Espinosa, meu éden

Espinosa, meu éden

quarta-feira, 26 de maio de 2010

11 - Copa do Mundo

A Copa do Mundo está chegando e a expectativa de conquista de mais um título mundial pelo time brasileiro é muito grande. Há algum tempo que a seleção brasileira já não empolga como antes o torcedor mais exigente, que, como eu, é apaixonado pelo chamado "futebol-arte". Privilegiando apenas o resultado, em detrimento da apresentação de um futebol mais virtuoso, a seleção brasileira segue para a África do Sul com um time forte, coeso, entrosado, recheado de bons jogadores, mas carente de um futebol encantador de craques da estirpe de um Ronaldinho Gaúcho ou de um Paulo Henrique Ganso. Entretanto, não se pode criticar a decisão de Dunga, que privilegiou a união do grupo, que vinha há muito tempo jogando junto, com comprometimento e determinação. Não sou fã de Dunga, nem como jogador, tampouco como técnico, mas não se pode, antecipadamente, criticá-lo pela sua decisão. Resta-nos esperar e torcer para que os jogos não se tornem um suplício, com resultados decididos na prorrogação ou na decisão de pênaltis, com aquele futebol arrastado e retranqueiro. Seleção tem que ser só alegria e comemoração. Ao hexa, Brasil!

10 - Cinema Paradiso


Eu tenho uma paixão imensa pelo cinema. E essa paixão se iniciou no maravilhoso Cine Coronel Tolentino, de Tidim e Nelito. Foi ali, ainda menino, que me apaixonei perdidamente pela sétima arte. Os filmes de Tarzan (Johnny Weissmuller), Jeca (Amácio Mazzaropi), Django (Franco Nero), Sartana (Gianni Garko), Gary O´Hara (Giuliano Gemma), Trinity (Terence Hill), entre outros, deixavam-me totalmente inebriado. Havia uma expectativa grande até que o cartaz do próximo filme finalmente fosse exposto na praça, com fotos de algumas cenas, o que aumentava ainda mais a ansiedade.
Há um filme excepcional, que presta uma linda homenagem ao cinema, que deve ser visto por todos aqueles que gostam da telona. "Cinema Paradiso" é, simplesmente, imperdível! Conta a história de amizade de Toto (Salvatore Cascio) e Alfredo (Philippe Noiret). O primeiro, um garoto que se apaixona pelo cinema. O segundo, um projecionista do cinema, meio mal-humorado mas de grande coração. Uma belíssima história de amor ao cinema, de amizade, de vida. Não vou contar mais sobre ele. Vocês precisam assistir.
O belo Cine Coronel Tolentino, na foto (do Blog Espinosa é boa terra...), um dos melhores do norte de Minas, traz-me recordações que irão me acompanhar até o fim da vida.