Espinosa, meu éden

Espinosa, meu éden

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

222 - Divagações imaginárias e insensatas sobre PONTOS importantes...

A situação realmente não anda muito boa para o meu lado. Cheguei a um ponto-limite em que estou a ponto de explodir. No meu ponto de vista, a situação está assim devido ao meu desapontamento com algumas situações pelas quais tenho passado.
Olhem só. Estava eu próximo de um pontilhão, no ponto de parada do ônibus, no ponto central da cidade de Ponto Chique, depois de participar de uma partida de futebol em que conquistamos três pontos, com uma bela vitória sobre o time local da Ponte Preta, com três gols do nosso ponta-esquerda Pontes, quando o ponteiro do relógio da Matriz marcou 1 hora de atraso do coletivo que me levaria de volta ao meu ponto de partida. O pior é que eu precisava chegar em casa às 13 horas em ponto. Não podia de nenhuma maneira dormir no ponto, pois sou extremamente pontual. Assim, cansado, sedento e faminto, fui ao banheiro. Ali perto havia um ponto de garotas de programa e um ponto de venda de drogas. Um cartaz na parede, totalmente sem pontuação, dizia "E probido defeqa no chao".
Pouco tempo antes disso, tinha ido ao médico da cidadezinha, um ponto turístico de Minas, para ganhar cinco pontos na testa, depois de levar uma cotovelada na cabeça durante a partida. Mas tinha mais. Se já não bastasse tudo isso, ainda tem a péssima campanha do Galo no Brasileirão, com apenas 25 pontos conquistados, precisando de mais 20 pontos para se livrar do rebaixamento. E a Bolsa de Valores caiu três pontos percentuais e minhas aplicações em ações deram o maior prejuízo. Para piorar, eu ainda não consegui encontrar um bom ponto de venda para instalar meu novo comércio, que eu esperava já estar neste ano, em ponto de bala. No meu emprego, cheguei novamente atrasado e não consegui bater o ponto.  Perdi o dia, olhe o prejuízo.


Alguns testes com pontos e retas
Ainda tive outra situação complicada: esqueci o carro no ponto morto, o carro desceu a ladeira, não vi um motoqueiro no ponto cego de visão do carro e acabei batendo no cara. Mais problemas e 7 pontos na carteira de habilitação. 
O ponto culminante da minha insatisfação aconteceu em casa, depois de tentar cozinhar um belo bife ao ponto. Esqueci de tirar a carne do fogo, passou do ponto e perdi tudo. Ao colocar na mesa, derramei tudo em cima da toalha branca novinha, presenteada pela minha irmã, toda confeccionada em ponto de cruz. Um verdadeiro desastre!
Uma questão de ponto de vista
É, tenho que resolver todos os meus problemas rapidamente, pois estou a ponto de enlouquecer. É ponto de honra para mim, driblar essas contrariedades, com todos os pontos e vírgulas. Mas por onde começar? Este é o meu ponto de interrogação. Não sei para que ponto cardeal avançar: norte ou sul, leste ou oeste? Até certo ponto, mantenho uma certa tranquilidade, mas preciso encontrar o meu ponto de equilíbrio o mais rápido possível. Na minha perspectiva, no meu ponto de vista, preciso de uma folga para resolver tudo. Ah, se amanhã fosse ponto facultativo! Tenho exata consciência dos meus pontos fortes e fracos. Uma coisa é certa. Isso tudo vai passar. Isso é ponto pacífico. O ponto principal desses aborrecimentos tem que ser dissecado ponto por ponto para não deixar dúvidas. Não posso entregar os pontos facilmente. Só me resta sair com os amigos em um ponto de encontro qualquer para bater o ponto e tratar dos assuntos em pauta. Só tenho que escolher bem os companheiros, pois tem cara que não dá ponto sem nó. É um perigo!
Criaram até uma Dieta dos Pontos
Finalmente alguém me avisa pelo ponto eletrônico que está na hora de parar. Este é sim o ponto-chave dessa postagem. Ponto final nessa bobagem. Acho que desta vez passei do ponto. Desculpem-me, acho que desapontei vocês. Não levem isso a sério, por favor! É apenas uma brincadeira. Vou indo, pois ainda tenho uns compromissos amanhã, assistir ao show da banda de reggae Ponto de Equilíbrio, comprar um celular na loja do Ponto Frio e descobrir onde fica esse tal de ponto G. Fui!
Olhem só esta placa engraçadíssima aí
Um grande abraço espinosense.

221 - Momentos emocionantes de harmonia e paz. Viva!

Alguns fatos ocorridos nos últimos dias nos trazem a esperança de que nem tudo está perdido neste nosso gigantesco país. Eventos de esporte e de música nos mostram que podemos conviver em paz e harmonia, mesmo com divergências de opiniões.
Primeiro foi a cena maravilhosa da torcida paraense, mais de 43 mil pessoas, cantando o hino nacional a capela, antes do superclássico do futebol mundial entre Brasil e Argentina na noite de quarta-feira, dia 28 de setembro, no Estádio Estadual Jornalista Edgar Augusto Proença, o Mangueirão, em Belém do Pará. Simplesmente emocionante! De arrepiar! Fica o exemplo para o restante do país, já que em quase todos os lugares, torcedores violentos e mal-educados não respeitam os países adversários, chegando ao extremo e vergonhoso ato de vaiar a execução do hino do país rival. Às vezes sequer respeitam o nosso próprio hino, fazendo barulho e gritando palavras de ordem, ao invés de ouvir em silêncio o nosso belo Hino Nacional. Questão de educação, ou melhor, da falta dela.


Outros momentos marcantes aconteceram no Festival Rock in Rio. Para minha alegria, os melhores e mais destacados momentos até agora aconteceram com a participação de alguns dos meus ídolos. Nada contra Rihanna, Cláudia Leitte, Ke$ha, Kate Perry e outras "celebridades", mas no final a boa e velha música de qualidade se destaca na multidão. Vamos aos fatos.
A animadíssima galera no Rock in Rio 2011
A apresentação do Capital Inicial capitaneada pelo ótimo vocalista Dinho Ouro Preto incendiou a plateia do festival, com sucessos estrondosos do rock brasileiro e culminou com a catarse geral ao tocar a música de protesto "Que país é esse". Milhares de pessoas mostraram a sua indignação contra a corrupção existente no país, ao lançar impropérios contra os maus políticos brasileiros, principalmente contra o senador José Sarney. Foi uma cena surpreendente.
O vocalista do Capital Inicial, Dinho Ouro Preto
O show da Orquestra Sinfônica Brasileira com os ex-integrantes da Banda Legião Urbana, Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá, e com as participações especiais de Herberth Vianna, Rogério Flausino, Pitty, Dinho Ouro Preto e Toni Platão também foi um ponto alto da série de espetáculos, ao fazer um tributo ao saudoso cantor e compositor Renato Russo. Realmente comovente assistir à toda aquela plateia cantando emocionada, em uníssono, as belas canções de Renato Russo e da Legião Urbana. Não só a plateia, mas seguranças, integrantes da produção e jornalistas entraram no coro gigantesco. Uma coisa contagiante.
Herberth Viana, dos Paralamas e Dado Villa-Lobos, da Legião Urbana
E para completar toda essa minha alegria, o grande Stevie Wonder "arrebentou" no seu show de fechamento da quinta-feira, ao agradar em cheio ao público presente à Cidade do Rock, com as suas músicas inesquecíveis. E ao tocar "Garota de Ipanema", de Tom Jobim e Vinícius de Moraes, com uma de suas backing vocals, ele conseguiu arregimentar milhares de brasileiros a cantar juntos, em um dos momentos mais espetaculares deste evento.
Stevie Wonder, uma lenda da música mundial
Os velhinhos estão dando um show de bola na garotada. Haja vista as apresentações de Elton John, Metallica, Red Hot Chili Peppers, Titãs e Paralamas do Sucesso. A meninada ainda tem muito o que aprender com os dinossauros da música. É isso aí!

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

220 - Espinosenses pelo mundo: Diego Júnior e Terezinha Veloso

Recebi, com muita alegria, um e-mail do internauta espinosense Warley Gonçalves comentando a respeito de dois personagens espinosenses descobertos por ele na rede mundial de computadores e que merecem registro aqui no nosso blog: o jovem goleiro Diego Júnior Rodrigues de Oliveira e a artista plástica Maria Terezinha Veloso Apocalypse.
O atleta Diego Júnior, 85 kg e 190 cm de altura, nascido em Espinosa aos 16 de junho de 1987, 24 anos de idade, está atualmente defendendo a equipe do Paulínia Futebol Clube, clube criado em 2004 na cidade de mesmo nome no estado de São Paulo.
O goleiro Diego Júnior

O escudo do Paulínia F.C.
A equipe do Paulínia F.C. à direita, de azul e amarelo 
Maria Terezinha Veloso Apocalypse, nascida em Espinosa em 1936 e falecida em Belo Horizonte em  2003, foi uma pintora, desenhista e escultora brasileira. Lecionou na EBA/UFMG, em Belo Horizonte, onde também se formou em artes plásticas. Foi uma das fundadoras do Grupo Giramundo, juntamente com o marido, Álvaro Apocalypse, e com a também artista plástica Madu Vivacqua. O Grupo Giramundo realiza espetáculos para o público adulto e infantil, com as mais variadas técnicas de criação, confecção e manipulação de bonecos. É um dos grupos de teatro de bonecos mais premiados em todo o mundo e com intensa atuação profissional em diversos campos: criação e produção de espetáculos, museu, teatro e escola.

O grupo foi fundado em 1970, em contexto familiar, com a união dos artistas Álvaro Apocalypse e Terezinha Veloso e sua amizade com Maria do Carmo Martins, a Madu. O grupo Giramundo criou 33 peças em 37 anos, o que representa quase uma montagem por ano, o que demonstra a significativa força criativa dos seus fundadores e dos atuais administradores. Os bonecos do Grupo Giramundo constituem um dos mais importantes patrimônios culturais de Minas Gerais e uma das maiores coleções de bonecos do mundo. O grupo está hoje sob o comando da filha de Terezinha e de Álvaro, Beatriz Apocalypse.
Os fundadores do Grupo Giramundo: Terezinha, Álvaro e Madu

A espinosense Terezinha ao lado dos seus famosos bonecos

O Museu do Grupo Giramundo em Belo Horizonte
Ao Warley Gonçalves, o meu agradecimento pela especial contribuição. Um grande abraço espinosense.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

219 - Um momento histórico: a primeira greve da cidade de Espinosa

O mês de setembro é época de greve dos bancários, pois neste período acontece a negociação do acordo coletivo de trabalho e raramente se chega a um acordo sem divergências, o que acaba resultando em paralisação. Pouca gente se lembra, os mais jovens sequer tem ideia deste acontecimento histórico que se deu nos turbulentos anos 80 em Espinosa, quando a economia do país estava em frangalhos, com uma inflação descontrolada que chegou a estratosféricos 80% ao mês, coisa inimaginável nos tempos atuais de inflação controlada em torno dos 5% anuais. Chegamos a um ponto tão inaceitável de perda salarial que, mesmo amedrontados e ameaçados, resolvemos aderir à greve nacional por melhores salários. Foi uma situação inesquecível, dada a nossa inexperiência profissional no assunto. Mas não havia outra saída. Com a economia do país afundada em um verdadeiro caos, com o descontrole total da inflação, chegando a uma hiperinflação, os nossos vencimentos já não cobriam as nossas despesas mais básicas, levando-nos a decidir pela greve. Reparem nas faixas das fotos o reajuste que pedíamos: "apenas" 100% de aumento! Dá para imaginar hoje em dia, uma reivindicação deste tamanho? Para quem não viveu esta época, é realmente difícil entender a situação de loucura que se instalou no país naquela oportunidade. O seu dinheiro ganho de manhã já não valia o mesmo à tarde. Inacreditável!
A primeira greve da história da cidade fecha o BB em Espinosa

Olha só o reajuste: 100 % de reposição salarial!

Saudades desta turma maravilhosa de amigos e companheiros do BB:
Fernando (In memoriam), Izaias (Zazá-In memoriam), Tiãozinho,
Magrão, Serjão, Quinha, Álvaro, Valdir Dantas, Helena Lúcia,
Zé Américo, Sampaio, Francelino e Wânia.
Acompanhem um breve comentário sobre a inflação. Em economia, inflação é a queda do valor de mercado ou de poder de compra do dinheiro. Isso é equivalente ao aumento no nível geral de preços, que muitas vezes é estimulado pela lei da oferta e da procura. Quanto maior é a procura por um determinado produto, maior fica seu preço. Analisando o mercado externamente, a inflação se traduz mais por uma desvalorização da moeda local frente à outra, especialmente ao Dólar e agora também ao Euro. O período pós-ditadura (1980) foi sem dúvida o mais turbulento de toda a história. A desvalorização da moeda chegou a tal ponto que os produtos do supermercado, por exemplo, eram reajustados mais de uma vez ao dia. Nessa mesma época, a criação de diferentes moedas era tentada para se conter o caos da inflação e diversos planos econômicos tentavam dar uma solução definitiva para a questão.
Os famosos planos Bresser, Cruzado e Collor tentaram controlar a inflação que depois da redemocratização passou de 72,53%, em 1986, para incríveis 1.972,91% em 1989. A classe média, nesse período, foi a mais afetada chegando ao ponto extremo de ter suas poupanças bloqueadas por um tempo, no trágico governo Collor. Passado o impeachment do presidente Fernando Collor de Mello, com a posse do vice-presidente Itamar Franco, o então ministro da fazenda Fernando Henrique Cardoso, anunciou mais um plano econômico, o Plano Real. O índice da inflação caiu de 916,43% em 1994, para 22,41% em 1995. Para manter a inflação num patamar aceitável, o Banco Central usa desde 1999 a chamada Meta de Inflação. Trata-se de uma taxa que é estabelecida para o ano. O governo precisa  mostrar que a inflação está controlada, o que garante investimentos externos e blinda a economia durante uma crise internacional, onde o capital é retirado dos países emergentes e aplicado em economias estáveis.

Histórico da inflação no Brasil:
Década de 1930 = média anual de 6%
Década de 1940 = média anual de 12%
Década de 1950 = 19%
Décadas de 1960 e 1970 = 40%
Década de 1980 = 330%
Entre 1990 a 1995 = média anual de 764%
Entre 1995 a 2000 = média anual de 8,6%

1998 = 1,65%
1999 = 8,94%
2000 = 5,97%
2001 = 7,67%
2002 = 12,53%
2003 = 9,30%
2004 = 7,60%
2005 = 5,69%
2006 = 3,14%
2007 = 4,46%
2008 = 5,90%
2009 = 4,31%
2010 = 5,91%
Curiosidades:
* Entre 1968 e 2008, o Brasil teve uma inflação acumulada de 970 000 000 000 000% (970 trilhões).
* A maior inflação anual já registrada no país foi de 2.477,1%, em 1993. A menor, de 1,6%, em 1998.
* Em 1989, a inflação atingiu 1.972,9% ao ano.
* O recorde mensal foi batido em março de 1990, quando a taxa alcançou 82%.
* O Brasil quebrou duas vezes nos anos 80. A primeira foi em 1983, no regime militar. A segunda, na administração Sarney, em 1987. Sem dinheiro em caixa para honrar compromissos externos, o governo anunciou unilateralmente a suspensão dos pagamentos aos credores da dívida brasileira, principalmente bancos. Esses calotes colocaram a imagem do Brasil no buraco e postergaram em pelo menos uma década a classificação do país como um destino seguro para investimentos.
* Em quarenta anos, o Brasil teve sete moedas e enfrentou seis planos econômicos.
Fontes: administradores.com.br, passeiweb.com e veja.com.br

218 - Steve Hanks, um mago dos pincéis

Steve Hanks é reconhecido mundialmente como um dos melhores artistas contemporâneos na arte da pintura em aquarela. Os detalhes, as cores e o realismo das pinturas de Steve Hanks são de uma qualidade excepcional, deixando dúvidas se se trata de uma pintura ou de uma fotografia.
O artista nasceu em uma família militar, em San Diego, em 1949. Seu pai era um aviador da Marinha, altamente condecorado pela participação na Segunda Guerra Mundial. Hanks cresceu jogando tênis e praticando surf nas praias do sul da Califórnia. A família foi transferida para o Novo México, quando Steve era adolescente. Depois da escola, ele frequentou a Academia de Belas Artes de San Francisco, obtendo notas excelentes na arte comercial e no desenho de figuras. Ele foi transferido para o Califórnia College of Arts and Crafts, onde se graduou com o título de Bachelor of Fine Arts.
Steve Hanks teve um emprego como zelador em um acampamento chamado Girl Campfire, perto de Cuba, Novo México, em 1976. A remuneração era mínima, mas o aluguel era gratuito, e durante toda a época de inverno o tempo era livre para si. Durante quatro anos e meio, Hanks aperfeiçoou as suas habilidades de desenho e experimentou várias técnicas: óleo, aquarela, lápis, acrílicos, o que contribuiu sobremaneira para a a qualidade extraordinária da sua arte encantadora. O próprio artista denomina o seu trabalho de "Realismo Emocional”, pois ele muitas vezes deixa os rostos de suas figuras disfarçados, desviando o olhar, não só para deixar o rosto para a imaginação do espectador, mas também para permitir que toda a figura possa expressar a emoção. A iluminação solar é também um elemento de assinatura de seu estilo.
Seu casamento com Laura, que lhe rendeu três crianças, despertou uma nova inspiração para o artista. Muitas das suas pinturas mostram cenas caseiras e bastante angelicais de lindas crianças e de belas mulheres, como também de imagens próximas do mar, que além de tudo destacam uma imagem positiva para o mundo, como ele mesmo diz.
Os jurados, galerias e colecionadores têm reconhecido há muito tempo a estatura de realizações de Steve Hanks. Ele recebeu o National Watercolor Society Merit Award e Medalha de Ouro da Academia Nacional de Arte Ocidental, além de sempre aparecer na lista dos dez maiores artistas americanos compilados pela E.U. Art Magazine.
"Espero que meu trabalho traga conforto, prazer e discernimento na vida das pessoas", diz Steve Hanks.
Fonte: stevehanksartwork.com
Confira aqui o seu endereço na Web e conheça todo o seu maravilhoso trabalho.
Aprecie abaixo algumas das suas pinturas arrebatadoras.
O artista genial Steve Hanks












217 - "Causos" e histórias espinosenses: Meu amigo Pedrão* Cheiroso

Vou contar a vocês algumas histórias que envolvem o meu amigo Pedrão*, ex-colega de trabalho. Pedrão sempre foi um cara bastante vaidoso e constantemente estava muito bem vestido e perfumado. Perfumado até demais. Podíamos sentir a sua chegada com bastante antecedência, apenas pelo cheiro do perfume que ele usava em quantidade, eu diria, um pouquinho demasiada. Mas ele nunca se preocupou com as nossas brincadeiras, aceitando tudo no maior bom-humor, uma das suas características peculiares. Pois bem, lá nos anos 80, o Banco do Brasil financiava uma grande quantidade de contratos rurais, a maioria de plantio de algodão, o que fazia com que a agência sempre estivesse cheia de produtores rurais em busca de informações e empréstimos para tocar a roça. E muitos eram bastante generosos com os funcionários, principalmente quando os seus financiamentos eram aprovados. Para agradar os funcionários do Banco, eles traziam de tudo: ovos, frutas, espigas de milho, rapaduras, queijos, até galinhas. Antes que alguém pense o pior, esclareço: não havia corrupção, apenas gestos de boa vontade de um povo de bom coração que queria agradecer e demonstrar a sua gratidão.
Em um determinado dia daquela época maravilhosa, Pedrão ganhou de presente uma rechonchuda galinha. Guardou-a então na salinha ao lado da escada que dava para o segundo andar, onde os vigilantes trocavam de roupa. Isso se deu numa quinta-feira. Com aquele movimento todo na agência, ele acabou se esquecendo do bicho. Mas nós, não! Sem que ele tivesse conhecimento, combinamos de mandar a galinha para uma cozinheira preparar um belo pirão no sábado, o que fizemos sem qualquer remorso. Na sexta-feira à tardinha, convidamos Pedrão para tomar umas cervejas no sábado, lá pelo meio-dia, em um boteco ali da praça, pois havíamos ganhado um ótimo tira-gosto para acompanhar a cervejada. E assim aconteceu. Depois de saborear as cervejas, a galinha e o pirão, agradecemos ao Pedrão pelo tira-gosto, que ficou sem entender patavina, até que depois de cairmos na gargalhada, contamos se tratar da sua galinha ganhada do cliente do Banco dias atrás. Só aí ele se deu conta do que havia acontecido, mas acabou se resignando, sem maiores consequências, pois já não havia o que fazer. Levou tudo na boa, claro.
Outra história se deu em um campeonato de futebol de salão na Toca dos Craques, com participação somente dos sócios do clube. No regulamento constava que todo jogador que estivesse inscrito, tinha o direito de jogar no mínimo 10 minutos, com exceção da partida final. Na semifinal, numa quinta-feira, iríamos enfrentar um adversário muito forte e não podíamos nos dar ao luxo de colocar em campo um jogador não muito bem-dotado de qualidade técnica, pois isto poderia significar a nossa desclassificação. Dias antes, todo animado, Pedrão veio me perguntar quando seria o jogo. Fiquei pensando: o cara era um completo perna-de-pau, nunca tinha jogado bola em lugar nenhum, não havia participado de nenhum jogo do campeonato até então, portanto, só iria nos atrapalhar. Sem muita hesitação, disse a ele que o jogo seria na sexta-feira à noite e que ele não faltasse de maneira nenhuma, pois sua participação seria muitíssimo importante. Na quinta-feira, ganhamos a semifinal e nos classificamos para a final do campeonato, no domingo, com a consequente conquista do título pelo nosso time. Soube depois que Pedrão apareceu lá na sexta-feira, todo animado, uniformizado e com uma chuteira novinha nos pés. Quando depois fui questionado por ele a respeito, apenas aleguei, sarcasticamente, que a partida havia sido antecipada em cima da hora, sem possibilidade de avisá-lo, e que o mais importante é que ele era campeão de alguma coisa no futebol pela primeira vez na vida. Ele só tinha o que comemorar!
*Nome fictício.
Coisas de Espinosa! Um grande abraço espinosense.
  

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

216 - Pitacos desvairados V

UMA PENA, O FIM DO R.E.M. - "Aos nossos fãs e amigos: como R.E.M. e como amigos de uma vida inteira, decidimos colocar um ponto final na banda. Nós vamos embora com um grande sentimento de gratidão e de felicidade sobre tudo que nós alcançamos. Para todos que um dia se sentiram tocados com a nossa música, nossos mais sinceros agradecimentos". Assim, inesperadamente, o R.E.M. divulgou nesta quarta-feira, dia 21 de setembro, este comunicado no site oficial da banda dando conta do encerramento das suas atividades. O R.E.M. (sigla de movimentos rápidos dos olhos ou Rapid Eyes Movement, em inglês) que nasceu como quarteto e se transformou em trio após a saída do baterista Bill Berry em 1997, era formado por Michael Stipe (voz), Peter Buck (guitarra) e Mike Mills (baixo).  Nos anos 1980, o R.E.M. se tornou um dos grupos mais populares da cena musical mundial da década. O primeiro álbum, "Murmur", de 1983, foi considerado pela revista Rolling Stone o melhor disco daquele ano, à frente, inclusive, de "Thriller", de Michael Jackson, até hoje o álbum mais vendido da história da indústria fonográfica.
A fama mundial, no entanto, chegou mesmo com "Out of Time" (1991) e "Automatic for the People" (1992), que traziam canções como "Losing My Religion", "Drive", "Man on the Moon" e "Everybody Hurts". Só o primeiro, "Out of Time", vendeu mais de 4 milhões de cópias nos EUA. Apesar de os álbuns seguintes não terem obtido tanto sucesso, a popularidade da banda era tão grande que a Warner renovou o contrato com ela em 1996 pela soma de US$ 80 milhões. Em março de 2011, o grupo lançou o que se tornaria seu último disco, "Collapse Into Now". Vai deixar saudades...
BOAS NOTÍCIAS: AS RECUPERAÇÕES DE SÓCRATES E DE RICARDO GOMES - Teve alta nesta quinta-feira, dia 22 de setembro, o ex-jogador do Corínthians e da Seleção Brasileira, Sócrates. Ele estava internado desde o dia 5 de setembro no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, para tratamento de uma hemorragia no esôfago, causada pela cirrose hepática, em decorrência do uso abusivo de álcool. Torço bastante para que o Doutor Sócrates, o craque dos passes de calcanhar, que tanta alegria me deu naquela seleção mágica de Telê Santana em 82, se recupere o mais rápido possível e volte à sua vida normal, livre do vício.
Outra ótima notícia também envolve outro ex-jogador da Seleção Brasileira, o técnico do Vasco da Gama, o ex-zagueiro Ricardo Gomes. Ele teve alta do Hospital Pasteur no domingo, dia 18 de setembro, após ter sofrido um AVC - Acidente Vascular Cerebral no dia 28 de agosto, durante o jogo do Vasco contra o Flamengo. Ele ficou 21 dias internado, foi liberado antecipadamente pelos médicos e agora está sendo cuidado em casa, com uma recuperação considerada plenamente satisfatória. Há esperança de que ele ainda possa retornar ao trabalho de treinador de futebol. Só nos resta torcer para que isso se realize. Saúde e vida longa aos ex-craques do futebol brasileiro.
ABSURDO: 108 DIAS DE GREVE DOS PROFESSORES MINEIROS - Os professores da rede estadual de ensino de Minas Gerais continuam em greve, após 108 dias de paralisação. É isso mesmo, 108 dias. Desde o dia 8 de abril os profissionais da educação estão paralisados, esperando uma decisão favorável do governo do Estado, mas que, até o momento, não atendeu às suas reivindicações. A principal reivindicação dos servidores é a implementação imediata do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN) de R$ 1.187,70, determinado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), para uma jornada de trabalho de 40 horas semanais. Os grevistas reclamam da intransigência do governo mineiro e vice-versa.
O que se percebe neste imbróglio é a perda irreparável para os alunos, que correm o risco de perder o ano letivo. É triste ver que uma das categorias de profissionais mais importantes para o desenvolvimento do país, não tem o seu trabalho reconhecido e recebem uma remuneração infinitamente inferior ao que eles deveriam e merecem receber. Espero que os grevistas e o governo cheguem a um acordo rapidamente e tudo volte à normalidade. E que os professores consigam um reconhecimento maior ao seu indispensável trabalho, com salários dignos e melhores condições para desenvolver as suas atividades. 
O QUE ANDA ACONTECENDO COM A EDUCAÇÃO BRASILEIRA? - Notícia divulgada ontem choca a todos pelo inusitado do acontecimento: "Garoto de 10 anos atira em professora na escola, e depois se mata, com a arma do pai". Como pode acontecer uma coisa dessas? O menino, de apenas 10 anos, cursava o 4° ano na Escola Municipal Professora Alcina Dantas Feijão, em São Caetano do Sul, na Grande São Paulo. Ele entrou na sala de aula, em que havia mais 25 alunos, e disparou a arma na professora Rosileide Queirós de Oliveira, 38 anos. Em seguida, saiu da sala e disparou um tiro na própria cabeça. Ele e a professora foram socorridos, mas ele não resistiu e acabou falecendo. A professora não corre risco de morte. A que ponto chegamos, meu Deus! Não consigo entender a liberdade exacerbada que os alunos hoje têm nas escolas, depois que retiraram dos professores a autoridade de repreendê-los por seus atos incorretos. Virou uma bagunça geral, com os mestres sendo ameaçados e até agredidos por alunos totalmente desestruturados socialmente. Vivemos uma era de libertinagem desenfreada, às vezes patrocinada pelos próprios pais que aceitam todas as exigências do filho, sem que eles tenham bem delineados os seus limites de atuação e responsabilidades. Há que se repensar urgentemente todo este processo de aprendizagem no país, sob pena de estarmos criando pequenos monstrinhos desequilibrados para o futuro.
O RECRUDESCIMENTO DA OBESIDADE NO MUNDO - A Cruz Vermelha Internacional, grupo humanitário que tem sua sede em Genebra, na Suiça,  no seu relatório anual "World Disasters Report", divulgado há poucos dias em Nova Delhi, na Índia, relata que a quantidade de obesos no mundo supera o número de famintos. Dados do ano passado mostram que 1,5 bilhão de pessoas sofrem de obesidade, enquanto 925 milhões estão desnutridas. Tal situação mostra a desigualdade social na atualidade, em que morre-se mais por excesso de nutrição do que por falta de comida. Ambas as situações são inaceitáveis e requerem uma ação conjunta dos governos para extinguir essa anomalia de uma vez por todas. É um completo absurdo que, com toda a riqueza existente no mundo, ainda tenhamos que nos deparar com notícias desalentadoras como essas.
A obesidade praticamente dobrou no mundo nas últimas três décadas. Entre os países ricos, os Estados Unidos lideram o ranking da obesidade, seguidos pela Nova Zelândia, enquanto a população do Japão é a menos afetada pelo sobrepeso. Excesso de peso e obesidade juntos, atingem cerca de 60% dos brasileiros adultos. O excesso de peso é caracterizado por um índice de massa corporal (IMC). Esse índice é calculado pelo peso (kg) dividido pela altura (m) ao quadrado. A partir de 30 kg/m2, a pessoa é considerada obesa. A partir de 40 kg/m2 a pessoa passa a ter obesidade mórbida. É hora de comer menos e nos exercitar mais.
 O CRUZEIRO VAI CAIR JUNTO COM A GENTE. SERÁ?  - Depois de mais uma derrota no Campeonato Brasileiro, desta vez para o bom time do Coritiba, do treinador atleticano Marcelo Oliveira, o Cruzeiro se vê em uma situação preocupante, ao se aproximar a cada rodada da temida zona do rebaixamento. Ainda sem vencer no segundo turno do Brasileirão, após 6 rodadas, o time azul está com 29 pontos, na 15° posição na tabela e aproveitamento de apenas 38,7%. O próximo confronto será domingo, às 16 horas, na Arena do Jacaré, contra o embalado líder do campeonato, o Vasco da Gama, dos ex-atleticanos Éder Luiz e Diego Souza. O Galo e o América continuam a sua desanimadora caminhada em direção à segunda divisão, agora com uma grande possibilidade de ter o time da Toca da Raposa como companheiro de vexame. A coisa tá feia para o futebol mineiro, uai!

215 - Nova Ortografia da Língua Portuguesa

No primeiro dia de janeiro de 2012 entra em vigor, em caráter definitivo, a nova ortografia da Língua Portuguesa, que foi elaborada e aprovada pelos oito países lusófonos (países que tem a Língua Portuguesa como língua nacional) em 16 de dezembro de 1990, em Lisboa, mas que só agora começa a valer. Estamos em um período de transição que começou em 1° de janeiro de 2009 e vai até 31 de dezembro deste ano. O Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa tem como objetivo unificar e uniformizar a lingua portuguesa escrita nos seguintes países: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Não haverá mudanças na língua falada nestes países, pois as mudanças restringem-se apenas à língua escrita. No Brasil, o Congresso Nacional aprovou o Acordo em abril de 1995, sendo oficialmente ratificado pelo presidente Lula em 29 de setembro de 2008. 
O certo é que já não podemos mais adiar o aprendizado e a compreensão das novas regras, pois janeiro está próximo e temos que nos adaptar rapidamente à nova ortografia. Para divulgar um pouco de todo o conteúdo das novas regras ortográficas, vou publicar aqui algumas das mudanças mais importantes.

  • As letras K, W e Y são oficialmente integradas ao alfabeto português.
  • O trema deixará de ser usado para assinalar a pronúncia da letra U. Ex: frequência, cinquenta, delinquente, linguiça, quinquênio, sequência, sequestro, tranquilo, bilingue, aguentar etc.
  • Perdem o acento agudo os ditongos abertos tônicos ÉI e ÓI nas palavras paroxítonas (ou seja, com acento na penúltima sílaba). Ex: ideia, geleia, joia, epopeia, apoia, heroico, debiloide, alcateia, androide, asteroide, boia, colmeia, estreia, odisseia, paranoia, tramoia, plateia etc.
  • Cai o acento circunflexo de palavras paroxítonas terminadas em ÔO e ÊEM. Ex: voo, enjoo, abençoo, deem, veem, creem, leem, perdoo, etc. Exceções: verbos ter e vir na 3ª pessoa do plural do presente do indicativo. Ex: têm. vêm, mantêm, provêm, retêm, convêm etc.
  • Cai o acento gráfico usado para diferenciar palavras homógrafas (com a mesma grafia) paroxítonas. Ex: para, pela, pelo, pera, polo etc. Exceções: pôr (infinitivo) e pôde (flexão verbo poder).
  • Cai o acento agudo das vogais tônicas I e U de palavras paroxítonas, quando antecedidas de ditongo. Ex: baiuca, feiura, bocaiuva etc.
  • Quando o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por R ou S não se usa mais o hífen e a consoante R ou S é duplicada. Ex: ultrassom, ecossistema, contrarregra, minissaia, antissemita, semirreta etc.
  • Não se usa hífen quando o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa com vogal diferente ou consoante (que não seja R ou S). Ex: autoescola, copiloto, extraescolar, contraordem etc.
  • Continua o uso do hífen nas palavras compostas que não apresentam elementos de ligação. Ex: guarda-chuva, arco-íris, boa-fé, segunda-feira, mesa-redonda, joão-ninguém, porta-malas, porta-bandeira, pão-duro, bate-boca etc. Exceções: mandachuva, pontapé, paraquedas etc. 
  • Continua o uso do hífen nas palavras compostas que têm palavras iguais ou quase iguais, sem elementos de ligação. Ex: reco-reco, tico-tico, blá-blá-blá, tique-taque, pingue-pongue, zigue-zague, esconde-esconde, pega-pega, corre-corre, cri-cri, zum-zum etc.
  • Não se usa o hífen em compostos que apresentam elementos de ligação. Ex: pé de moleque, pé de vento, dia a dia, fim de semana, ponto e vírgula, camisa de força, cara de pau, olho de sogra etc.
  • Incluem-se neste caso os compostos de base oracional. Ex: maria vai com as outras, leva e traz, deus me livre, deus nos acuda, cor de burro quando foge, bicho de sete cabeças, faz de conta etc. Exceções: água-de-colônia, arco-da-velha, cor-de rosa, mais-que-perfeito, pé-de-meia, ao-deus-dará, à queima-roupa.
  • Usa-se o hífen nos compostos entre cujos elementos há o emprego do apóstrofo. Ex: gota-d´água, pé-d´água.
  • Usa-se o hífen nas palavras compostas derivadas de topônimos (nomes próprios de lugares), com ou sem elementos de ligação. Ex: belo-horizontino, porto-alegrense, mato-grossense-do-sul, rio-grandense-do-norte, sul-africano etc.
  • Usa-se o hífen nos compostos que designam espécies animais e botânicas (nomes de plantas, flores, frutos, raízes, sementes), tenham ou não elementos de ligação. Ex: bem-te-vi, peixe-espada, mico-leão-dourado, andorinha-da-serra, erva-doce, ervilha-de-cheiro, pimenta-do-reino, cravo-da-índia.
  • Usa-se o hífen com palavras formadas por prefixos e palavras iniciadas por H. Ex: anti-higiênico, anti-histórico, mini-hotel, sobre-humano, super-homem, ultra-humano etc.
  • Usa-se o hífen se o prefixo terminar com a mesma letra com que se inicia a outra palavra. Ex: micro-ondas, anti-inflacionário, inter-regional, sub-bibliotecário etc.
  • Não se usa o hífen se o prefixo terminar com letra diferente daquela que se inicia a outra palavra. Ex: autoescola, antiaéreo, intermunicipal, supersônico, superinteressante, agroindustrial, aeroespacial, semicírculo etc. Exceção: com os prefixos SUB e SOB usa-se o hífen também diante de palavra iniciada por R. Ex: sub-região, sub-reitor, sub-regional etc.
  • Se o prefixo terminar por vogal e a outra palavra começar por R ou S, dobram-se essas letras. Ex: minissaia, antirracismo, ultrassom, semirreta etc.
  • Usa-se o hífen com os prefixos EX, SEM, ALÉM, AQUÉM, RECÉM, PÓS, PRÉ, PRÓ, VICE. Ex: além-mar, além-túmulo, aquém-mar, ex-aluno, ex-diretor, ex-hospedeiro, ex-prefeito, ex-presidente, pós-graduação, pré-história, pré-vestibular, pró-europeu, recém-casado, recém-nascido, sem-terra, vice-rei, vice-prefeito etc.

  • Bandeiras dos oito países que falam português:
    Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique,
    Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste.
    Para maiores informações, é so clicar aqui.

domingo, 18 de setembro de 2011

214 - O encontro com um ídolo

Este final de semana esportivo na AABB foi bastante interessante, para não dizer histórico para mim, pessoalmente. Se no sábado aconteceu mais um encontro dos funcionários do Banco do Brasil, com disputas no futebol society (Januária campeã nos pênaltis), buraco, peteca e tênis de mesa, complementado com mais um show do excelente cantor Lindomar Coimbra, acompanhado de muita confraternização, alegria e cerveja, o domingo foi ainda melhor.
O dia festivo na AABB começou, como sempre, com a tradicional pelada, que reúne dezenas de aficionados do futebol, de todas as idades, na manhã do domingo. Houve ainda rodada do Campeonato de Profissionais Liberais e Convidados, com a classificação para as semifinais das equipes da AREA e da Educação Física, que bateram os times da OAB e da Unimontes, respectivamente.
O evento principal do domingo começou com a partida preliminar, que reuniu o segundo time do Banco do Brasil enfrentando a equipe da Polícia Federal. Os homens da lei venceram por 3 x 1. Mas o evento principal foi a partida de futebol society que reuniu o time do Banco do Brasil contra uma equipe de ex-craques do futebol profissional que apresentou entre outros, o ex-craque do Atlético Mineiro e da Seleção Brasileira, Éder Aleixo; o ex-atacante do Atlético, Sérgio Araújo; o ex-lateral do Cruzeiro, Nonato; além do zagueiro Odair, ex-Cruzeiro e o lateral Vítor, ex-Atlético. Atuaram ainda Lelei, Dandão e Sandrinho. Como era esperado, o time dos ex-profissionais venceu por 5 x 2, mas o time do Banco do Brasil não fez feio e apresentou um bom futebol, mesmo com o desentrosamento e o deficiente preparo físico, em comparação com os preparados e talentosos adversários. Jogaram pelo time do Banco: Eduardo (Zé Roberto), Élcio (Coutinho), Eustáquio e Alisson (Mateus); Murilo, Silvano (Tiãozinho) e Vítor (Juninho); Marcone (Júnior Jac´s). Após a partida, houve uma grande confraternização com a presença dos ex-atletas e dos associados do clube, com música ao vivo e muita tietagem aos convidados especiais, que tiveram muita paciência para atender ao grande número de fãs, autografando camisas e tirando muitas fotografias.
Foi uma oportunidade histórica para mim, ter o prazer de conhecer e jogar contra um dos maiores ídolos meus e da história centenária do Clube Atlético Mineiro, o lendário ponta-esquerda Éder Aleixo. Além de me proporcionar muitas alegrias defendendo o manto sagrado do GALO em uma fase de conquistas e vitórias, Éder ainda me emocionou muito ao fazer parte de um dos melhores times que eu vi jogar em toda a minha vida, o fantástico time de Telê Santana na Copa do Mundo de 1982, que encantou o mundo com o futebol mágico de craques especiais como Zico, Sócrates, Cerezzo, Falcão, Júnior, Luizinho e Leandro.
Foi simplesmente um dia inesquecível.
Time da Polícia Federal na preliminar do evento principal.

Time do Banco do Brasil na preliminar do evento principal:
Mauro Rodrigues, Tiago, Geraldo Magalhães, Paulinho,
Tiãozinho e Zé Carlos; Quaresma, Serginho, Halley e Deraldo.

Mazinho, irmão de Wagner Barateiro e Eustáquio.

Visão do campo antes do jogo principal.

Os atleticanos Eustáquio e Júnior Jac´s.

O time do Banco do Brasil no jogo principal:
Eduardo, Júnior Jac´s, Tiãozinho, Álisson, Marcone, Coutinho, Silvano,
Vítor, Mauro e Gualter; Léo, Eustáquio, Mateus, Élcio, Murilo e Juninho. 

Silvano, Eustáquio e Vítor.

Álisson, Eustáquio e Éder.

Eustáquio, o craque Éder e Álisson.

A equipe dos ex-profissionais se apresenta à torcida.

Os convidados especiais do evento, entre eles Éder Aleixo,
Nonato, Odair, Vítor e Sérgio Araújo.

Eustáquio e Nonato, ex-lateral do Cruzeiro.

Eustáquio e Sérgio Araújo, ex-ponta-direita do Atlético.

O mais ilustre convidado do evento, Éder Aleixo e Eustáquio.

Eustáquio e Vítor, ex-lateral do Atlético.

Confraternização após o jogo:
Márcio, Deraldo, Eustáquio e Tiãozinho.

Cléa, Eustáquio e Tiãozinho. Rivais só nas camisas.

Eustáquio, Cléa, Éder e Tiãozinho.

Os peladeiros se fizeram presentes no evento:
Alexandre David, Saul, Eustáquio e o presidente Mauro Rodrigues.

Zenaide e Sérgio Araújo.

O atleticano Zé Américo, Margareth e Éder Aleixo.

Zenaide e Éder.

Nonato e Tiãozinho.

O povo de Espinosa estava lá presente:
Márcio, Deraldo, Eustáquio, Cléa, Zenaide, Margareth,
Tiãozinho e Zé Américo.