Espinosa, meu éden

Espinosa, meu éden

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

303 - Rumer, uma voz especialíssima

Com uma voz suave, sofisticada e afinadíssima, Rumer é um tesouro musical. Sem precisar usar um decote provocante ou uma minissaia para desviar a atenção, ela é poderosíssima apenas com a sua voz magnífica. Sua música é para se ouvir deitado em qualquer lugar, de olhos bem fechados, apreciando cada fraseado, cada nota, cada harmonia, cada verso. Simplesmente a voz espetacular, grandiosa, eloquente e afinadíssima de uma grande cantora. Coisa rara hoje em dia. Eu recomendo, feliz da vida por tê-la descoberto.
Rumer é o nome profissional da britânica cantora e compositora Sarah Joyce, nascida aos 3 de junho de 1979 em Islamabad, no Paquistão, sendo a mais nova de sete irmãos. Seu pai era o engenheiro-chefe na construção da enorme Barragem de Tarbela, 30 milhas a noroeste de Islamabad. Antes, por causa do trabalho de seu pai, eles moraram no interior da Austrália e Tasmânia, assim como na África do Sul.  Ela, ao lado dos irmãos, sempre cantava e compunha músicas para se distraírem. Seu irmão Rob deu a Rumer sua primeira guitarra. Ela aprendeu a tocar sozinha, e com ela, anos depois, escreveu todas as músicas do seu álbum de estréia "Seasons of My Soul".
Logo depois que a família retornou à Inglaterra, seus pais se separaram. Só então, aos 11 anos, ela ficou sabendo que não era filha biológica daquele que ela chamava de pai. Sua mãe havia tido um caso com um cozinheiro paquistanês e dessa relação ela nasceu. Após a separação de seus pais, ela foi morar e estudar com o seu pai adotivo em Carlisle e passava os verões em New Forest, onde sua mãe morava. Ela deixou a escola aos 16 anos e foi estudar na Art College, em Devon, mas logo depois se juntou a uma banda de indie rock chamada La Honda.
Quando sua mãe foi diagnosticada com câncer de mama, Sarah mudou-se para viver em um trailer, em New Forest, para estar junto dela e então começou a escrever suas canções. Sua mãe morreu em 2003, e Sarah teve um colapso. Ela se juntou a uma comunidade no sul da Inglaterra por um ano, onde trabalhou lavando pratos, fazendo a cama e cozinhando, depois voltou para Londres para prosseguir com a sua carreira musical. Fez de tudo um pouco: foi garçonete, camareira de hotel, vendedora de pipoca, professora, cabeleireira e ainda trabalhou na loja da Apple. Ela se apresentava em todos os lugares possíveis, sem desanimar, trabalhando duro para encontrar alguém que pudesse perceber o seu talento e que pudesse lhe dar uma chance. Sua vida começou a mudar quando, em uma apresentação no Cobden Club em Kensal Rise, foi descoberta pelo prestigiado compositor de TV Steve Brown, que ao vê-la cantar ficou hipnotizado. Ele estava ali apenas para ver o seu filho baixista tocar com a banda dele. Brown então se tornou o produtor de Rumer. Depois de preparar cuidadosamente as canções com Brown, ela finalmente conseguiu a chance de lançar o seu primeiro álbum, intitulado "Seasons of My Soul", pela Atlantic Records.
Seu nome artístico foi inspirado por alguns livros da autora britânica Rumer Godden, dados a ela pela sua falecida mãe, e sua bela voz é comparada às de Karen Carpenter e Carole King, ícones da música. Ela já se apresentou em vários festivais, entre eles o Glastonbury Festival e ganhou a admiração de Burt Bacharah e Elton John. Apreciem com calma e atenção o talento dessa menina. Vale a pena!
Um grande abraço espinosense.





302 - A enorme galeria de vice-campeonatos do Cruzeiro Esporte Clube

Em uma discussão acaloradamente amistosa de futebol com o meu amigo e colega de trabalho Gessimar Gomes, um cruzeirense apaixonado, me dei conta da enorme quantidade de vice-campeonatos conquistados (ou de campeonatos perdidos, como queiram) em toda a história do time do Cruzeiro Esporte Clube. Resolvi, então, fazer uma rigorosa pesquisa para coletar dados da história do clube mineiro e conhecer os seus insucessos nas disputas finais das várias competições, alguns deles históricos e que causaram imensa decepção para a torcida celeste-estrelada.
Informo aos torcedores cruzeirenses que a pesquisa visa apenas registrar uma peculiaridade da trajetória da equipe da Toca da Raposa ao longo da história, funcionando tão somente como registro histórico, sem nenhuma conotação de rivalidade ou animosidade.
De acordo com os dados coletados, são 52 os títulos de vice-campeão do Cruzeiro, apenas na categoria profissional. O maior algoz cruzeirense é o seu arquirrival Atlético Mineiro que em 28 oportunidades o deixou na segunda colocação na disputa. O segundo é o América Mineiro que o bateu em 6 finais de campeonato. O terceiro é o Palmeiras que venceu 3 disputas finais contra o Cruzeiro. Vamos a todas elas:

Ano   - Campeão
TAÇA MINAS GERAIS
1975 - ATLÉTICO
1976 - ATLÉTICO
1979 - ATLÉTICO
1986 - ATLÉTICO
1987 - ATLÉTICO

CAMPEONATO MINEIRO
1922 - AMÉRICA
1923 - AMÉRICA
1924 - AMÉRICA
1925 - AMÉRICA
1926 - ATLÉTICO
1927 - ATLÉTICO
1932 - ATLÉTICO/VILLA NOVA
1933 - VILLA NOVA
1936 - ATLÉTICO
1938 - ATLÉTICO
1950 - ATLÉTICO
1954 - ATLÉTICO
1955 - ATLÉTICO
1962 - ATLÉTICO
1970 - ATLÉTICO
1971 - AMÉRICA
1976 - ATLÉTICO
1978 - ATLÉTICO
1979 - ATLÉTICO
1980 - ATLÉTICO
1981 - ATLÉTICO
1982 - ATLÉTICO
1983 - ATLÉTICO
1985 - ATLÉTICO
1986 - ATLÉTICO
1988 - ATLÉTICO
1989 - ATLÉTICO
2000 - ATLÉTICO
2005 - IPATINGA
2007 - ATLÉTICO

COPA SUL-MINAS
2000 - AMÉRICA

COPA DOS CAMPEÕES DA CBF
2002 - PAYSANDU

COPA MERCOSUL
1998 - PALMEIRAS

RECOPA SULAMERICANA
1991 - COLO COLO
1992 - SÃO PAULO

SUPERCOPA DA LIBERTADORES
1988 - RACING CLUB
1996 - VELEZ SARSFIELD

COPA DO BRASIL
1998 - PALMEIRAS

TORNEIO ROBERTO GOMES PEDROSA (ROBERTÃO)
1969 - PALMEIRAS

CAMPEONATO BRASILEIRO
1974 - VASCO DA GAMA
1975 - INTERNACIONAL
1998 - CORÍNTHIANS
2010 - FLUMINENSE

COPA LIBERTADORES DA AMÉRICA
1977 - BOCA JUNIORS
2009 - ESTUDIANTES

MUNDIAL INTERCLUBES
1976 - BAYERN MÜNCHEN
1997 - BORUSSIA DORTMUND

Vejam abaixo, três momentos de grandes conquistas desperdiçadas pelo Cruzeiro.