Espinosa, meu éden

Espinosa, meu éden

domingo, 29 de abril de 2012

413 - Blubell, música com boa dose de sofisticação

O sorriso é encantador, convidativo e escancarado. A voz é doce e aconhegante. E eu reparei também que ela se parece muito com Emanuela Almeida, eu acho. As letras das suas músicas são na maioria, compostas por ela mesma. E são ótimas! Alguém aí já ouviu falar de Blubell? Se não, meu amigo, é hora de conhecê-la. Vamos lá!  
A cantora e compositora paulistana Isabel Garcia, mais conhecida como Bluebell (como saiu no seu primeiro disco) ou Blubell (atualmente), é uma das gratas surpresas do cenário musical brasileiro, mesmo já com alguns anos de carreira. Ela já participou da banda  "Funk Como Le Gusta" e lançou seu primeiro álbum “Slow Motion Ballet” em 2006, bastante elogiado pela crítica e por uma cantora consagrada, Marisa Monte.
Para gravar seu segundo disco, pela gravadora YB Music, Blubell convocou o quinteto com quem dividia o palco desde 2005, o grupo "À Deriva", formado pelo baixista Rui Barossi, o baterista Guilherme Marques, o pianista Daniel Muller e o saxofonista e flautista Beto Sporleder, somado ao guitarrista André Bordinhon. Com produção de Maurício Tagliari, membro da banda "Nouvelle Cuisine", e dela mesma, o álbum "Eu sou do tempo em que a gente se telefonava" traz canções delicadamente compostas e docemente interpretadas pela voz suave e cativante de Blubell. Das 11 faixas em inglês e português que compõem o disco, todas foram compostas por ela, sendo três em parcerias: "Pessoa Normal" e "Estrangeira" com Luiz Venâncio e  "Velvet Wonderland" com o músico Pedro Baby. 
Para as faixas "Good Hearted Woman" e "Pessoa Normal", ela convida a talentosa amiga Tulipa Ruiz para acompanhá-la. "What If", canção profundamente melódica faz parte da trilha sonora do filme "Bruna Surfistinha", enquanto "Chalala" ficou bastante conhecida do público por ser a canção de abertura do seriado global "Aline". Baby do Brasil, aparece para participar da canção "1, 2, 3, 5".
Depois de realizar vários shows em 2011, por São Paulo e Rio de Janeiro, ela também se apresentou, a convite da embaixada brasileira, em quatro cidades japonesas: Tokio, Nagoya, Kamakura e Yokohama, onde o seu trabalho sempre é muito bem recebido.
No último dia 8 de abril, ela se apresentou na primeira edição do Festival Lollapalooza em terras brasileiras, no Jockey Club de São Paulo.



Faixas do seu álbum "Eu sou do tempo em que a gente se telefonava": 
01. Música
02. Chalala
03. Triz
04. 1,2,3,5
05. Good Hearted Woman
06. My Bast
07. What If…
08. Estrangeira
09. Mão e Luva
10. Pessoa Normal
11. Velvet Wonderland
12. Chalala Original




412 - Histórias Cruzadas (The Help)

Acabo de assistir, com lágrimas nos olhos, a um filme de extrema beleza e sensibilidade: "Histórias Cruzadas". Numa adaptação para o cinema do romance de Kathryn Stockett, "The Help", o diretor Tate Taylor conta a linda história das conturbadas relações entre as patroas brancas e suas empregadas domésticas negras nos anos 60, época em que ainda havia restrições de acesso aos negros, que lutavam pela conquista dos seus direitos civis. O filme, ambientado na cidade de Jackson, no estado do Mississipi, conta a bela, emocionante e às vezes hilariante relação das empregadas negras, entre elas Aibileen Clark (Viola Davis) e Minny Jackson (Octavia Spencer, vencedora do Oscar de melhor atriz coadjuvante), com as suas patroas donas-de-casa brancas e a jornalista e escritora iniciante Eugenia "Skeeter" Phelan. Skeeter decide escrever um livro mostrando as histórias contadas pelas próprias empregadas sobre os seus relacionamentos com as suas patroas, expondo claramente a forma preconceituosa e repleta de racismo com que são tratadas.
É um retrato bastante real da imbecilidade humana, que tenta absurdamente colocar como menos importantes, pessoas que tenham uma cor diferente de pele. A história, felizmente, também mostra o outro lado da moeda, a existência de pessoas maravilhosas, de bom coração e sem nenhuma porção de preconceito.
O filme, de orçamento de apenas 25 mil dólares, foi produzido pela Dream Works Pictures e distribuído pela Touchstone Pictures, se tornando um sucesso ao conseguir arrecadar mais de 200 mil dólares de bilheteria em todo o mundo. Àqueles que adoram um bom drama, com pitadas de humor sutil e inteligente, é uma boa pedida assisti-lo.

Elenco:
Emma Stone como Eugenia "Skeeter" Phelan
Viola Davis como Aibileen Clark
Bryce Dallas Howard como Holbrook Hilly
Octavia Spencer como Minny Jackson
Jessica Chastain como Celia Foote
Allison Janney como Charlotte Phelan
Ahna O'Reilly como Elizabeth Leefolt
Chris Lowell como Stuart Whitworth
Cicely Tyson como Constantine Bates
Mike Vogel como Johnny Foote
Sissy Spacek como a Sra. Walters

Abaixo o trailer do filme e a música tema "The Living Proof", de Mary J. Blige.


411 - Educação no trânsito, necessidade urgente

A grande quantidade de acidentes nas estradas e ruas brasileiras ceifam vidas e causam sequelas graves aos acidentados. Provocam ainda tristeza e dor nas famílias e prejuízos ao país. O que se nota por aí é uma completa falta de discernimento por parte dos motoristas, motociclistas e pedestres que ignoram as leis do trânsito, aumentando as tristes estatísticas de ocorrências de acidentes. O que mais se percebe nas ruas das cidades é que muitos condutores de veículos dirigem falando ao celular, sem usar o cinto de segurança, não sinalizam conversões ou mudanças de faixa, ignoram placidamente a sinalização de velocidade e conduzem as suas máquinas de maneira bastante agressiva e às vezes completamente embriagados. É uma sucessão de erros que tornam a convivência no trânsito estressante e perigosa.
Partindo dessa premissa torna-se imprescindível o aumento das ações de educação da população para que o trânsito seja mais harmonioso e seguro para todos. O Departamento de Trânsito, DETRAN, do estado do Espírito Santo criou alguns vídeos sobre essas atitudes e relações na convivência diária que, com muito bom humor, tentam educar as pessoas alertando para que não se cometam as infrações previstas no Código de Trânsito Brasileiro. Os vídeos são excelentes e alguns podem ser vistos logo abaixo ou no site do Detran-ES. Outro vídeo mostra o brilhante trabalho do agente de trânsito Jóbson Meirelles, da cidade de Vila Velha, no Espírito Santo, que é um belo exemplo de educação no trânsito. Vale a pena dar uma conferida e aprender mais um pouco sobre o que devemos fazer para evitar acidentes.
Um grande abraço espinosense.




sexta-feira, 27 de abril de 2012

410 - Ê trem bão! Festa na roça

Os tempos passam, os costumes se modificam, mudam as regras de convivência entre as pessoas. É assim que as coisas funcionam enquanto gira o nosso velho e maltratado Planeta Terra. A fotografia desta postagem foi-me cedida por Geraldo Roberto Vieira (Tim) e mostra uma turma grande de pessoas se dirigindo para uma festa, por volta dos anos 50 ou 60. Todos elegantemente vestidos. Os homens com os seus paletós e os seus chapéus, acessórios indispensáveis naqueles tempos. As mulheres com os seus vestidos longos. Não podia faltar a bebida, segurada com cuidado pelo garotinho. Até a menininha não deixava de lado a sua boneca. Não faltava também o sanfoneiro para animar o encontro.
Interessante também perceber como era o transporte das pessoas naquela época, sem o mínimo de conforto ou segurança e trafegando por estradas poeirentas e quase intransitáveis. Todos, adultos e crianças, amontoados em cima da carroceria do caminhão, na maior alegria. Fato impensável hoje em dia, pois se trata de infração de trânsito punida com multa de R$ 191,54 e 7 pontos na carteira de habilitação.
Coisas de Espinosa! Um grande abraço espinosense.

409 -Como nasce uma FENDER STRATOCASTER, uma preciosidade musical

Objeto de desejo de muitos músicos profissionais e amadores espalhados pelo mundo inteiro, a guitarra Fender Stratocaster se tornou uma lenda na história da música pela sua incrível qualidade de som, mas também pelos astros do rock que a idolatram e a usam para criar músicas e solos inesquecíveis. Lendas do rock como John Lennon e George Harrison (Beatles), Eric Clapton, Jimi Hendrix, David Gilmour, Bob Marley, Dave Murray (Iron Maiden), Yngwie Malmsteen, Ritchie Blackmore (Deep Purple), Sérgio Dias (Mutantes), John Mayer, Jeff Beck, Eric Johnson e Mark Knopfler são alguns dos astros da música mundial que tocaram com uma Fender Stratocaster. Quem não se lembra daquela cena histórica do rock em que Jimi Hendrix destroi a sua guitarra em pleno palco? Pois é, adivinhem que guitarra era aquela?
A famosa e idolatrada Fender Stratocaster é um modelo de guitarra elétrica desenhada por Leo Fender, George Fullerton e Freddie Tavares em 1954. É produzida pela Fender Musical Instruments Corporation.
No site da fabricante Fender pode-se ler: "Ninguém podia prever como a Stratocaster iria revolucionar a música popular. Essencialmente igual desde o primeiro modelo de 1954, essa é a guitarra elétrica mais popular e influente de todos os tempos e guitarristas de todos os níveis e gêneros musicais continuam confiando em seu timbre, versatilidade e ergonomia até hoje. A primeira aparição da Stratocaster foi em 1954, incorporando muitas inovações no design baseadas nas opiniões de músicos profissionais, do time da Fender e do próprio Leo Fender. O uso de um terceiro captador single ofereceu mais possibilidades de tom, o corpo melhor desenhado deixou a guitarra mais confortável e o design com corte duplo no corpo (acima e abaixo do braço) deixou o acesso a notas mais agudas muito mais fácil. O mais importante, porém, foi a inclusão da nova ponte com vibrato (ou tremolo) Fender, uma inovação originalmente criada para permitir que os guitarristas pudessem dar um "bend" nas cordas, simulando o efeito do pedal das guitarras "steel" muito populares entre os artistas de country music da época."
Se você é músico, ou pretende ser, que tal comprar uma dessas? Alguns modelos são um pouco caros, mas quem se importa com dinheiro quando se quer realizar um sonho, não é mesmo?
Veja abaixo um vídeo que mostra, em poucos minutos, todo o processo de criação dessa preciosidade. O outro vídeo mostra o exímio guitarrista do Pink Floyd, David Gilmour, extraindo toda a beleza da música em sua Fender Stratocaster.
Um grande abraço espinosense.

408 - Que falta faz Gonzaguinha!

  • "Nunca se entregue, nasça sempre com as manhãs, deixe a luz do sol brilhar no céu do seu olhar, fé na vida, fé no homem, fé no que virá, nós podemos tudo, nós podemos mais, vamos lá fazer o que será" (Nunca pare de sonhar)
  • "Por um segundo, num sorriso teu, fez-se festa infinita em minha vida" (Por um segundo)
  • "Minha vida é andar por este país, pra ver se um dia descanso feliz" (Vida de viajante)
  • "Quero meu peito repleto de tudo que eu possa abraçar, quero a sede e a fome eternas de amar e amar e amar" (Maravida)
  • "Viver e não ter a vergonha de ser feliz, cantar e cantar a beleza de ser um eterno aprendiz" (O que é, o que é)
  • "Diga lá, meu coração, que ela está dentro do meu peito e bem guardada, e é preciso mais que nunca, proseguir" (Diga lá, coração)
  • "É, a gente quer viver pleno direito, a gente quer viver todo respeito, a gente quer viver uma nação, a gente quer é ser um cidadão" (É)
  • "Começaria tudo outra vez, se preciso fosse, meu amor, a chama no meu peito ainda queima, saiba, nada foi em vão" (Começaria tudo outra vez)
  • "Diga lá meu coração, conte as histórias das pessoas, das estradas dessa vida, chore essa saudade estrangulada, fale sem você não há mais nada, olhe bem nos olhos da morena e veja lá no fundo a luz daquele sol de primavera" (Diga lá, meu coração)
  • "A gente quer do bom e do melhor, a gente quer carinho e atenção, a gente quer calor no coração, a gente quer suar mas de prazer, a gente quer é ter muita saúde, a gente quer viver a liberdade, a gente quer viver felicidade" (É)
  • "Tire um sono na rede, deixe a porta encostada, que o vento da madrugada, já me leva pra você, e antes de acontecer, o sol a barra vir quebrar, estarei nos teus braços, para nunca mais voar" (Espere por mim, morena)
  • "Veja bem, nosso caso é uma porta entreaberta, e eu busquei a palavra mais certa, vê se entende o meu grito de alerta" (Grito de alerta)
  • "Guerreiros são pessoas, são fortes, são frágeis, guerreiros são meninos, no fundo do peito" (Guerreiro menino)
  • "Um homem se humilha, se castram seu sonho, seu sonho é sua vida, e a vida é trabalho, e sem o seu trabalho, um homem não tem honra, e sem a sua honra, se morre, se mata, não dá pra ser feliz" (Guerreiro menino)
  • "Eu quero é mais me abrir e que esta vida entre assim como se fosse o sol desvirginando a madrugada, quero sentir a dor dessa manhã, nascendo" (Explode coração)
Em tempos de uma pobreza causticante nas letras das músicas que a maioria do povo brasileiro está consumindo assustadoramente, nada como começar a falar de um grande e talentoso compositor com alguns versos de suas canções maravilhosas. É reconfortante perceber que mesmo depois de tanto tempo, as suas músicas continuam fortes, vibrantes e atualíssimas. Assim se reconhece um grande artista como Luiz Gonzaga do Nascimento Júnior, ou simplesmente Gonzaguinha. Neste 29 de abril de 2012 se completarão 21 longos anos de sua ausência. Ausência da vida, mas não dos ouvidos de quem admira e curte o seu trabalho de ótima qualidade. Suas melodias e suas poéticas letras acompanham constantemente a minha vida e sempre me levam de volta a uma fase de muita alegria, em que cantávamos e batucávamos suas belas composições nas mesas e cadeiras dos bares da vida em Espinosa. Gonzaguinha faz muita falta ao cenário musical brasileiro atual.


Gonzaguinha nasceu aos 22 de setembro de 1945 na cidade maravilhosa do Rio de Janeiro. Filho de Dona Odaléia Guedes dos Santos (cantora do Dancing Brasil que faleceu aos 22 anos) e do famoso "Rei do Baião" Luiz Gonzaga.  Ele foi criado pelos padrinhos Dona Leopoldina de Castro Xavier, Dona Dina, e Sêo Henrique Xavier.
Teve dois filhos com a sua primeira esposa Ângela, Daniel e Fernanda. Depois teve a filha Amora com a atriz Sandra Pêra. Os seus últimos anos de vida ele passou ao lado de sua esposa Louise Margarete Martins, a Lelete, e a filha deles, Mariana.
Aos 14 anos compôs sua primeira canção, "Lembranças da Primavera". No início da carreira teve inúmeras canções suas censuradas pela censura, pelo claro conteúdo de crítica social e contestação ao então governo ditatorial do Brasil.
Com o fim da ditadura, passou a compor canções mais acessíveis ao grande público e teve composições suas gravadas por grandes cantores brasileiros como Raimundo Fagner, Maria Bethânia, Simone e Elis Regina. Sempre reacionário, deixou gravadora e empresário e fundou a Gravadora Moleque, tornando-se um artista independente.
Após uma apresentação na cidade de Pato Branco, no Paraná, quando se dirigia de carro para a cidade de Francisco Beltrão, Gonzaguinha foi vítima de um acidente automobilístico às 7h30min do dia 29 de abril de 1991, vindo a falecer com apenas 45 anos de idade. O Brasil perdia ali um grande artista popular.

DISCOGRAFIA:
"Parada Obrigatória Para Pensar" (1970) Compacto Simples - Forma/Philips
"Um Abraço Terno em Você, Viu Mãe" (1970) Compacto Simples - Forma/Philips
"Africasiamerica/Por um Segundo" (1971) Compacto Simples - Forma/Philips
"Felícia/Plano Sensacional/Sanfona de Prata" (1971) Compacto Duplo - Forma/Philips
"Comportamento Geral/Um Sorriso nos Lábios" (1972) Compacto Simples - Odeon
"Luiz Gonzaga Jr." (1973) LP/CD - Odeon
"Luiz Gonzaga Jr." (1974) LP/CD - Odeon
"Os Senhores da Terra" (Antologia 1975) LP - Museu da Imagem e do Som
"Plano de Vôo" (1975) LP/CD - EMI/Odeon
"Começaria Tudo Outra Vez" (1976) LP/CD - EMI/Odeon
"Moleque Gonzaguinha" (1977) LP/CD - EMI/Odeon
"Recado" (1978) LP/CD - EMI/Odeon
"Gonzaguinha da Vida" (1979) LP/CD - EMI/Odeon
"De Volta ao Começo" (1980) LP/CD - EMI/Odeon
"A Vida do Viajante" - Com Luiz Gonzaga (1981) LP/CD - EMI/Odeon
"Coisa Mais Maior de Grande Pessoa" (1981) LP/CD - EMI/Odeon
"Caminhos do Coração" (1982) LP/CD - EMI/Odeon
"Alô, Alô Brasil" (1983) LP/CD - EMI/Odeon
"Grávido" (1984) LP/CD - EMI/Odeon;
"Olho de Lince/Trabalho de Parto" (1985) LP/CD - EMI/Odeon
"Geral" (1987) LP - EMI/Odeon
"Corações Marginais" (1988) LP - Moleque/WEA
"Luisinho de Gonzaga" (1990) LP - WEA/Moleque
"Cavaleiro Solitário" (1993) LP/CD - Som Livre
"Luiz Gonzaga Jr. - Gonzaguinha" (2001) CD - Universal Music

COLETÂNEAS:
"Gonzagão e Gonzaguinha Juntos" (1991) CD - BMG/Ariola
"A Viagem de Gonzagão e Gonzaguinha" (1994) CD - EMI/Odeon
"O Talento de Gonzaguinha" (1994) CD - EMI/Odeon
"Perfil" (2004) CD - EMI/Som Livre
Fonte: wikipedia.org
Mais informações no site: http://www.gonzaguinha.com.br





quarta-feira, 25 de abril de 2012

407 - Morre o ex-prefeito Paulo Cruz

Triste notícia vinda de Espinosa comunica o falecimento de um dos mais expressivos administradores que a cidade já teve em toda a sua história. Paulo Caldeira da Cruz Campos, ex-prefeito que comandou a cidade em dois mandatos, de 1967 a 1971 e de 1978 a 1982 faleceu no começo da madrugada de hoje em Montes Claros, onde estava internado para lutar contra um câncer na medula. O sepultamento acontecerá hoje às 19 horas no Cemitério do Bonfim, em Espinosa.
Entre suas muitas obras à frente da administração da cidade, pode-se destacar o apoio à criação da Escola Municipal Pequeno Príncipe e as instalações do atual prédio do Grupo Dom Lúcio. Mas muitas outras realizações foram feitas em suas administrações. Paulo Cruz teve importância vital na história do Cruzeirinho e do futebol de Espinosa. Sempre apoiou o esporte da cidade. Lembro-me bem que usávamos uma C-10 de cor branca, de propriedade da prefeitura, para viajar para as cidades da região onde íamos enfrentar os grandes times da época, sob o comando tranquilo e seguro de Sêo Ezinho, pai de Tatuzinho e Racine. Era um sofrimento só enfrentar estradas de terra poeirentas para jogar futebol, mas era uma coisa maravilhosa, de que tenho enorme saudade. Paulo Cruz também teve a ideia brilhante, mas bastante contestada na época, de transferir o campo de futebol para onde hoje se situa o estádio que leva o seu nome, para construir ali o novo mercado da cidade, uma atitude que se mostrou deveras sensata e inteligente, contribuindo para o crescimento da cidade. Ele, com honradez e determinação, prestou relevantes serviços à nossa cidade e cravou para sempre o seu nome no panteão dos grandes homens da nossa história.
Ao meu grande amigo Paulo Henrique (Palau), à sua mãe Dona Elcinha, aos seus irmãos, familiares e amigos, o meu sincero sentimento de tristeza neste momento de perda e dor. Espero que Deus dê a todos vocês a serenidade, a força e a resignação necessárias para enfrentar esta situação difícil. Gostaria de estar aí para poder me despedir dele, mas infelizmente não poderei fazê-lo. Um grande abraço a todos.
Nosso ex-prefeito Paulo Cruz


Paulo Cruz (último à direita) ao lado de Sêo Rodolpho
Caldeira e Serafim Rodrigues Muniz

  

terça-feira, 24 de abril de 2012

406 - O "Dia do Goleiro"

Nesta quinta-feira, dia 26 de abril, o Brasil comemora o "Dia do Goleiro". A ideia de criar um dia para homenagear o goleiro surgiu na metade dos anos 70 e foi obra do tenente Raul Carlesso e do capitão Reginaldo Pontes Bielinski, professores da Escola de Educação Física do Exército do Rio de Janeiro. O professor Carlesso havia desenvolvido um método de preparação de fundamentos para atletas que atuavam no gol que foi essencial na formação de diversos arqueiros brasileiros. Com essa bagagem ele foi o primeiro preparador de goleiros a ser incluído na Comissão Técnica da Seleção Brasileira em uma Copa do Mundo. Isso aconteceu em 1974, no Mundial da Alemanha.
Muito se diz dos pobres coitados dos goleiros. Dizem que onde ele pisa, não nasce grama. Ele é o único que não pode falhar. É chamado às vezes de santo, às vezes de frangueiro. Ou "mão de pau", ou "peruzeiro", ou ainda "mão furada" ou "mão de alface". Como é dura a vida de goleiro!
Mas a história do futebol mostra a importância desses jogadores diferenciados, que entre todos é o único com a prerrogativa de usar as mãos, mesmo que só dentro dos limites da grande área. E quantas histórias eles protagonizaram desde a invenção do futebol. Alguns deles ficaram marcados na história. O goleiro Moacir Barbosa Nascimento, do Vasco da Gama, ficou marcado e foi defenestrado por décadas como o responsável pela derrota brasileira para o Uruguai na final da Copa do Mundo do Brasil em 1950. Injustamente, foi escolhido pela imprensa e pela torcida como o bode expiatório pelo inesperado insucesso brasileiro, o que o tornou um personagem maldito até a sua morte em 2000.
O soviético Lev Yashin é, talvez, o melhor goleiro de todos os tempos. Com o seu uniforme preto, que lhe valeu o apelido de "Aranha Negra", é considerado como um dos melhores da história do futebol pelos seus incríveis reflexos, pela estupenda elasticidade e pela excelente colocação debaixo das traves. Ganhou a Bola de Ouro de melhor jogador da Europa em 1963 e foi considerado o melhor goleiro das Copas de 1958, 1962 e 1966 e das Olímpíadas de 1956, 1960 e 1964. Em frente ao estádio do Dínamo de Moscou, há um monumento em sua homenagem.
Lev Yashin, o "Aranha Negra"

Monumento em sua homenagem, na Rússia
Alguns goleiros se destacaram também por possuir outras qualidades, além da sua função básica de evitar gols dos adversários. O colombiano José René Higuita Zapata, o paraguaio José Luis Chilavert e o são-paulino Rogério Ceni também se revelaram excelentes batedores de falta e de pênalty. O goleiro argentino Miguel Angel Ortiz também se destacou no Atlético Mineiro ao se tornar o batedor de pênaltys do time.
Outros grandes goleiros estrangeiros que também fizeram história foram Rinat Fayzrakhmanovich Dasayev, Rodolfo Sergio Rodriguez y Rodriguez, Peter Schmeichel, Petr Cech, Iker Casillas, Oliver Kahn, Walter Zenga, Edwin van der Sar, e Manuel Neuer.
O site do Globo Esporte fez, em maio de 2010, uma reportagem listando os 10 melhores goleiros de todas as Copas do Mundo. Vejam como ficou:
10° lugar: MICHEL PREUD´HOMME (Bélgica - Copas de 1990 e 1994) 8 jogos e 8 gols sofridos
9° lugar: LADISLAO MAZURKIEWICZ (Uruguai - Copas de 1966, 1970 e 1974) 13 jogos e 16 gols sofridos
8° lugar: SERGIO GOYCOCHEA (Argentina - Copa de 1990) 5 jogos e 3 gols sofridos
7° lugar: UBALDO FILLOL (Argentina - Copas de 1974, 1978 e 1982) 13 jogos e 12 gols sofridos
6° lugar: GIANLUIGI BUFFON (Itália - Copas de 2002 e 2006) 11 jogos e 6 gols sofridos
5° lugar: DINO ZOFF (Itália - Copas de 1974, 1978 e 1982) 17 jogos e 15 gols sofridos
4° lugar: CLÁUDIO TAFFAREL (Brasil - Copas de 1990, 1994 e 1998) 18 jogos e 15 gols sofridos
3° lugar: GILMAR DOS SANTOS NEVES (Brasil - Copas de 1958, 1962 e 1966) 14 jogos e 12 gols sofridos
2° lugar: GORDON BANKS (Inglaterra - Copas de 1966 e 1970) 10 jogos e 7 gols sofridos
1° lugar: LEV YASHIN (Antiga URSS - Copas de 1958, 1962 e 1966) 14 jogos e 19 gols sofridos  
Só para registrar, com um tremendo orgulho: dois desses grandes goleiros vestiram o manto sagrado do Clube Atlético Mineiro: Mazurkiewicz e Taffarel.
Taffarel vestiu o manto sagrado do GALO

Mazurkiewicz também atuou no GALO
Nas Copas do Mundo de 1958 (Suécia), 1962 (Chile) e 1966 (Inglaterra), Gilmar foi o titular absoluto da Seleção Brasileira. Taffarel defendeu o gol brasileiro em três Copas: 1990 (Itália), 1994 (Estados Unidos) e 1998 (França), sendo decisivo nas disputas de pênaltys. Leão foi o titular em 1974 (Alemanha) e 1978 (Argentina) e ainda foi reserva em 1986 (México). Outros que disputaram Copa do Mundo pela Seleção Brasileira como titular foram Marcos, Félix, Carlos, Dida, Castilho, Joel, Pedrosa, Batatais, Waldir Perez e Júlio César.
Atualmente vários goleiros brasileiros estão jogando na Europa, fato impensável até alguns anos atrás, quando somente os jogadores habilidosos e que atuavam no meio-campo ou ataque eram contratados pelos clubes do velho continente. Por lá estão (ou estiveram), Diego Alves, Júlio César, Hélton, Doni, Dida, Taffarel, Gomes etc.
Outros grandes goleiros também gravaram para sempre os seus nomes no rol dos melhores do país: Manga, Raul Plasmann, Fábio, Carlos Germano, Velloso, Danrley etc.
E em Espinosa, quantos goleiros se sobressaíram? Muitos, entre eles Lucídio da Minascaixa, Dionísio "Maria Loura", Roberto da Casa do Fazendeiro, Acir do Espinosense, Doidinho, Valdo Pezão, Lucélio, Noé, Véio, Rogerinho, Marivaldo, Marcão, Hyago, Van e tantos outros mais. No futebol de salão, Mílton Barbosa, Dim de Ezim, Madurinho, Tu de Carlito, Edmar Barbosa, Carlinhos Meloso, Walter Pinto, e o melhor de todos eles, na minha opinião, Zé Américo "Mão de Onça", que foi meu companheiro de longas e vitoriosas jornadas no time da AABB de Espinosa.
O maior destaque atualmente, é claro, é o nosso conterrâneo Gilsivan (Van para os amigos), que é conhecido na imprensa como Ivan, que hoje defende brilhantemente o gol do Joinville, onde é bastante respeitado e querido pela torcida jequiana, motivo de grande orgulho para nós, espinosenses.
Aqui embaixo a minha pequena homenagem a alguns dos goleiros com quem tive o imenso prazer de jogar futebol.
Lucélio, no Cruzeirinho

Dim, na AABB

Valdo Pezão, no Cruzeirinho

Walter Pinto, na AABB

Noé, no Cruzeirinho

Véio, no Minas

Roberto, no Juventus

Carlinhos Meloso, na AABB

Marcão, no 9 de Março

Doidinho, no 9 de Março

Rogerinho, no 9 de Março

Zé Américo "Mão de Onça", na AABB

Van ou Ivan do Joinville, no 9 de Março


Curiosidade: Uma das mais impressionantes jogadas de todos os tempos no futebol foi a defesa intitulada "escorpião", protagonizada pelo goleiro colombiano Higuita em um amistoso da Colômbia contra a Inglaterra no majestoso Estádio de Wembley, em 1995, quando o goleiro fez uma defesa com os pés atrás das costas, depois de um chute do inglês Jamie Redknapp. Realmente uma das mais lindas imagens da história do futebol mundial.



Aqui você vê uma série de grandes defesas realizadas por goleiros de todo o mundo, algumas delas inacreditáveis.

sábado, 21 de abril de 2012

405 - Promoção "No Embalo da Rede" com Maria Gadú

Quando a gente acha que tudo está meio árido no terreno da boa música, eis que uma boa surpresa nos faz mudar repentinamente de ideia. E foi com muito prazer que descobri uma promoção de uma empresa de telefonia, a Nextel, que lançou uma campanha on-line para descobrir novos talentos musicais na rede mundial de computadores. E o resultado foi espetacular! Depois de realizar uma triagem entre milhares de vídeos de cantores desconhecidos na Web, foram escolhidos quatro talentosos intérpretes que serão votados pelos internautas para se saber quem terá a chance de se apresentar ao lado de uma das mais talentosas artistas da MPB atual, a paulistana Maria Gadú, em maio, no show de encerramento da campanha, em Curitiba.
Os quatro selecionados, escolhidos pela sua grande qualidade musical como também por suas belas histórias de vida, gravaram versões suas de músicas de Maria Gadú, que estão disponíveis no You Tube para votação até o dia 29 de abril. Renato Vianna gravou a música "João de Barro". Thalita Pertuzzatti cantou a sua versão de "Quando Fui Chuva". Kelly Mendonça gravou "Dona Cila" e Amanda Schust fez uma belíssima versão de "Like a Rose".
O ótimo é perceber a grande qualidade desses cantores anônimos que postam os seus vídeos na Web e aí rapidamente, através das redes sociais, se tornam conhecidos de uma enorme parcela da população. Com a enorme dificuldade atualmente para divulgar os seus trabalhos e de conseguir contratos com gravadoras, a Internet se tornou o caminho mais fácil para os jovens artistas se apresentarem para o mundo.
Veja logo abaixo os clipes de apresentação dos quatro excelentes candidatos selecionados na campanha, gravados em um cenário paradisíaco no Rio de Janeiro. Se você gosta de boa música, vale a pena assistir.
Um grande abraço espinosense.




404 - Zé Ramalho, a incrível voz de trovão de uma lenda da canção brasileira

Um dos meus grandes ídolos da música é o paraibano Zé Ramalho, autor de belíssimas canções que parecem não envelhecer com o rápido passar dos anos. Com uma voz exuberante, Zé é o nosso Bob Dylan, sempre contando as suas histórias em melodias surpreendentes, numa fascinante mistura de forró com rock´n´roll. Suas canções acompanharam minha juventude e continuam a embalar os meus dias atuais. Quando penso na enorme diversidade e qualidade dos cantores e compositores da minha juventude, chego a ficar com pena da garotada de hoje que tem que idolatrar artistas de baixíssima qualidade musical. Vamos então conhecer um pouco mais sobre a lenda Zé Ramalho da Paraíba. 
José Ramalho Neto, filho da professora Estelita Torres Ramalho e do seresteiro Antônio de Pádua Pordeus Ramalho, nasceu na cidade paraibana de Brejo do Cruz aos 3 de outubro de 1949. Seu pai faleceu ao se afogar em um açude da região, o que o levou a morar com seu avô, quando tinha apenas 2 anos de idade, fato que mais tarde resultaria na belíssima música "Avohai". A maior parte da sua infância foi vivida na cidade de Campina Grande. Mais tarde, sua família se mudou para João Pessoa. Foi influenciado musicalmente pelos cantadores e repentistas da região e mais tarde por ícones como Luiz Gonzaga, Roberto e Erasmo Carlos, Beatles, Rollings Stones, Pink Floyd e Bob Dylan, entre outros. Zé Ramalho lançaria o seu primeiro disco em 1975, "Paêbirú", junto com Lula Côrtes, hoje um disco raro e difícil de ser encontrado. O seu primeiro disco em carreira solo, "Zé Ramalho", veio em 1978. O segundo álbum, lançado em 1979, foi "A Peleja do Diabo com o Dono do Céu". Em 1980, muda-se pra Fortaleza. No ano seguinte lança o terceiro disco, "A Terceira Lâmina". Em 1982, é a vez de "Força Verde". Em 1983, após o lançamento do quinto álbum, "Orquídea Negra", terminou sua relação com Amelinha e se mudou para o Rio de Janeiro. Depois de gravar "Por aquelas que foram bem amadas ou para não dizer que não falei de rock", no início do ano de 1984, passou a viver com Roberta Ramalho, com quem vive até hoje.
Os anos oitenta seriam palco de uma queda no sucesso de Zé Ramalho, com o lançamento dos álbuns Pra Não Dizer Que Não Falei de Rock ou Por Aquelas Que Foram Bem Amadas (1984), De Gosto de Água e de Amigos (1985), Opus Visionário (1986) e Décimas de um Cantador (1987). Uma possível causa dessa fase ruim seria o uso de experimentalismo na música.
Em 1991, sua única irmã, Goretti, morreu. Ainda assim, gravou seu décimo primeiro álbum, Brasil Nordeste (que continha regravações de músicas típicas nordestinas) e voltou ao seus tempos de sucesso. A canção "Entre a Serpente e a Estrela" foi utilizada na trilha sonora da novela Pedra Sobre Pedra. Em 1992, teve seu quinto filho, José, (o primeiro com Roberta), fato que foi seguido pelo lançamento do álbum Frevoador. Em 1995, nasceu a segunda filha: Linda.
Em 1996, gravou o álbum ao vivo O Grande Encontro com Elba Ramalho e os famosos nomes da MPB Alceu Valença e Geraldo Azevedo. No mesmo ano, lançou o álbum Cidades e Lendas.
O sucesso de O Grande Encontro foi grande o suficiente pra que Zé Ramalho decidisse gravar uma nova versão de estúdio em 1997, desta vez sem Alceu Valença. O álbum vendeu mais de 300.000 cópias, recebendo os certificados ouro e platina.
Para celebrar seus vinte anos de carreira, lançou o CD Antologia Acústica. A gravadora Sony Music também lançou uma box set com três discos: um de raridades, um de duetos e um de sucessos. A escritora brasileira Luciane Alves lançou o livro Zé Ramalho – um Visionário do século XX.
Antes do fim do milênio, um outro sucesso Admirável Gado Novo (primeiramente lançado no álbum A Peleja do Diabo com o Dono do Céu) foi usado como abertura da novela O Rei do Gado. Ele também lançou o álbum Eu Sou Todos Nós, seguido do Nação Nordestina, sendo que nesse último a música nordestina foi novamente explorada. O álbum foi indicado para o Latin GRAMMY Award de Melhor Álbum de Música Regional ou de Origem Brasileira.
O primeiro trabalho do século XXI foi o álbum tributo Zé Ramalho Canta Raul Seixas, com regravações de canções do músico baiano. Dividiu o palco com Elba Ramalho no Rock in Rio III. Em 2002, a Som Livre lança um CD de grandes sucessos chamado Perfil, parte da séria Perfil. Também em 2002, veio o décimo sétimo álbum, O Gosto da Criação.
Em 2003, "Estação Brasil", um álbum com várias regravações de canções brasileiras e uma inédita foi lançado. Fez uma participação especial na faixa "Sinônimos" do álbum Grandes clássicos sertanejos, de Chitãozinho e Xororó.
Em 2005, gravou seu único álbum solo ao vivo, "Zé Ramalho Ao Vivo". Seu mais recente álbum de inéditas "Parceria dos Viajantes", foi lançado em 2007 e indicado para o Latin Grammy de Melhor Álbum de Música Popular Brasileira.
Em 2008, um álbum de raridades chamado "Zé Ramalho da Paraíba" foi lançado pela Discoberta, seguido de um novo álbum de covers "Zé Ramalho Canta Bob Dylan - Tá Tudo Mudando", homenageando o músico americano.
Em 2009, um novo álbum de covers "Zé Ramalho Canta Luiz Gonzaga" foi lançado para homenagear o músico pernambucano.
Em 2010, continuou homenageando suas influências com o álbum "Zé Ramalho Canta Jackson do Pandeiro".
Seu trabalho mais recente é o álbum "Zé Ramalho Canta Beatles", lançado em agosto de 2011, com regravações dos "Fab Four". É o seu quarto álbum de covers em três anos.
Álbuns:
1978 - Zé Ramalho - (Epic/CBS)
1980 - A Peleja do Diabo com o Dono do Céu - (Epic/CBS)
1981 - A Terceira Lâmina - (Epic/CBS)
1982 - Força Verde - (Epic/CBS)
1983 - Orquídea Negra - (Epic/CBS)
1984 - Por Aquelas Que Foram Bem Amadas ou Pra não dizer que não falei de Rock - (Epic/CBS)
1985 - De Gosto de Água e de Amigos - (Epic/CBS)
1986 - Opus Visionário - (Epic/CBS)
1987 - Décimas de um Cantador - (Epic/CBS)
1991 - Brasil Nordeste - (Columbia/Sony Music)
1992 - Frevoador - (Columbia/Sony Music)
1996 - Cidades e Lendas - (BMG)
1996 - "Antologia Acústica" - 20 anos de carreira (BMG)
1996 - O Grande Encontro  - com Alceu Valença, Elba Ramalho e Geraldo Azevedo)
1997 - O Grande Encontro 2 - com Elba Ramalho e Geraldo Azevedo)
1998 - Eu Sou Todos Nós - (BMG)
2000 - "Nação Nordestina" - (BMG)
2000 - O Grande Encontro 3 - com Elba Ramalho e Geraldo Azevedo)
2001 - "Zé Ramalho canta Raul Seixas" - (BMG)
2002 - O Gosto da Criação - (BMG)
2003 - Estação Brasil - (BMG)
2003 - Lisbela e o Prisioneiro - com Sepultura - Trilha Sonora
2005 - "Zé Ramalho ao Vivo" - (Sony/BMG)
2007 - Parceria dos Viajantes - (Sony/BMG)
2008 - Zé Ramalho Canta Bob Dylan - Tá Tudo Mudando - (EMI)
2008 - Zé Ramalho da Paraíba - (Discobertas/Coqueiro Verde)
2009 - "Zé Ramalho canta Luiz Gonzaga" - (Discobertas/Sony)
2010 - "Zé Ramalho canta Jackson do Pandeiro" - (Discobertas/Sony)
2010 - "Zé Ramalho - A Caixa de Pandora" - (Discobertas/Sony)
2010 - O Bem Amado (filme) - Trilha Sonora
2011 - "Zé Ramalho Canta Beatles" - (Discobertas/Sony)
DVDs:
2001 - Zé Ramalho Canta Raul Seixas: Ao Vivo
2005 - Zé Ramalho ao Vivo
2007 - Parceria dos Viajantes
2008 - Zé Ramalho Canta Bob Dylan - Tá Tudo Mudando
2009 - Zé Ramalho - O Herdeiro de Avohai - documentário

Fonte: wikipedia.org
Visite o site oficial: http://www.zeramalho.com.br/








403 - A turma da praça

Ao longo do tempo, a cidade vai mudando aos poucos, deixando algumas paisagens somente na memória e em velhas fotografias. Prédios e casas antigas vão dando lugar a novas construções. Também ruas, avenidas e praças vão sendo modificadas, ficando apenas na recordação daqueles que ali brincaram e vivenciaram momentos importantes das suas vidas. A fotografia abaixo foi tirada lá pelos anos 70, na hoje cimentada Praça Antonino Neves e mostra uma turma de garotos, moradores da praça e arredores, em um momento de descontração. 
Da esquerda para a direita estão Francisco (Dió), Albertozi, Fernando (Nêgo), Alexandre, Marco Ângelo e Luiz (Bedinha). Lá no fundo pode-se ver o antigo prédio da beneficiadora de algodão de Etvaldo Nogueira (hoje Posto "E") e a casa de Dr. Adão, ainda sem muro. 
Logo abaixo, fotografias antigas e atuais da Praça que já teve várias aparências ao longo da sua existência.
Um grande abraço espinosense.








402 - O centenário do América Mineiro

O clube de futebol mineiro América Futebol Clube comemora os 100 anos de sua fundação no final deste mês de abril de 2012. Carinhosamente tratado como Ameriquinha, o time brasileiro recordista de títulos estaduais consecutivos, ao lado do ABC de Natal, tornou-se decacampeão mineiro de 1916 a 1925. É um clube bastante querido não só por sua torcida, como também pelas torcidas adversárias de seus principais rivais de Minas Gerais, o Atlético e o Cruzeiro.
O escudo americano

O time do América campeão mineiro em 1971

A equipe do América campeã da Série B do Brasileirão 1997
O clube alviverde mineiro foi fundado em 30 de abril de 1912 por garotos da elite de Belo Horizonte, com idade entre 13 e 14 anos, que estudavam, a maioria, no "Gymnasium Anglo-Mineiro". Eram eles: Ademar Meira, Afonso Silviano Brandão, Alcides Meira, Álvaro Moreira da Cruz, Augusto Pena, Aureliano Lopes Magalhães, Caetano Germano, César Gonçalves, Francisco Bueno Brandão, Fioravante Labruna, Gérson de Salles Coelho, Guilherme Halfed, Henrique Diniz Gomes, José Miranda Megale, Leonardo Gutierrez, Leon Roussoulliéres Filho, Oscar Gonçalves e Waldemar Jacob. Um fato interessante é que o nome e as cores do clube foram escolhidos por sorteio. 
A primeira diretoria ficou assim constituída: 
Presidente: Afonso Silviano Brandão
Vice-presidente: Aureliano Lopes de Magalhães
Secretário: Adhemar de Meira
Tesoureiro e Zelador: Oscar Gonçalves 
No ano seguinte ao de sua fundação, em 1913, o América fundiu-se com o Minas Gerais Futebol Clube e ganhou também a adesão de alguns jogadores do Atlético, que deixaram o clube alvinegro por desentendimentos internos.
A primeira grande vitória americana foi contra o Atlético Mineiro, quando venceu por 1 x 0 , gol de Júlio Cunha. O primeiro amistoso interestadual foi contra o Flamengo, do Rio de Janeiro, com vitória por 2 x 1.
O decacampeonato, uma das maiores façanhas do clube, aconteceu no campeonato mineiro entre 1916 e 1925, quando o América era a maior força esportiva do estado de Minas Gerais. Fizeram parte da conquista do decacampeonato, Geraldino de Carvalho - primeiro negro a fundar e a jogar em um time de futebol no Brasil; o político Otacílio Negrão de Lima e os médicos Mário Pena e Lucas Machado (fundador do Hospital São Lucas).
No ano de 1933 foi oficializado o profissionalismo no América. Até então, toda prática esportiva era amadora. O clube protestou então contra a implantação do profissionalismo e mudou as cores de sua camisa para vermelho e branco, situação que perdurou por dez anos. A partir do ano de 1943, o América aceita o profissionalismo, retoma as cores que marcaram o decacampeonato e recomeça a investir no patrimônio do clube.  
Em 1948, conclui as obras de seu novo estádio, o Otacílio Negrão de Lima. Esse período foi marcado por grandes conquistas como o Campeonato Mineiro de 1948 e o Torneio Quadrangular, que reuniu o Vasco da Gama, campeão sul-americano daquele ano; o São Paulo, campeão paulista, e o Atlético, campeão mineiro de 1947.
Em 1971, destaca-se pela conquista do Campeonato Estadual de forma invicta.  
Em 1993, o América conquista mais um título estadual, porém, o grande destaque desta década é a conquista do Campeonato Brasileiro da Série B, que possibilita ao América o seu retorno à divisão principal do futebol brasileiro. 
Em 2000, o América conquista o título da primeira Copa Sul-Minas. Nos anos 2000, ainda é destaque o Campeonato Mineiro e a Taça MG conquistados, respectivamente, em 2001 e 2005.
Em um dos seus piores momentos no futebol, o América, único time que havia disputado todas as edições do Campeonato Mineiro, cai para o Módulo II do Estadual, em 2007. No ano seguinte, deu a volta por cima e conquista o título do Campeonato Mineiro Módulo II, voltando à elite do futebol estadual.
O América disputa a Série C do Brasileirão e conquista o título do campeonato brasileiro de 2009.
TÍTULOS:
1916 a 1925 - Decacampeão mineiro
1948 - Copa dos Campeões
1957 - Campeão Mineiro
1971 - Campeão Mineiro
1993 - Campeão Mineiro
1997 - Campeão Brasileiro (Série B)
2000 - Campeão da Copa Sul-Minas
2001 - Campeão Mineiro
2005 - Campeão da Taça Minas Gerais
2008 - Campeão Mineiro (Módulo II)
2009 - Campeão Brasileiro Série C

INFORMAÇÕES IMPORTANTES:
O mascote do América é o Coelho, criado pelo cartunista Fernando Pierucetti, o Mangabeira. O projeto foi encomendado pelo jornal “Folha de Minas”, em 1943. Pierucetti desenvolveu nesta mesma fase os mascotes do Cruzeiro e Atlético.
O uniforme do América Mineiro é composto por camisa listrada em vertical nas cores verde e preta, calção preto e meias brancas.
Maior goleada no clássico contra o Atlético: América 7 x 2 Atlético (15 de maio de 1952).
Maior goleada no clássico contra o Cruzeiro: América 7 x 1 Cruzeiro (24 de junho de 1923).
Maior goleada: América 20 x 2 Kaindorf (Áustria), em partida amistosa.
Maior goleada em partida oficial: América 14 x 0 Palmeiras (Campeonato Mineiro, 29 de julho de 1928).
Maior artilheiro: Satyro Taboada, centroavante, 167 gols entre 1922 e 1935 e em 1941.
Maior artilheiro em uma única temporada: Ferreira, 34 gols em 1968.
Jogador que mais vezes atuou: Milagres, goleiro, 372 partidas entre 1992 e 2001.
Maior público no Estádio do Mineirão: América 0 a 2 Atlético-MG, 82.960 pagantes em 16 de Março de 1969.
Atletas mais importantes: Amaury Horta, Jair Bala, Palhinha, Tostão, Fred, Irênio, Éder, Tupãzinho, Gilberto Silva, Euller e Wagner.
O Estádio Raimundo Sampaio, mais conhecido como Independência, fica no bairro do Horto, em Belo Horizonte e foi inaugurado em 1950 para a Copa do Mundo de Futebol realizada no Brasil. Pertencia ao licenciado Sete de Setembro Futebol Clube, razão pela qual o estádio é chamado de Independência. Atualmente é propriedade do América Futebol Clube, que manda os seus jogos neste estádio. O nome original é uma homenagem a um ex-presidente do Sete de Setembro.
Fontes: wikipedia.org e americamineiro.com.br


Para reinaugurar o novo Estádio Independência, o América realizará um amistoso internacional contra a equipe do Argentinos Juniors, que terá transmissão exclusiva da TV Alterosa para todo o estado de Minas Gerais e também na Internet, pelos portais  Uai e Superesportes, às 21h30 da próxima quarta-feira, 25 de abril. A partida também marcará a despedida dos gramados de um dos maiores craques da sua história, o veloz atacante Euller, de 41 anos, conhecido pelo apelido de "Filho do Vento", dado pelo locutor esportivo mineiro Mauro Naves da Rádio Itatiaia, que foi revelado no clube e teve passagens vitoriosas por São Paulo, Atlético, Verdy Kawasaki, Palmeiras, Vasco da Gama, Kashima Antlers e São Caetano. 
Euller tem na bagagem muitos títulos conquistados, entre eles 1 Copa Libertadores da América e 1 Torneio Rio-São Paulo, pelo Palmeiras; 1 Campeonato Brasileiro e 1 Copa Mercosul, pelo Vasco da Gama; 1 Recopa Sul-Americana, pelo São Paulo, 1 Campeonato Paulista pelo São Caetano e Campeonatos Mineiros com o América e o Atlético. Também tem no currículo uma passagem pela Seleção Brasileira, quando disputou 7 partidas, marcando 3 gols.
Euller Elias de Carvalho nasceu em Felixlândia (MG) aos 15 de março de 1971.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

401 - Um timaço do Cruzeirinho dos anos 70

A fotografia já está um pouco carcomida pela passagem implacável do tempo. Mas as maravilhosas lembranças dessa época e dessa turma especial continuam indeléveis em minha já combalida memória. Foram anos de muitos momentos de alegria e contentamento, em que fazíamos aquilo de que mais gostávamos: jogar futebol. E como é prazeroso fazer isso ao lado de grandes amigos e também de grandes craques que marcaram os seus nomes para sempre na história do futebol da cidade de Espinosa. Alguns destes que aparecem na fotografia do excelente time do Cruzeirinho Esporte Clube, comandado na época pelo nosso saudoso "Chefe" Mateus Salviola, já não estão entre nós, tais como Hílton Balieiro e Euclides. Outros mais parecem ter abandonado os campos. Outros mais viciados, como eu, Zinho e Tatuzinho, continuamos a correr atrás da mágica bola pelos campos e quadras das cidades, mesmo que a falta de fôlego e as dores musculares tentem nos fazer desanimar, porém sem sucesso. Enquanto o coração não parar de bater, as pernas não deixarem de se movimentar e a qualidade do futebol apresentado não virar motivo de vaias, vexames e chacota, a bola precisa continuar a rolar. É muito bom poder jogar bola ainda, com quase meio século de vida! Um grande abraço a todos esses grandes amigos espalhados por aí. Saudades de todos eles. Um grande abraço espinosense.  
Uma das mais talentosas gerações de craques do
Cruzeirinho Esporte Clube:
?, Eugênio, Tinha, Jânio, Valdo Pezão, Jorjão, Zinho,
Eustáquio e Hílton Balieiro; Euclides, Normando, Benildo,
Tatuzinho, Ernani e Jorginho. 

400 - Dinho Ouro Preto, vocalista do Capital Inicial, lança mais um disco solo

Como ele mesmo disse em entrevista, todo cantor de banda tem a vontade de gravar um disco solo com as suas músicas próprias ou as suas preferidas de outros artistas, sem a necessidade de negociar com os outros integrantes. Assim Dinho Ouro Preto, vocalista da excelente banda de rock brasiliense Capital Inicial explicou o lançamento do seu terceiro álbum solo, "Black Heart", com versões suas de músicas em inglês de vários artistas, entre eles Prince, Leonard Cohen, Eddie Vedder, Joy Division e Smiths. Antes, ele havia gravado "Vertigo", em 1994 e "Dinho Ouro Preto", em 1995. O produtor do álbum é David Corcos e o disco tem a participação da cantora indie Lisa Pepineau.
Ele deverá fazer alguns shows em maio no Rio de Janeiro e em São Paulo para a divulgação do álbum, gravado entre agosto de 2011 e janeiro deste ano, na gravadora Sony. As músicas escolhidas por ele falam basicamente de relacionamentos afetivos e trazem uma ampla amostragem dos sucessos dos anos 60, 70, 80, 90 e 2000. Vocês poderão conferir, por exemplo, as músicas "Suspicious Mind", "Hallelujah", "Steady As She Goes", "Dancing Barefoot" e "Nothing Compares 2 U". Mas não se preocupem, fãs como eu do Capital Inicial. Dinho está firme e forte com a banda, já preparando o novo disco que deverá ser lançado até o mês de agosto.

Fernando de Ouro Preto, nascido em Curitiba aos 27 de abril de 1964, é um músico, cantor e compositor brasileiro. Dinho Ouro Preto, como é mais conhecido, é casado com a arquiteta italiana Maria Cattaneo, com quem tem três filhos: Giulia, Isabel e Affonso. Dinho foi criado em Washington (EUA), Viena (Áustria) e Genebra (Suíça). Filho de diplomata, veio morar no Brasil aos 16 anos, na época da ditadura, quando a tribo punk começava a invadir as ruas de Brasília e que mais tarde geraria grandes bandas de rock na capital federal, entre elas o Capital Inicial, da qual Dinho tornou-se vocalista aos 19 anos, em 1983. Em 1993, devido à divergências pessoais e musicais, ele saiu do Capital e parou de trabalhar. Em 1998, depois de uma reconciliação com os outros integrantes da banda, o Capital Inicial voltou à formação original, com Dinho no vocal, o que continua até hoje.

"Black Heart" (Sonny Music)

1 - Hallelujah (Leonard Cohen)
2 - Dancing Barefoot (Patti Smith)
3 - Nothing Compares 2 U (Prince)
4 - Lovesong (The Cure)
5 - Are You The One That I've Been Wait (Nick Cave)
6 - Steady As She Goes (The Raconteurs)
7 - Suspicius Mind (Elvis Presley)
8 - Hard Sun (Eddie Vedder)
9 - There Is A Light That Never Goes Out (The Smiths)
10 - Times Is Running Out (Muse)
11 - Love Will Tear Us Apart (Joy Division)
12 - Being Boring (Pet Shop Boys)

Carreira Solo:
1994 - Vertigo
1995 - Dinho Ouro Preto
2012 - Black Hearts

Com o Capital Inicial:
Álbuns de Estúdio:
1986 - Capital Inicial
1987 - Independência
1988 - Você Não Precisa Entender
1989 - Todos os Lados
1991 - Eletricidade
1998 - Atrás dos Olhos
2002 - Rosas e Vinho Tinto
2004 - giGAntE!
2005 - MTV Especial: Aborto Elétrico
2007 - Eu Nunca Disse Adeus
2010 - Das Kapital

Álbuns ao Vivo:
2000 - Acústico MTV
2000 - Luau MTV
2008 - Multishow Ao Vivo: Capital Inicial em Brasília

Fonte: wikipedia.org

399 - Amor no coração...É só o que precisamos...

As notícias chegam de todas as partes do mundo, quase que em tempo real, trazendo a dura realidade da violência que explode em todos os cantos do mundo. Isso não é privilégio dos nossos tempos de economia em dificuldades na América e na Europa, mas de uma característica indissociável dos povos do mundo, que sempre estão se engalfinhando em alguma idiota disputa política, comercial ou religiosa. Mas a paz consegue sobreviver em meio a tanta insensatez. Faça a sua parte. É a sua ínfima contribuição para que os seus filhos possam usufruir, em um futuro não tão distante, de um mundo mais fraterno e mais humano para aproveitar bem os seus dias de vida. Reflita cuidadosamente e seja mais fraterno e solidário no seu dia a dia.
Um grande abraço espinosense.

domingo, 15 de abril de 2012

398 - Aniversário de Leonardo Suarez Saldanha

Na noite deste sábado, em sua bela casa da Rua Lazinho Pimenta, no Bairro Ibituruna, Leonardo Suarez Saldanha, ou Léo, como o chamamos carinhosamente, comemorou o seu aniversário ao lado de alguns amigos e familiares. O engenheiro gaúcho de Alegrete, torcedor do Internacional de Porto Alegre, morou por muito tempo em Espinosa, quando trabalhou na construção da Barragem de Cova de Mandioca. Ao constituir família com a nativa Tânia Tolentino, automaticamente se tornou um membro da família como também um espinosense de coração e alma, sendo muito querido por todos nós, seus amigos.
A comemoração teve a participação musical dos meninos do grupo "Samba Bossa", que surpreenderam a todos os presentes pela ótima qualidade musical dos seus jovens integrantes e pelo repertório de altíssimo nível. Os garotos Lucas (violão), Daniel (pandeiro) e Fábio (vocal) deram um show de competência musical tocando e cantando clássicos da música popular brasileira de Chico Buarque, Novos Baianos, Adoniram Barbosa, Jorge Benjor e Tom e Vinícius, entre outros. Eles animaram a turma, colocando todo mundo para dançar.
Também surpreendeu a todos a opção dos meninos em cantar e tocar músicas consagradas do samba, da Bossa Nova e da MPB, ao contrário da grande maioria dos garotos da sua idade que estão, infelizmente, completamente influenciados pelas músicas de péssima qualidade que ditam a moda na mídia atual. Uma agradável surpresa. Assim, com a conquista da admiração do pessoal presente, eles foram convidados ali mesmo para tocarem no domingo no Espaço Bella Tavolla.
Embaixo vocês podem conferir algumas fotografias do aniversário de Léo e dois vídeos da apresentação dos meninos do "Samba Bossa". Um grande abraço espinosense.