Espinosa, meu éden

Espinosa, meu éden

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

835 - Você já ouviu o som de Cat Stevens?

Ele mudou radicalmente toda a sua história. Deixou para trás o imenso sucesso que conquistou para se tornar um novo ser em busca de novos rumos e respostas às suas inquietações. As principais metas: ajudar o próximo e se aproximar de Deus. Assim é a história da vida de Steven Demetre Georgiou, o cantor e compositor Cat Stevens. Ou melhor, o atual senhor Yusuf Islam, depois da sua conversão ao Islamismo no ano de 1977.
Cat, ou Yusuf, nasceu em Londres, Inglaterra, em 21 de julho de 1948, de pai greco-cipriota e mãe sueca. Ganhou a sua primeira guitarra aos 15 anos e daí em diante não parou mais de criar lindas e expressivas canções que embalaram várias gerações.
Depois de uma carreira de estrondoso sucesso na música nos anos 60 e 70, que resultou na venda de mais de 40 milhões de discos, Cat Stevens resolveu abandonar tudo e se dedicar a atividades espirituais e beneficentes, trabalhando em prol dos órfãos de conflitos violentos do mundo, para consternação e perplexidade de milhões de fãs. O seu constante questionamento das coisas, a descoberta de uma nova maneira de sentir a música em Marrakesh, no Marrocos, e uma situação de quase morte por afogamento na praia de Malibu foram alguns dos motivos para que ocorresse tamanha transformação em sua vida.
Já como Yusuf, fundou três escolas muçulmanas em Londres e criou o seu próprio selo fonográfico, "Ya Records", pelo qual já produziu dez discos de música religiosa e espiritual. Em 2005 lançou a música "Indian Ocean", para arrecadar fundos em favor das crianças órfãs da Indonésia, após a tragédia do tsunami que varreu aquele país. Em 2009, gravou uma música de George Harrison chamada "The Day the World Gets Round", e doou todo o dinheiro arrecadado para as pessoas vítimas da guerra na Faixa de Gaza. Criou ainda a organização sem fins lucrativos, "Small Kindness", reconhecida pela ONU e que presta ajuda aos órfãos de conflitos como os do Kosovo, Iraque e Bósnia. Participou do concerto beneficente de Nelson Mandela em 2003, na cidade do Cabo, e do concerto no Royal Albert Hall, em 2004, em favor das Nações Unidas.
Sua atuação com o trabalho humanitário e em busca de melhor compreensão entre as culturas islâmica e ocidental lhe rendeu alguns prêmios, como o Prêmio Social Mundial em 2003 e o "Man for Peace" em 2004, homenagem feita por uma comissão de laureados com o Nobel da Paz.


 
Suas canções inspiradoras, muitas delas explorando os caminhos da paz e da compreensão universal, são de rara beleza melódica, com sua característica voz suave e intimista.
Depois de 30 anos longe dos estúdios, ele voltou a produzir um álbum, "An Other Cup", lançado no final de 2006, bastante aclamado pela crítica e que, coincidentemente, chegou na época do 40º aniversário de seu primeiro disco, "I Love My Dog", de novembro de 1966.
Se você ainda não conhece o trabalho brilhante de Cat Stevens, ou Yusuf Islam, não deixe de ouvir a sua extensa relação de grandes composições. Você não irá se arrepender, pois as suas canções continuam atualíssimas e infinitamente belas. Veja abaixo duas apresentações suas, em fases diferentes, com a linda música "Father and Son".
Um grande abraço espinosense.
 



834 - Jamais subestime alguém pela aparência...

Muita gente quebra a cara quando subestima as pessoas apenas pela aparência. Já escutei muitas histórias de gente que perdeu negócios, clientes, passou vergonha e se deu mal ao tratar de maneira humilhante pessoas que aparentavam não ter intelecto nem posses. A partir desta ideia, a empresa americana Pepsi lançou uma série de comerciais de saborosa criatividade, com a presença do astro da NBA Kyrie Irving, armador australiano de 21 anos da equipe do Cleveland Cavaliers, atuando como o personagem Uncle Drew (Tio Drew). Interessante saber que a série foi escrita e dirigida pelo próprio Irving, um jovem e talentoso jogador de basquete.
A campanha publicitária da Pepsi Max destaca a surpresa do público que assiste a uma partida de basquete em um parque americano quando o "velho" Tio Drew aparece para jogar um pouquinho. Depois de muitos gestos irônicos da galera ao ver a entrada do velhinho na quadra, eis que tudo muda de figura após algum tempinho e algumas jogadas espetaculares protagonizadas pelo desconhecido senhor. São três capítulos, com histórias diferentes para disseminar a mesma ideia. Muito legal mesmo!
Um grande abraço espinosense.