Espinosa, meu éden

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quinta-feira, 16 de agosto de 2012

490 - O Deus da Guitarra

Esta postagem vai especialmente para os amantes da música Rogério Castro, Leonardo Tolentino, Bruno Alves e José Leão Júnior.
Se realmente existir reencarnação, eu quero voltar com pelo menos a metade do talento do músico, cantor e compositor britânico Eric Clapton para tocar violão e guitarra. É um dos meus sonhos que jamais realizarei, resultado da minha total falta de talento e força de vontade para aprender a tocar um instrumento qualquer.
Mas contento-me em assistir, admirar, me embasbacar e me emocionar sempre ao ver apresentações de um dos maiores guitarristas da história da música mundial, o genial Eric Clapton.



Nascido em Ripley, Inglaterra, aos 30 de março de 1945, Eric Patrick Clapton foi criado pela avó, imaginando se tratar de sua mãe. Na realidade, aquela que ele imaginava ser sua irmã, era na verdade sua mãe. Essa descoberta, feita aos 9 anos de idade, o levou a uma introspecção tal que o levaria a se refugiar na música, que dali em diante entraria definitivamente em sua vida. Aos 13 anos, foi presenteado com o seu primeiro violão pela sua avó Rose. Sendo desde cedo influenciado pelo blues, começou a se dedicar intensamente em dominar o instrumento. Passou pela Kingston School of Art e pela banda "The Roosters" por pouco tempo, até ingressar no ano de 1963 no grupo "Yardbirds", onde ficou até 1965. Passou pelo grupo "John Mayall and The Bluesbreakers" também por pouco tempo até que, em 1966, formou o "Cream" com seus amigos Jack Bruce e Ginger Baker. Mas logo a banda iria se separar. Eric então fez uma participação em outro super grupo, o "Blind Faith" (1969), com Baker, Steve Winwood e Rick Grech. 
Com o fim do grupo, Eric resolveu se afastar um pouco do trabalho, mas aceitou participar como convidado da turnê da banda "Delaney and Bonnie and Friends". Até que em 1970, encorajado pelo líder do grupo, Delaney Bramlett, ele voltou a compor e lançou o seu primeiro álbum solo. Ainda criaria uma nova banda, "Derek and the Dominos", ao lado de Bobby Whitlock (teclado, vocais), Carl Radle (baixo) e Jim Gordon (bateria), quando lançou brilhante álbum duplo, considerado como a sua obra-prima: "Layla and Other Assorted Love Songs". Eric viveu uma situação difícil e constrangedora nesta época ao se apaixonar por Pattie Boyd, esposa do seu melhor amigo, George Harrison, que o levou a compor uma das suas mais belas e famosas canções, "Layla".
A sua vida entrou em um período conturbado, em que fazia uso frequente de drogas e álcool. Se afastou da carreira e se viciou em heroína, chegando ao ponto de ser internado para reabilitação na ilha de Antígua. Depois que se reabilitou, ajudou a criar na ilha um centro de reabilitação para dependentes de drogas, o "Crossroads Center" e posteriormente criou o "Crossroads Guitar Festival", evento que reúne os grandes guitarristas do mundo, para arrecadar fundos para a manutenção do centro. Em 1974, ele finalmente se juntou à sua amada Pattie Boyd Harrison, se casando em 27 de março de 1979. Clapton iniciaria um relacionamento extra-conjugal com Yvone Khan Kelly, em 1985, que resultou no nascimento de sua filha Ruth. Devido a essas escapadas do casamento, Eric e Boyd se divorciaram em 1988. Sua vida sofreu dois grandes abalos no início dos anos 90. O grande guitarrista Stevie Ray Vaughan e mais dois membros de sua equipe de apoio da sua turnê, faleceram depois de um acidente de helicóptero, em 27 de agosto de 1990. Tragédia maior aconteceria em 20 de março de 1991, quando o seu filho Conor, de apenas quatro anos, fruto do seu relacionamento com a modelo italiana Lori Del Santo, despencou da janela do apartamento e veio a falecer. A dor da perda gerou uma das mais lindas canções de Clapton, "Tears in Heaven". Depois desse período trágico e conturbado, as coisas melhoraram. O seu álbum "MTV Unplugged" foi um estrondoso sucesso e lhe rendeu vários Grammy em 1993. A carreira voltou ao curso normal, até que em 1998, após um curto relacionamento com a cantora e compositora Sheryl Crow, durante uma festa em Columbus, Ohio, após uma apresentação sua, ele conheceu a artista gráfica Melia McEnery, com quem se casaria em 2002 e teria mais três filhas, Julie Rose (2001), Ella May (2003) e Sophie Belle (2005).
Para homenagear um dos maiores guitarristas da história da música mundial, a fábrica de guitarras Fender lançou, em 1988, um modelo de guitarra Stratocaster especialmente desenhada e que leva o seu nome. 
Eric Clapton foi escolhido pela revista Rolling Stone como o segundo melhor guitarrista da história do rock, ficando atrás apenas do inigualável Jimi Hendrix. Eric também teve fundamental importância na disseminação do reggae pelo mundo, ao gravar a música "I Shot the Sheriff", de Bob Marley. Ele também é o único artista a figurar no Hall da Fama do Rock por três vezes: na carreira solo, como membro do Yardbirds e do Cream.
Em toda a sua brilhante carreira, Eric Clapton sempre esteve presente nos grandes concertos beneficentes, colaborando com a sua fama e sua música para ajudar a todas as boas causas da humanidade. Também emprestou o seu talento e participou de vários álbuns e shows de amigos em todo o mundo. Eric Clapton é também um dos maiores ganhadores de prêmios Grammy da história. Clapton venceu o Grammy por 17 vezes. Ele estreou como vencedor do Grammy em 1972 ao participar do "Concerto para Bangladesh", ao lado de Bob Dylan e dos ex-Beatles George Harrison e Ringo Starr, entre outros grandes astros da música. O disco do show foi eleito álbum do ano. Em 1992, levou três dos principais prêmios: álbum do ano, pelo disco "Unplugged", e canção e gravação do ano, com a música "Tears in Heaven".
Para se ter uma noção da importância do cara, a montadora italiana Ferrari apresentou há pouco tempo, em março, um modelo exclusivo criado para homenagear o guitarrista inglês, notório admirador e colecionador de carros da marca. É mole ou quer mais?
fonte: wikipedia.org








489 - Você é bem-educado?

Uma das características marcantes da grande maioria de nós, humanos, é a sensação de estarmos sempre com a razão. É raro alguém se declarar enganado em qualquer discussão, seja ela violenta ou pacífica. Nós sempre nos achamos os caras perfeitos, sem defeitos e vemos apenas nos outros as imperfeições. Também é natural que nos sintamos pessoas completas e muitíssimo bem educadas, cenário nem sempre correspondente à verdade. O que mais se vê nos dias de hoje são comportamentos desrespeitosos com os outros, principalmente com os mais idosos. Sendo assim, que tal darmos uma encarada no espelho para conferir se somos realmente o que pensamos ser?
Você é mal educado se:
  • Fura fila em bancos, repartições públicas, shows ou quaisquer outros eventos, usando daquele execrável "jeitinho brasileiro" para levar vantagem sobre os outros;
  • Suborna as pessoas para se safar de deveres ou ainda se beneficiar de falcatruas;
  • Não respeita os locais reservados aos idosos nos ônibus e vagas de estacionamento nas ruas;
  • Ignora a sinalização de trânsito e dirige como um louco pelas ruas da cidade;
  • Fala alto como se estivesse sozinho no mundo, nas conversas pessoais ou ao telefone;
  • Dá bronca nos seus funcionários na presença dos outros, sem utilizar um local reservado;
  • Não facilita a passagem das pessoas em calçadas e passeios;
  • Não cumprimenta as pessoas com um bom dia emoldurado por um sorriso sincero;
  • Cobra atitudes dos outros sem que você faça o mesmo;
  • Chega atrasado a compromissos, quer sejam pessoais ou profissionais;
  • Pede qualquer coisa emprestada e não devolve, ou devolve com avarias;
  • Intromete nos assuntos pessoais dos outros, sem a devida autorização;
  • Usa palavras de baixo calão em situações corriqueiras;
  • Fala mal constantemente de outras pessoas;
  • Destrói bens públicos em atos de vandalismo; 
  • Não presta atenção ao que o outro está falando em uma conversa;
  • Diz coisas inconvenientes, deixando o interlocutor em saia justa;
  • Fomenta os filhos a dizerem palavrões ou tomar atitudes reprováveis contra outras pessoas;
  • Sai para passear com o seu animal de estimação e não recolhe os seus excrementos deixados na rua;
  • Não se porta com discrição em velórios, peças de teatro, cinemas, hospitais etc;
  • Não respeita os direitos dos outros e não tem noção de limites nas atitudes;
  • Faz compras e não paga as contas;
  • Passa pelos conhecidos distraidamente sem ao menos um gesto de cumprimento;
  • Levanta demasiadamente a voz em uma discussão qualquer;
  • Não respeita os pedestres sobre a faixa;
  • Joga lixo na rua;
  • Solta a fumaça do seu cigarro na cara dos seus interlocutores não fumantes;
  • Conversa bem próximo do interlocutor, soltando saliva pela boca;
  • E por último, você é muitíssimo mal educado se coloca o belo e dispendioso som do seu carro em um volume ensurdecedor, em local público ou privado, sem a mínima preocupação se os outros estão se sentindo incomodados com tamanha demonstração de incivilidade e falta de respeito ao direito de todos. 
Por que então não nos submetermos a uma grande autocrítica e tentarmos melhorar um pouquinho a nossa relação com os outros, resultando em uma convivência mais fraterna e respeitosa? Fica a dica.
Um grande abraço espinosense

488 - À beira do caminho

Chega aos cinemas do país nesta semana, mais uma produção do cinema brasileiro de excelente qualidade: o filme "À beira do caminho", dirigido pelo cineasta Breno Silveira, que o dedica à sua esposa Renata, recentemente falecida. Depois de dirigir "Dois filhos de Francisco", "Era uma vez" e "Gonzaga - De pai para filho" (que ainda não estreou), Breno desta vez conta a comovente história de amizade entre o caminhoneiro João (João Miguel) e o garoto Duda (Vinícius Nascimento). Os seus caminhos se cruzam na estrada, onde João procura no trabalho, esquecer os dramas do passado, sua amargura depois de uma perda amorosa, enquanto o menino está à procura do pai desconhecido, depois da morte da mãe. Esse encontro irá desencadear situações comoventes e mudará para sempre a vida dos dois. Muitas músicas de Roberto Carlos serviram de base para a construção da história do filme e fazem parte da trilha sonora como "A distância", "O portão", "Como vai você", "Amigo" e "Outra vez".
Os atores João Miguel e Vinícius Nascimento

Direção: Breno Silveira
Produção: Conspiração Filmes e Fox Film do Brasil
Roteiro: Patrícia Andrade
Argumento: Léa Penteado
Produzido por: Breno Silveira e Lula Buarque de Hollanda
Direção de Arte: Cláudio Amaral Peixoto
Direção de Fotografia: Lula Carvalho
Elenco: João Miguel, Dira Paes, Vinícius Nascimento, Ângelo Antônio, Ludmila Rosa e Denise Weinberg.
Veja aqui o trailer: