Espinosa, meu éden

Espinosa, meu éden

sexta-feira, 27 de junho de 2014

1000 - O glorioso Time dos Barrigudos de Espinosa

Não tive a oportunidade de vê-los em ação, infelizmente, mas fico imaginando como teria sido bom poder estar presente e assisti-los jogando futebol pelos campos de terra batida de Espinosa. Refiro-me ao chamado Time dos Barrigudos, objeto da preciosa fotografia abaixo publicada por Ricardo Coelho no Facebook, de quem tomei posse sem pedir sequer permissão. 
Depois de um demorado exame dos integrantes da foto, não compreendi a razão do nome do time, posto que o que se pode notar é que apenas Luiz Ribeiro, Yeyé Antunes e Quincão parecem ter uma barriguinha mais saliente, nada demais, entretanto. 
O que me deixa contente é que tive a felicidade de conhecer e conviver com alguns desses importantes personagens da história de Espinosa. Do José Gomes Júnior, o Zequinha, tenho enorme carinho e amizade. Luiz Ribeiro, meu companheiro torcedor fanático do Atlético. Quincão, nosso eterno árbitro, motorista e parceiro nos torneios de AABB disputados pelos caminhos de Minas Gerais. Filuca, meu amigo e profissional de mão cheia na marcenaria. Mateus Salviola, meu eterno chefe, saudoso líder do nosso Cruzeirinho por tantos anos e que nos levou a Belo Horizonte para jogar contra os juvenis do Cruzeiro, um acontecimento inesquecível na minha vida. Pedro Fedegoso, Tozinho e Quinquinha, quem não os conhece?
Uma fotografia desta é um tesouro para aqueles que, como eu, gostam da história de Espinosa, das suas instituições e do seu povo alegre e acolhedor.
Para os mais jovens, eis aqui a relação completa dos integrantes da fotografia: José Gomes Júnior (Zequinha), Luiz Ribeiro, Yeyé Antunes, Valdo, Quincão, Salvador, Filuca e Pedro Fedegoso (em pé); Tifura, Tozinho, Coriolano Antunes (Cori), Mateus Salviola e Quinquinha (agachados).
Com imenso prazer chego à milésima postagem no nosso blog, um número para mim expressivo e gratificante, e mais uma vez quero agradecer ao Zé Lúcio pela motivação e a todos vocês que passam por este espaço pelo apoio e incentivo.
Um grande abraço espinosense.

  

999 - Encantos do meu quintal

Não importam o tamanho, a diversidade, a beleza, a localização e a estrutura. Essencial é que lá exista vida e que lhe dê aquela sensação gostosa de prazer e aconchego cada vez que você vislumbra a beleza do seu interior. Este é o valor maior de um quintal. Mesmo para quem mora em apartamento, não custa arrumar um cantinho para instalar pelo menos um arremedo de um quintal, uma plantinha que seja.
Um quintal é um local propício à paz, ao encontro, à introspecção, à meditação, à contemplação, à leitura, à descoberta do mundo mágico dissimulado à nossa volta, à festa, à confraternização, ao cuidado com a vida, quem sabe da conexão com Deus. Não podem faltar plantas, flores, o verde da Natureza, o calor do sol, a dádiva da chuva, o soprar do vento e o canto dos pássaros.    
Falando sobre quintal, lembrei-me de uma historinha sobre humildade e que fala um pouco do quintal de cada um, em uma mensagem muito bonita que talvez vocês até já conheçam. É bem assim:

Um dia um pai de família rica levou seu filho em uma viagem pelo interior do país com a finalidade de mostrar ao seu filho como as pessoas pobres viviam, para que ele pudesse ser grato por sua riqueza. Então, passaram alguns dias e noites em um sítio de uma família muito pobre. 
Em seu retorno da viagem, o pai perguntou ao filho: "Como foi a viagem?"
"Foi ótima, papai."
"Você viu como as pessoas pobres podem ser?" Perguntou o pai.
"Oh sim", disse o filho.
"Então o que você aprendeu com a viagem?", perguntou o pai.
O filho respondeu: "Eu vi que nós temos um cachorro e eles têm quatro."
"Nós temos uma piscina que alcança o meio do nosso jardim e eles têm um riacho que não tem fim."
"Nós temos luminárias importadas em nosso jardim e eles têm as estrelas à noite."
"Nosso quintal vai até o jardim da frente e eles têm todo o horizonte."
"Nós temos um pequeno pedaço de terra para viver e eles têm campos que vão além das nossas vistas."
"Temos funcionários que nos servem, mas eles servem os outros."
"Nós compramos a nossa comida, mas eles cultivam a deles."
"Nós temos muros ao redor de nossa propriedade para nos proteger, eles têm amigos para protegê-los."
Como o pai do menino ficara mudo, ouvindo aquilo tudo, seu filho acrescentou: "Pai, obrigado por me mostrar o quanto nós somos pobres."

Serve como aprendizado para a vida, na adoção de uma relação de humildade para com os nossos irmãos. Que saibamos conviver em paz, respeito e harmonia com todos ao nosso redor.
Um grande abraço espinosense.