão dessa tendência, infelizmente, muitos artistas de enorme talento se perdem na estrada pela falta de oportunidades e de apoio. Isso pode ser observado pelas ruas e bares das grandes cidades, com apresentações de excelente qualidade de desconhecidos músicos e cantores. 
Este que aparece no vídeo abaixo é Carlos Cobain, artista de rua, em uma performance visceral da música "Black", um dos clássicos do Pearl Jam.
Um grande abraço espinosense.