Espinosa, meu éden

Espinosa, meu éden

sexta-feira, 11 de julho de 2014

1010 - Alemanha ou Argentina: quem levantará a taça da Copa do Mundo no Brasil?

Ainda nem terminou mas já está deixando muitas saudades. É uma pena que a Copa do Mundo passe assim tão rapidamente, deixando uma sensação de que poderia demorar mais um pouquinho. Mas a partida final tão aguardada, a decisão tão desejada, está a apenas algumas horas de acontecer e infelizmente o nosso time não estará presente, como todo o país esperava. Uma atuação completamente desestruturada e inexplicável nos tirou a chance de brigar por mais uma conquista e chegar ao hexacampeonato. Não deu, paciência! Daqui a quatro anos teremos outra chance (isso se passarmos pelas Eliminatórias).
As tradicionais favoritas ao título, Alemanha e Argentina, se confrontarão em busca da consagração neste domingo, às 16 horas, no Estádio do Maracanã, em uma situação de desempate. A Argentina bateu a Alemanha na Copa de 1986 por 3 x 2 e levantou a taça. A Alemanha deu o troco em 1990, ao vencer por 1 x 0, com um gol de pênalti meio duvidoso. Quem ganhar mais esta, passa à frente. A história registra ainda mais quatro confrontos dos gigantes do futebol em Copas. O primeiro aconteceu na Copa de 1958 e a Alemanha ganhou por 3 x 1. Na Copa do Mundo de 1966, um empate sem gols. Em 2006, depois de um empate em 1 x 1, a decisão foi nos pênaltis: Alemanha 4 x 2 Argentina. Na Copa de 2010, uma goleada alemã para cima dos argentinos, 4 x 0.



Para este domingo, dia da extraordinária final, vejo a Alemanha com mais chances de vencer e chegar ao seu quarto título mundial. A Argentina tem um bom time e a presença inigualável do gênio Lionel Messi, mas durante todo o torneio apresentou um futebol inconstante e sem muita inspiração. A Alemanha, ao contrário, possui um grupo de jogadores excepcionais, com muito talento, força e obediência tática e com um desempenho coletivo elogiável. No futebol, contudo, favoritismo não conta muito e qualquer resultado é absolutamente normal, ainda mais entre duas potências mundiais do futebol. Eu, particularmente, estarei contente com a vitória de qualquer um dos dois. Se a Alemanha vencer, será a confirmação da vitória do melhor time da competição, o que reúne os melhores jogadores e que apresentou o mais bonito e eficiente futebol. Se a Argentina ganhar, será a consagração de um time mediano e batalhador, capitaneado e impulsionado pela genialidade de um pequeno gigante da arte de praticar o futebol, Lionel Messi. Vamos aguardar os acontecimentos.





Já que a Copa está quase terminada, vou cometer a ousadia de escalar a minha seleção dos melhores jogadores da competição. No gol, o brilhante Neuer (Alemanha). Nas laterais, Lahm (Alemanha) e Kuyt (Holanda). Na zaga, Hummels (Alemanha) e Vlaar (Holanda). No meio campo escolhi Mascherano (Argentina), James Rodríguez (Colômbia), Messi (Argentina) e Neymar (Brasil). Para finalizar as assistências desse mágico meio campo, escalo Müller (Alemanha) e Robben (Holanda). Então ficou assim: Alemanha (4 jogadores), Argentina (2), Holanda (3), Colômbia e Brasil (1 cada).

Goleiro: Manuel Neuer (Alemanha)
Lateral direito: Philip Lahm (Alemanha)
Zagueiro direito: Mats Hummels (Alemanha)
Zagueiro esquerdo: Ron Vlaar (Holanda)
Lateral esquerdo: Dirk Kuyt (Holanda)
Volante: Javier Mascherano (Argentina)
Meia: James Rodriguez (Colômbia)
Meia: Lionel Messi (Argentina)
Meia: Neymar (Brasil)
Atacante: Thomas Müller (Alemanha)
Atacante: Arjen Robben (Holanda)

A FIFA divulgou os candidatos às suas premiações. No prêmio Bola de Ouro Adidas, que premia o melhor jogador, estão concorrendo Messi, Di Maria e Mascherano (Argentina), Neymar (brasil), James Rodríguez (Colômbia), Robben (Holanda) e Hummels, Kroos, Lahm e Müller (Alemanha). No prêmio Luva de Ouro Adidas, que premia o melhor goleiro, concorrem Navas (Costa Rica), Neuer (Alemanha) e Romero (Argentina). No prêmio de Jogador Jovem Hyundai, que premia a revelação, podem ganhar Pogba (França), Depay (Holanda) e Varane (França). E o artilheiro pode ser James Rodríguez, que já fez seis gols; Müller, que tem cinco e ainda joga a final; e Messi, que marcou quatro e tem ainda a participação confirmada na grande final. É esperar para ver o que vai dar.



A Copa do Mundo no Brasil chega ao fim com muito a comemorar. Veja algumas das razões:
  • Bom futebol geral, em especial o apresentado pelas surpresas Argélia e Costa Rica;
  • Jogos espetaculares, emocionantes, muitos decididos nos minutos finais;
  • Excelente índice de gols marcados, com média de 2,7 por partida;
  • 5 gols contra foram anotados;
  • 11 gols de pênalti foram marcados;
  • Atuações espetaculares dos goleiros;
  • Belos gols, com destaque para o de Van Persie e o de James Rodríguez;
  • Média de cartões amarelos de 2,8 por jogo (Copa 2010 - 3,8);
  • Média de cartões vermelhos de 0,2 por jogo (Copa 2010 - 0,3);
  • Em 62 partidas disputadas, oito goleiros foram escolhidos como o melhor jogador em campo e receberam o Prêmio Craque do Jogo Budweiser: Navas (Costa Rica - 3 vezes); Howard (Estados Unidos - 2 vezes); Ochoa (México - 2 vezes); Rais (Argélia - 1 vez); Júlio César (Brasil - 1 vez); Romero (Argentina - 1 vez); Dominguez (Equador - 1 vez) e Buffon (Itália - 1 vez);
  • Entre os outros jogadores, quem mais foi escolhido o craque do jogo foram Messi (Argentina -  4 vezes); James Rodríguez (Colômbia - 3 vezes) e Neymar (Brasil), Robben (Holanda), Müller (Alemanha), Slimani (Argélia) e Shaqiri (Suíça) 2 vezes;
  • Utilização pela primeira vez do sistema de verificação sobre a entrada ou não da bola no gol;
  • Quebra do recorde de mais gols marcados em copas, com o 16º gol de Miroslav Klose (Alemanha);
  • A emoção solta no canto à capela do hino pelos torcedores brasileiros e de outras seleções;
  • Sem falar na alegria e na confraternização entre milhares de torcedores de todo o mundo que foram extremamente bem acolhidos em nossa terra.
Nada no mundo funciona perfeitamente e não seria diferente na Copa no Brasil. Veja aqui algumas coisas que não foram legais:

  • A vexatória derrota do Brasil para a Alemanha pelo inacreditável placar de 7 x 1 jamais será esquecida;
  • A eliminação precoce da então campeã Espanha, uma das maiores favoritas ao título;
  • A não participação de alguns grandes craques empobreceu um pouco a competição, casos de Radamel Falcão (Colômbia), Franck Ribéry (França), Ilkay Gündögan (Alemanha) e Marco Reus (Alemanha);
  • A atuação apagada de grandes craques como Cristiano Ronaldo (Portugal), Andrés Iniesta (Espanha), Iker Casillas (Espanha), Wayne Rooney (Inglaterra) e Mario Balotelli (Itália);
  • A ação criminosa de bandidos na compra e venda de ingressos, com envolvimento de pessoal da FIFA;
  • Atuações desastrosas de alguns árbitros, em especial do japonês Yuichi Nishimura e do espanhol Carlos Velasco Carballo. O primeiro marcou um pênalti inexistente em Fred no jogo contra a Croácia. O segundo não coibiu a violência e permitiu a violenta contusão de Neymar na partida contra a Colômbia;
  • A atitude desorientada do atacante Luís Suárez (Uruguai) mordendo o zagueiro Giorgio Chiellini (Itália);
  • As duas invasões de campo ocorridas na Copa, de um alemão e de um italiano, dois idiotas;
  • As vaias da torcida brasileira ao hino do Chile, uma insensatez lamentável;
  • As vaias e os pesados xingamentos contra a presidente Dilma, uma vergonha nacional.

Lembrando que amanhã, no sábado, teremos a disputa do terceiro lugar entre Brasil e Holanda, que não desperta tanta motivação e atenção do torcedor brasileiro, que anda muito ressabiado depois daquela avalanche de gols da poderosa Alemanha. Neste jogo também é difícil antecipar um prognóstico, pois qualquer resultado é possível, até uma outra goleada. Então, nada de previsões.
Um grande abraço espinosense e viva a Copa maravilhosa do Brasil!

1009 - Destinos: Portugal, China e o sucesso. Este é o destino da nossa atleta Ana Patrícia Ramos no vôlei de praia

Ninguém jamais saberá explicar os caminhos que o destino descortina para nossas vidas. Alguns resultam em dor e tristeza, outros em brilho, alegria e felicidade. Assim é a vida, um mistério profundo e indecifrável. Assim é a surpreendente caminhada da jovem atleta espinosense Ana Patrícia Ramos que, em pouco mais de um ano, passou de atleta amadora de handebol a integrante da Seleção Brasileira de Vôlei de Praia Sub-19. 
Descoberta pelo delegado de esportes Augusto, que a indicou ao competente treinador de voleibol Giuliano Sucupira, durante os Jogos Escolares de Minas Gerais em 2013, jogando handebol, ela foi convidada a trocar de esporte e se dedicar ao vôlei de praia, onde se destacou e chegou à Seleção Brasileira.
Com sua altura privilegiada nos seus 16 anos de idade, 1,93 m, Ana Patrícia é uma das grandes promessas do vôlei de praia brasileiro, o que enche de orgulho não só seus pais João Batista Ramos e Eugência Dolores, bem como todos nós espinosenses.
Nos próximos dias, Ana Patrícia estará viajando para a Europa, especificamente para Porto, em Portugal, onde disputará o Campeonato Mundial Sub-19 que será realizado entre 29 de julho e 03 de agosto. Após esta competição, ela e a parceira Paula Moniz Hoffman viajarão para o Japão onde passarão por um processo de climatização, em preparação para a disputa dos Jogos da Juventude que serão realizados na China.
Nestes dias, gozando uma pequena folga antes da viagem ao exterior, ela está em Espinosa ao lado da família e dos amigos, matando a saudade.
À Ana Patrícia, os nossos desejos de que a sua carreira seja um sucesso completo e sua vida repleta de felicidade e que o seu exemplo possa motivar centenas de outros jovens conterrâneos seus para a prática do esporte e a trilha do caminho do bem. Boa sorte e parabéns, garota! Sempre estaremos torcendo por você e pelo seu sucesso. Fique com Deus e boa viagem!