Espinosa, meu éden

Espinosa, meu éden

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

603 - Encontro de amigos para homenagear o craque Roberto "Pé-Duro" Martins

Aproveitando as comemorações do Natal em Espinosa, quando muitos espinosenses espalhados pelo mundo retornam à cidade para reencontrar os familiares, a Associação Atlética Banco do Brasil promoveu uma partida de futebol society entre os atletas masters do Realmatismo Futebol e Cerveja e do 9 de Março Esporte Clube. O evento aconteceu no sábado pela manhã no Campo Society Izaías Mariano Mendes e, além da disputa esportiva amistosa, foi prestada uma pequena homenagem a Roberto "Pé-Duro" Martins, um dos maiores craques da história do futebol espinosense. Pé-Duro se destacou no cenário esportivo espinosense pela sua capacidade técnica, pela sua grande categoria com a bola nos pés e pela grande vontade de vencer.
Antes do início da partida, todos os participantes se reuniram em campo, quando foi feita a entrega de uma placa em homenagem a Pé-Duro, pelo seu velho companheiro de futebol do Espinosense Esporte Clube, Ildefonso Castro. Depois de algumas palavras do orador, da leitura do texto constante da placa por Fonso e de uma breve declaração do homenageado, todos puderam cumprimentá-lo e eternizar aquele momento em fotografias.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

REALMATISMO: Robinho, Pé-Duro, Zinho, Eustáquio e Ricardo;
Rubens, Walter, Célio e Fonso

9 DE MARÇO: Herivélton, Pé-Duro, João Carlos, Marquinhos, Rogerinho
e Rildo; Joaquim, Naneza, Marquinhos do Hospital e Ricardinho
O jogo se iniciou logo em seguida, debaixo de um sol escaldante, que comprometeu um pouco o desempenho dos já veteranos jogadores, mas sem impedir a disputa acirrada, a realização de ótimas jogadas, lances de rara beleza e muitos gols. O Realmatismo, mesmo com os desfalques de Mílton Barbosa, Waguinho Barateiro e Galego, foi mais eficiente e venceu a partida pelo placar de 6 x 4, com gols de Eustáquio (quatro gols), Walter e Rubens. Pelo 9 de Março marcaram Ricardinho, Naneza, Marquinhos do Hospital e Joaquim.

Para completar o festivo reencontro de velhos amigos amantes do futebol, houve uma animada confraternização com muita carne assada e cerveja gelada que se estendeu por todo o dia, só terminando à noitinha. Quero agradecer a Ito, funcionário da AABB, pelo grande empenho em organizar o encontro. Agradecimentos também a Orlando da AABB, ao "fotógrafo" Bila, ao "camera-man" Jean e ao "comentarista" Lelo pelo importante apoio ao evento. Valeu, rapaziada!
Confiram vídeos e fotografias do evento logo abaixo.
Realmatismo: Ricardo, Fonso, Zinho, Walter, Eustáquio, Célio, Rubens e Robinho.
9 de Março: Rildo, Marquinhos, João Carlos, Naneza, Herivélton, Joaquim, Marquinhos do Hospital, Ricardinho e Rogerinho.
Um grande abraço espinosense.

602 - O justiceiro Tex Willer

O universo mágico das histórias em quadrinhos tem uma importância especial na minha formação educacional. Desde muito criança fui um inveterado leitor das revistinhas em quadrinhos, adquiridas na banca de Sêo Zezinho Oliva com os poucos recursos que me caíam nas mãos. Usava todo o dinheirinho que ganhava para comprar revistas, ao invés de gastá-lo com doces, balas ou refrigerantes. Jamais me arrependi. As tais viagens virtuais de hoje em dia, com o uso da tecnologia, eu já as fazia com a leitura das minhas revistas em quadrinhos. E eram muitas histórias, de todos os tipos, com personagens os mais diversos. Do biliardário Tio Patinhas ao paupérrimo Zé Carioca. Do caçador de recompensas Jonah Hex ao justiceiro Tex Willer. Do fantasminha camarada Gasparzinho ao irascível Pato Donald. Do atrapalhado Pateta ao inteligente e esperto ratinho Mickey. Do imbatível Superman ao falível Homem-Aranha. Do míope Mister Magoo ao enigmático Fantasma. Do mágico Mandrake ao mascarado Batman. E por aí vai...
Mas hoje eu falarei de apenas um deles, um dos mais famosos cowboys justiceiros de todos os tempos dos quadrinhos: Tex Willer. Geraldo Gonçalves Lopes, o Gera de Vavá, meu grande amigo de Rua da Resina, colecionava as revistas de Tex e, generosamente, nos emprestava a todos da rua para ler as suas aventuras. Era um barato só.
O personagem foi criado em Milão, na Itália, no ano de 1948 por Giovanni Luigi Bonelli (roteirista) e Aurelio Galleppini (desenhista). Mais tarde, o editor Sergio Bonelli levaria o nome do ranger Tex Willer a conquistar milhões de fãs ao redor do mundo. O que faz a leitura de suas histórias ser tão interessante é a disseminação do conhecimento, a riqueza de informações sobre a cultura dos índios, da vida dos pioneiros que conquistaram o oeste americano, das referências e detalhes de eventos históricos da nação americana, além de muita ação, aventura e bom humor.
Um dos seus mais importantes desenhistas foi Giovanni Ticci, que nos anos 70 e 80 consolidou uma imagem definitiva do personagem. Também foram desenhistas de Tex Willer em várias fases: Galep, Letteri, Nicolò, Fusco, Gamba, Muzzi, Capitanio, Monti, Civitelli, Giolitti, Marcello, Della Monica, Ortiz, Venturi, Villa, Bernet, Font, De La Fuente, Blasco, Magnus, Sommer, Ortiz, Kubert, Repetto e Garcia Seijas. Grandes autores escreveram as suas histórias como Giovanni Luigi Bonelli, Guido Nollita, Claudio Nizzi, Mauro Boselli, Decio Canzio, Antonio Segura, Giancarlo Berardi, Gianfranco Manfredi, Pasquale Ruju e Tito Faraci.
No ano de 1985, Tex Willer teve a sua história contada em um filme produzido para a televisão e filmado na Espanha, com Giuliano Gemma  como Tex Willer, Willian Berger como Kit Carson e Carlos Mucari como Jack Tigre, que infelizmente não foi bem sucedido.
O personagem Tex Willer foi criado no ano de 1948 e apareceu pela primeira vez no dia 30 de setembro daquele ano na história 'Il Totem Misterioso". No início, um fora-da-lei, depois de vingar a morte do seu pai e do seu irmão. Depois, Tex foi transformado em um ranger, um policial especial dos Estados Unidos, além de chefe dos índios Navajos. Para combater as injustiças ocorridas em toda a região, Tex (Águia da Noite para os navajos) se vale do apoio dos companheiros Kit Carson, o velho e inseparável amigo, também ranger; o índio navajo Jack Tigre, seu fiel escudeiro e Kit Willer, ou Falcão Pequeno, filho seu e da índia Lilyth (Lírio Branco).
Se você ainda não conhece o personagem, nunca é tarde para descobrir e apreciar as incríveis aventuras de Tex Willer e seus fiéis parceiros.
Um grande abraço espinosense.

601 - Uma pequena história das Minas Gerais

AMANHECE! No RESPLENDOR da ALVORADA vista do BARRANCO ALTO onde fica a IGREJINHA, CLÁUDIO, o amor de CÁSSIA, pede a PROVIDÊNCIA do DIVINO, fazendo um JURAMENTO. Até completar o seu CENTENÁRIO de vida, as muitas DATAS serão muito comemoradas, mas jamais com essa RESSAQUINHA brava. A ESPERA FELIZ pela CONQUISTA da LIBERDADE, terá que vir sem TOMBOS, como uma LUMINOSA MARAVILHA. 
Nesse VAI-VOLTA da vida, como um PASSA TEMPO infindável que parece correr tal qual um RIO MANSO pela PONTE NOVA no PÉ DO MORRO, ele só quer mais um ANO BOM para constituir BOA FAMÍLIA, ter a CONQUISTA da INDEPENDÊNCIA e BOM SUCESSO para os filhos. Como bom PESCADOR que busca a FAMA, ele pretende conseguir um PATROCÍNIO e sair à procura de uma TERRA FÉRTIL, onde vai montar o seu ACAMPAMENTO. Depois desse POUSO ALEGRE, nada como um RIO DOCE repleto de PIAU, para pescar na ÁGUA BOA e montar ali o seu REDUTO, o seu RECANTO DOS SONHOS. Ao fincar ali a sua BANDEIRA, em meio a AROEIRAS, CARVALHOS e frondosas GAMELEIRAS, ele vai poder plantar PIMENTA, ABACAXI, CAJU, MANGA e até PEQUI.
Assim, naqueles MONTES CLAROS, no ACONCHEGO DA SERRA, onde a CONTAGEM do tempo será mais devagar, ele terá a oportunidade de acompanhar os PASSOS dos TROPEIROS, contemplar os PRADOS e apreciar diariamente aquele BELO HORIZONTE que se descortina no MONTE AZUL, deixando-o mais SERENO para iniciar uma NOVA ERA com uma NOVA ESPERANÇA no futuro. Finalmente agradecerá ao NAZARENO por ter DESCOBERTO uma PONTE SEGURA para chegar a um PORTO FIRME. 
A vocês, mil PERDÕES por essas bobagens por mim escritas sobre os muitos lugares da nossa Minas Gerais.
Um grande abraço espinosense.