Espinosa, meu éden

Espinosa, meu éden

quarta-feira, 1 de maio de 2013

703 - O poder das vozes: conheça o som do Rockapella

A história da música tem seus ciclos de novidades e de sucesso. Hoje em dia é raro encontrar por aí conjuntos vocais à capela, como muito se via nos anos dourados da Gravadora Motown, nos anos 50 e 60, nos Estados Unidos. "A cappella" é uma expressão de origem italiana que designa a música vocal produzida sem acompanhamento de instrumentos. O canto "a cappella" tem suas origens na prática do canto gregoriano, executado apenas pelas vozes dos monges e dos clérigos.
Mas um dia desses descobri um grupo vocal de altíssimo nível que interpreta grandes sucessos da música apenas com as suas expressivas qualidades com a voz. Com o nome de Rockapella, uma mistura de rock com capella, o grupo foi formado no ano de 1986 na cidade de Nova Iorque. Atualmente são integrantes Scott Leonard (desde 1991, Alto tenor), Jeff Thacher (1993, Percussionista vocal), George Baldi III (2002, Baixo), John K. Brown (2004, Tenor) e Steven Dorian (2010, Tenor).  Outros artistas que já fizeram parte do grupo foram David Stix (1986-1987), Charlie Evett (1987-1988), Steve Keyes (1986-1991), Sean Altman (1986-1997), Barry Carl (1988-2002), Elliott Kerman (1986-2004) e Kevin Wright (1997-2009).
Eles se aventuraram pelos clássicos do rock, apenas utilizando os seus grandes dotes vocais. E lá estão Nirvana, Red Hot Chili Peppers, Beatles e Michael Jackson, por exemplo, sem qualquer instrumento musical, apenas o talento e a criatividade dos integrantes do Rockapella a emitir os sons.
Algumas pessoas até custam a acreditar que todos aqueles sons de percussão são criados apenas com o uso da voz. Realmente muito interessante. Para que vocês conheçam o talento desses caras, aí vão alguns vídeos com suas performances.
Um grande abraço espinosense.

702 - Chegou a hora de a onça beber água...

Se na Champions League (ou Liga dos Campeões, como queiram) já estão definidos os times que irão decidir o título da competição, com a confirmação de uma inédita final alemã, entre Bayern de Munique e Borussia Dortmund, na Copa Libertadores está apenas começando a fase dos mata-matas. 
Conforme as velhas expressões do criativo povo brasileiro, chegou "a hora de a onça beber água", ou "a hora do vamos ver", ou "a hora da verdade", ou "a hora em que o bicho vai pegar", ou " a hora que a cobra vai fumar" ou ainda "a hora de saber quem tem mais garrafas vazias para vender". Tudo isso aí para exaltar esse momento de definição e muita emoção para o Atlético na disputa do torneio continental. É prosseguir adiante ou ficar pelo caminho, jogando por terra o sonho de milhões de torcedores apaixonados e ansiosos por uma conquista memorável.
Olhando simplesmente pelo lado matemático da coisa, não poderia ser mais fácil esta conquista. São apenas e tão somente quatro adversários até o momento mágico de levantar a taça e ganhar a América. Apenas oito partidas. E nem precisa ganhar todas elas. No extremo, basta empatar todas fazendo mais gols que o adversário fora de casa. Assim é o regulamento e o difícil (ou fácil) caminho para ser campeão do continente e disputar o título de campeão mundial no final do ano.
Na próxima quinta-feira, dia 2 de maio, o Atlético terá pela frente uma pedreira, o São Paulo, por três vezes campeão da Copa Libertadores da América, em 1992, 1993 e 2005, e campeão do Mundial de Clubes da Fifa em 2005. Mas para quem quer ser campeão não se pode temer nenhum adversário, já que todos os que se classificaram são mais ou tão capacitados e competentes. É o momento de utilizar todo o arsenal de jogadas, toda a qualidade técnica, toda a determinação tática e, principalmente, a entrega total na partida, com a liberação de toda aquela garra que sempre foi característica do jogador atleticano. A torcida perdoa tudo, menos a falta de comprometimento e raça em campo, na defesa da gloriosa camisa listrada em preto e branco.
O que tiver de ser, será. E só os deuses dos estádios é que sabem o que irá acontecer nessas verdadeiras batalhas esportivas recheadas de sofrimento e emoção, que ainda vão deixar mais enlouquecidos os corações já malucos dos atleticanos.
Espero que o Atlético possa apresentar aquele futebol encantador da primeira fase e possa vencer essa disputa com o tricolor paulista para se classificar para a próxima fase, das quartas-de-final, encurtando o duro caminho para a glória. Vamos torcer!
Um grande abraço espinosense.
 

701 - Um verdadeiro nocaute

Knockout, ou nocaute, como quiserem. É o que se viu nos dois confrontos entre o poderoso esquadrão do Bayern de Munique e o espetacular time do Barcelona de Messi, Xavi e Iniesta. Nenhuma dúvida sobre a incrível superioridade do time alemão sobre a equipe catalã nestes dois jogos decisivos das semifinais da Liga dos Campeões da Europa. 
O que se vê claramente é que, atualmente, o Bayern é muito superior ao Barça e conseguiu com méritos indiscutíveis a classificação para a grande final que acontecerá no dia 25 de maio, no portentoso Estádio de Wembley, contra outro qualificado representante do futebol alemão, o Borussia Dortmund.
O profundo conhecedor de futebol não terá sentido nenhuma surpresa em acompanhar a derrocada da outrora imbatível equipe catalã do Barcelona, que continua sendo um timaço, mas que nos últimos jogos, talvez sentindo a falta de zagueiros e da imprescindível presença do melhor jogador do mundo, Messi, teve o seu poderio seriamente diminuído. Do lado contrário, entretanto, pode-se perceber as brilhantes atuações do time alemão do Bayern, que fatalmente será o campeão da Champions League, se continuar a apresentar esse futebol de alto nível técnico e de competição montado pelo treinador Jupp Heynckes e que conta com jogadores excepcionais como Franck Ribery, Manuel Neuer, Bastian Schweinsteiger, Thomas Müller e Arjen Robben.
Depois de massacrar o Barcelona em casa, no belíssimo Allianz Arena, por 4 x 0, o Bayern não tomou conhecimento da força do Barcelona e enfiou 3 x 0 no rival em sua própria casa, no Camp Nou, nesta quarta-feira, com gols de Robben, Piqué (contra) e Thomas Müller.
Esta será a quarta vez que dois times do mesmo país disputam o título da Champions League. Em 2000, o Real Madrid venceu o Valencia. O Milan bateu o Juventus, em 2003. E em 2008, o Manchester United foi mais forte que o Chelsea e faturou o título.
O Borussia Dortmund já conquistou um título da Liga dos Campeões, em 1997, quando venceu a equipe italiana do Juventus. O Bayern já venceu o torneio mais importante da Europa por quatro vezes: em 1974 venceu o Atlético de Madrid, em 1975 venceu o Leeds United, em 1976 venceu o Saint-Etienne e em 2001 ganhou do Valencia. É a chance de conquistar o quinto título. Eu não tenho dúvidas de que assim será.
Um grande abraço espinosense.