Espinosa, meu éden

Espinosa, meu éden

quinta-feira, 8 de julho de 2010

26 - O drama do goleiro Bruno

A notícia da prisão do ex-goleiro do GALO, Bruno Fernandes, deixou-me bastante triste. Revelado pelas categorias de base do Atlético, o goleiro se destacou no campeonato brasileiro de 2005, sendo posteriormente vendido a um grupo de investidores que o repassou ao Corinthians, onde não chegou a atuar, e logo após chegou ao Flamengo, onde atua até hoje, com bastante sucesso. Sempre digo que, entre todos os atletas profissionais, os menos inteligentes são os jogadores de futebol. É impressionante a quantidade de erros primários cometidos pelos jogadores dentro de campo. Carrinhos dentro da área, faltas desnecessárias, toques de mão na bola, cartões amarelos infantis e, principalmente expulsões idiotas como aquela do esquecível Felipe Melo, na Copa do Mundo, contra a Holanda, que nos mandou mais cedo de volta para casa. Mas não é só dentro de campo que os jogadores cometem comportamentos condenáveis. Exemplos como o de Edmundo, que atropelou e matou uma pessoa com o seu carro; Adriano e Vágner Love, envolvido com traficantes; Jóbson, flagrado no exame antidoping com maconha e, recentemente o do goleiro Bruno, acusado de assassinato, são a prova. Sobre o caso Bruno, o que percebemos claramente é a infantilidade demonstrada pelo atleta, que cometeu uma série de erros crassos. Primeiro, por se relacionar, fora do casamento, com uma garota espertalhona, claramente uma "Maria Chuteira", como se designa no meio esportivo. Segundo, por se relacionar sem o uso de preservativo, coisa básica. Terceiro, por tentar fazer com que a menina abortasse. Quarto, por não ter assumido a criança, pagando o preço pela besteira que havia cometido. Quinto, por ameaçá-la para que ela desistisse da busca da assunção de paternidade por ele. E por fim, pelo assassinato brutal e inexplicável da Eliza, conforme acusação da polícia. Qualquer que seja o desfecho dessa triste história, a sua carreira de grande jogador de futebol profissional estará completamente comprometida. Uma pena.