Espinosa, meu éden

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quinta-feira, 28 de junho de 2012

459 - Capas de disco de extremo mau gosto

É óbvio que em qualquer produto da indústria em todo o mundo, o mais importante é o conteúdo. Mas isso não quer dizer que a embalagem também não tenha a sua devida importância. Isso também se aplica à indústria do disco, claro. Mas o que percebemos por aí é uma sucessão enorme de trabalhos de péssimo gosto, numa demonstração deplorável de falta de criatividade e bom senso. E estou falando só das capas, sem me aventurar pelo conteúdo. Depois de ver uma capa dessas, quem terá coragem de escutar o disco, não é mesmo? Nem mesmo o meu ídolo John Lennon escapou desta, assim como o "Tremendão" Erasmo Carlos e a famosa Lady Gaga. Tive enorme dificuldade para escolher apenas quinze entre tantas capas de disco abomináveis, por isso publicarei vinte amostras dessas insanidades, sem identificá-los. Vamos a elas:



















458 - Vem aí no cinema, a história de Luiz Gonzaga e Gonzaguinha

Na esteira das comemorações do centenário de nascimento do grande artista brasileiro Luiz Gonzaga, será lançado no segundo semestre deste ano o filme "Gonzaga - De Pai Para Filho", dirigido por Breno Silveira, o mesmo diretor do grande sucesso recente do cinema brasileiro, "Dois Filhos de Francisco". Baseado no livro "Gonzaguinha e Gonzagão: Uma História Brasileira (2006)", de Regina Echeverria, enriquecido por farto material disponibilizado pela família do artista e com o forte impacto causado ao diretor por entrevistas gravadas em fitas cassetes fornecidas pelas pesquisadoras Maria Raquel e Márcia Braga, em que Gonzaguinha entrevista o pai Gonzagão, o filme conta a conturbada história de vida e de relacionamento de Luiz Gonzaga e de seu filho, Gonzaguinha.
Gonzaguinha cresceu no Complexo de São Carlos, no Rio de Janeiro, afastado do pai que, devido à carreira artística, passou muito tempo distante, causando uma relação conturbada e distante entre os dois. Para complicar ainda mais a situação, eram adversários politicamente. Enquanto Gonzaga era da direita, Gonzaguinha era um esquerdista quase radical. Eles só voltariam a se falar depois que Gonzaguinha já tinha se tornado um artista famoso. A reconciliação se consolidou com a turnê "Vida do Viajante", em que trabalharam juntos em viagens e apresentações pelo país. Pouco tempo depois de selada a paz entre eles, o destino os levou.
No filme, com orçamento em torno de dez milhões de reais, roteiro de Patrícia Andrade e com estreia prevista para o segundo semestre deste ano (26 de outubro), Gonzagão (13-12-1912 * 02-08-1989) é interpretado por três atores: Land Vieira (dos 17 aos 23), o sanfoneiro Nivaldo Expedito de Carvalho, de 31 anos, mais conhecido como Chambinho do Acordeon (dos 27 aos 50) e Adélio Lima (aos 70 anos). Já Gonzaguinha (22-09-1945 * 29-04-1991) é vivido por Alison Santos (dos 10 aos 12), Giancarlo di Tomazzio (dos 17 aos 22) e Júlio Andrade (dos 35 aos 40 anos). O elenco ainda conta com nomes como Domingos Montagner, Zezé Motta, João Miguel, Nanda Costa, Sílvia Buarque e Cecília Dassi.
A produção teve locações no sertão de Pernambuco e da Bahia, em Recife, no Rio de Janeiro e em Minas Gerais. A dupla de grandes nomes da música brasileira teve ligações com o estado de Minas Gerais. Gonzagão passou por Minas em 1932, quando "O Rei do Baião" foi destacado para servir o Exército no 12° RI (Regimento de Infantaria). Em novembro de 1932, ele foi para Juiz de Fora, servindo no 10º RI. Já Gonzaguinha viveu por dez anos em Belo Horizonte, na década de 80, ao lado de sua última mulher, Louise Margareth Martins, a Lelete, e de sua filha caçula, Mariana. Ali ele compôs a música "Lindo Lago do Amor" enquanto passeava pela Lagoa da Pampulha. Também ali, na capital mineira, ele repousa eternamente no Cemitério Parque da Colina.

Elenco:
Luiz Gonzaga (Land Vieira, Chambinho do Acordeon e Adélio Lima)
Gonzaguinha (Alison Santos, Giancarlo di Tomazzio e Júlio Andrade)
Odaléia (Nanda Costa)
Januário (Claudio Jaborandy)
Santana (Cyria Coentro)
Xavier (Luciano Quirino)
Dina (Silvia Buarque)
Helena (Ana Roberta Gualda)

457 - Um destaque do Hiperrealismo: Armin Mersmann

As suas pinturas hiperrealistas são como fotografias, dada a qualidade da imagem, com detalhes impressionantes. Hoje residindo em Midland, Michigan, ao lado de sua esposa Valerie Allen, o artista germânico já ganhou vários prêmios com a sua arte especial.
Armin Mersmann nasceu no ano de 1955, em Remscheid, Alemanha. Em 1962, emigrou, ao lado dos seus pais, para os Estados Unidos, onde cresceu e foi totalmente influenciado pelo pai em um ambiente artístico, desaguando inevitalmente em sua carreira na arte da pintura.
Uma característica sensacional do trabalho do artista alemão é a busca pela perfeição, com uma definição extraordinária nos desenhos, tanto das figuras humanas, quanto dos detalhes complexos do fundo das imagens, chegando próximo da realidade. Deem só uma olhada. Se quiserem obter mais informações e conhecer mais do trabalho do artista, acesse arminmersmann.com.