Espinosa, meu éden

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quinta-feira, 22 de agosto de 2013

770 - Catopês, Marujos e Caboclinhos nas festas de agosto em Montes Claros

São 174 anos de história nas ruas de Montes Claros, esbanjando fôlego, alegria e apego às tradições, sob as muitas fitas coloridas espalhadas por todo canto. Assim em mais um ano, a força da cultura popular invadiu as ruas e praças da cidade para confirmar a dedicação e a fé inabalável de um povo humilde e trabalhador, que jamais deixa desaparecer as suas crenças e tradições.
A Praça Doutor Santos, da Matriz, esteve lotada para receber a população, com as suas tradicionais barraquinhas recheadas de comidas e bebidas. Tinha um pouco de tudo: pastéis variados, beiju, vaca atolada, churrasco, feijão tropeiro e, claro, o famoso arroz de pequi norte-mineiro. As atrações musicais neste ano se resumiram a artistas locais, sem destaques de nome. Mas os grandes protagonistas da festa são mesmos os Catopês, Marujos e Caboclinhos, que vestidos com as suas roupas coloridas e tocando os seus instrumentos musicais, perpetuam, com a renovação constante do seu pessoal, as suas tradições centenárias. A eles, o nosso respeito e admiração.
Abaixo, algumas imagens dos palcos da festa, dos festeiros e de alguns quadros retratando os catopês, do artista plástico Afonso Teixeira, que estiveram expostos no Centro Cultural Hermes de Paula. Espero que gostem.
Um grande abraço espinosense.























 

769 - O adeus da velha Kombi

Um dos mais famosos personagens da indústria automobilística brasileira em todos os tempos está deixando a cena depois de 56 anos de bons serviços prestados a milhões de empresas e pessoas por todo o país. A perua Kombi, fabricada desde setembro de 1957 no Brasil pela montadora alemã Volkswagen, terá as suas últimas unidades lançadas com o título de Last Edition (Última Edição). Serão apenas 600 unidades desta edição especial de despedida, todas contendo uma plaquinha numerada, com a cor azul clara na parte inferior e branca no teto e nas colunas das janelas, cortinas nas janelas laterais e traseira, bancos com forração em vinil com faixas brancas e azuis e adesivos com a inscrição "56 anos Kombi Last Edition" nas laterais e na traseira. O motor é o mesmo 1.4 Total Flex. Os pneus contam com a bonita faixa branca, mesma cor das rodas.
Essa versão derradeira e especial será bem mais cara que o valor normal do utilitário tradicional mais vendido no país que custa atualmente R$ 46.740,00. Quem quiser levar para casa esse ícone da indústria automotiva brasileira terá que desembolsar R$ 85.000,00.
Uma curiosidade que descobri ao pesquisar na Internet foi que  o nome Kombi é uma abreviação, adotada no Brasil, para o termo em alemão Kombinationsfahrzeug, que em português significa “veículo combinado” ou “combinação do espaço para carga e passeio”. Aprendi mais uma.
Por não ter condições técnicas na estrutura para receber airbags e freios ABS, itens de segurança que a partir de janeiro de 2014 serão obrigatórios em todos os veículos brasileiros zero quilômetro, a Kombi terá que encerrar a sua longa e importante história de vida. Vai deixar saudades.
Um grande abraço espinosense.








 

768 - "Vendo ou Alugo", um filme super divertido

No verdadeiro "boom" dos filmes de comédia atualmente acontecendo no Brasil, saltam aos olhos as produções de boa qualidade que estão em cartaz nos cinemas do país.
Entre as muitas opções de escolha para o seu divertimento, está a produção "Vendo ou Alugo". Lançado em 9 de agosto, o longa-metragem dirigido pela cineasta Betse de Paula trata das dificuldades financeiras de uma outrora aristocrática e endinheirada família carioca, formada por quatro mulheres de gerações distintas, Maria Alice (Marieta Severo), que vive com a mãe Maria Eudóxia (Nathália Timberg), a filha Baby (Sílvia Buarque) e a neta Madu (Beatriz Morgana), que vivem em um casarão decadente no bairro do Leme, logo na entrada de uma favela.
O filme mostra com competência a interessante mistura entre os vários personagens de todas as condições sociais, oriundos do morro e do asfalto, em um cenário de incrível divertimento. Não espere um filme em que você dará grandes gargalhadas. Não, o que se pode extrair deste filme é uma visão muito interessante do panorama urbano carioca, com suas características únicas de convivência entre ricos e pobres vivendo ali bem pertinho uns dos outros, ou ainda um retrato irônico de uma família em crise, mas com muito divertimento e a grata percepção de algumas boas atuações, em especial de Marieta Severo, como Maria Alice, e do André Mattos, como o pastor.
Participam também do filme os atores Marcos Palmeira (Jorge), Pedro Monteiro (Júlio), Carmem Verônica (Dagmar), Maria Assunção (Graça), Nicola Lama (Manoel),  Ilka Soares (Clotilde), Daisy Lúcidi (Kita), Juan Paiva (Coisa Ruim), Analu Prestes (Corretora de imóveis) e Antônio Pitanga (Seu Capô). Vale a pena ver!
Um grande abraço espinosense.