Espinosa, meu éden

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sábado, 11 de setembro de 2010

45 - O eterno e insubstituível "Rei" Roberto Carlos

Terminei de ler nesta semana, e recomendo a leitura, a biografia não autorizada do "Rei da Música Brasileira", o cantor e compositor Roberto Carlos. De autoria do jornalista baiano, nascido em Vitória da Conquista aos 14 de março de 1962, Paulo César de Araújo, o livro da Editora Planeta do Brasil, "Roberto Carlos em Detalhes", conta toda a difícil, brilhante e importantíssima trajetória do maior ídolo da música popular brasileira de todos os tempos. O livro detalha toda a carreira do "Rei" desde a sua infância em Cachoeiro do Itapemirim, o acidente com a locomotiva aos 6 anos que amputou a sua perna direita logo abaixo do joelho, o início no rádio, o primeiro disco (fracassado), a chegada à televisão e o sucesso do Programa Jovem Guarda, as mudanças de repertório, as guinadas e os dramas da carreira artística, os seus grandes amores e a manutenção da idolatria de milhões de brasileiros de todas as classes sociais em todo o país. Além de inúmeros fãs em todo o mundo.
Como muitos, sou um grande admirador da música de Roberto e Erasmo, seu fiel companheiro de composição. Não gosto muito das suas músicas do início de carreira, da época da Jovem Guarda e nem das dos últimos vinte anos, quando ele basicamente compôs músicas para a sua mulher Maria Rita e de apelo religioso. Aquelas que eu adoro foram compostas basicamente nas décadas de 70 e 80, como "Detalhes", "O portão", "Você em minha vida", "Os seus botões", "O homem", "Debaixo dos caracóis dos seus cabelos" (homenagem a Caetano Veloso), "Café da manhã", "Cavalgada", "Proposta", "Rotina", "Fera ferida", etc. Ficaria escrevendo aqui por um bom tempo todas as grandes e inesquecíveis músicas de Roberto e Erasmo Carlos. 
Atualmente é comum ver a garotada curtindo músicas cantadas pelo Skank, Titãs, Jota Quest, sem ter noção alguma de saber que são composições da dupla Roberto e Erasmo.
Sempre digo que eu gostaria de estar vivo para presenciar a despedida de dois dos meus maiores ídolos: Roberto Carlos e Pelé. É claro que rezo para que eles tenham uma vida longa, mas fico imaginando a comoção nacional e até mundial quando esses dois ícones da música e do futebol nos deixarem. Será uma catástrofe sem igual.
Quanto ao livro, até hoje não entendi a razão pela qual Roberto Carlos proibiu a publicação do belo trabalho do Paulo César de Araújo. Fã declarado do cantor, ele conta a história de Roberto com o maior respeito, honestidade e consideração. Outro livro do autor, a que também li e recomendo, foi "Eu não sou cachorro, não", que conta a controversa relação dos cantores chamados "bregas" com a brutal ditadura militar no Brasil. Vale a pena conferir.


Dê uma olhadinha aqui nesses vídeos e se emocione com o enorme talento do nosso "Rei". Um abraço.

http://www.youtube.com/watch?v=TKVJgb1JryA
http://www.youtube.com/watch?v=FL8_eAkRdnA
http://www.youtube.com/watch?v=Igev7-X_oY8
http://www.youtube.com/watch?v=IiDdZvpucx0