Espinosa, meu éden

Espinosa, meu éden

terça-feira, 31 de agosto de 2010

43 - GALO bicampeão da segundona?

A coisa tá feia. Amargando a zona de rebaixamento do campeonato brasileiro após 17 rodadas, na 18ª colocação, com a pior defesa, com o maior número de derrotas (11) e com um aproveitamento pífio de apenas 27,5 %, o GALO parece condenado a novamente cair para a segunda divisão do futebol brasileiro. Mesmo contando com o melhor centro de treinamento do país, a Cidade do GALO, com uma comissão técnica de alto nível, com Wanderley Luxembrurgo e Antônio Melo e com grandes contratações de jogadores, o Atlético parece que não vai encontrar tão cedo o caminho das vitórias e dos títulos. O que se desenha hoje é a briga para não ser rebaixado para a segundona. Tarefa difícil, já que o time não se acerta em campo, com desempenho medíocre e falhas infantis de alguns atletas, que acabam por resultar em mais e mais derrotas. Na partida contra o Palmeiras, após sair na frente com um gol de Neto Berola, tudo parecia que finalmente daria certo, mas o erro infantil do lateral direito Rafael Cruz que, ao invés de atrasar a bola para o goleiro Fábio Costa, tentou sair jogando pela lateral e teve a bola roubada pelo atacante Kléber, resultou no gol de empate e complicou a vida atleticana. 
Não acredito que a saída de Luxemburgo seja a solução do problema, pois o investimento foi muito alto e as contusões, a falta do Mineirão e a precária forma física de alguns jogadores influíram sobremaneira no desempenho ruim da equipe. 
Mas com muito bom humor, devemos nos lembrar que o Luxa, quando chegou, disse que viria para ganhar pelo menos um título nacional, não é mesmo? Já ganhamos o título mineiro e agora temos tudo para nos tornar bicampeões brasileiros da segunda divisão em 2011.  É esperar para ver o que acontece. Mas qualquer que seja o desenlace desse filme de terror, estaremos com o GALO até a morte, sempre apaixonadamente.

sábado, 21 de agosto de 2010

42 - A mais famosa esquina espinosense

Algumas esquinas foram eternizadas por grandes artistas em suas músicas e suas histórias. A esquina das Ruas Divinópolis e Paraizópolis, no Bairro Santa Tereza, em Belo Horizonte entrou para a História por ter sido o cenário da criação do famoso "Clube da Esquina". Os talentosos garotos ali se reuniam para bater papo, jogar bola, tocar e falar de música, escutar Beatles e iniciar uma carreira musical das mais importantes para a música popular brasileira. Lô Borges, Tavinho Moura, Fernando Brant, Wagner Tiso, Toninho Horta, Flávio Venturini, Mílton Nascimento e Beto Guedes, entre outros, criariam músicas inesquecíveis, de grande qualidade, imortalizadas nos discos intitulados Clube da Esquina 1 e 2, o início de tudo.

Disco Clube da Esquina 1

Disco Clube da Esquina 2

A famosa esquina das Ruas Divinópolis e Paraizópolis, no Santa Tereza em BH
Outra esquina famosa foi imortalizada por Caetano Veloso na música "Sampa". A letra diz: "Alguma coisa acontece no meu coração, que só quando cruza a Ipiranga e a Avenida São João, é que quando eu cheguei por aqui eu nada entendi, da dura poesia concreta de tuas esquinas, da deselegância discreta de tuas meninas".


Em Espinosa, a esquina mais famosa da cidade é, sem dúvida, a esquina da Rua Coronel Domingos Tolentino, a "Rua da Resina", com a minúscula Rua Arthur Bernardes. Ali era o ponto de encontro de uma turma enorme de meninos e meninas que, em completa algazarra, alegria e convívio fraternal, soltavam a sua criatividade e energia em mil brincadeiras. As casas de "Sêo" Vavá, "Madrinha" Judith e "Tia" Zulmira serviam de cenário para todo tipo de brincadeira na rua: quatro cantos, gude (bilóia), chicotinho queimado, "guerau", dupla, finca, 31 de janeiro, queimada, e tantos outros mais. Era uma farra só. E quantos olhares e beijos apaixonados, quantas demonstrações de amor e carinho, quantos momentos inesquecíveis aconteceram ali? Era nessa esquina também que nos reuníamos para inventar e decifrar charadas. Eram participantes ativos "Sêo" João Meira, o saudoso Nenzão, Luizão, Lelo, Eustáquio, Magrão, Júlio, Quinha e muitos outros. Quanta saudade!



Quinha, com Cristian e Tatiane, Eustáquio,
Nusa, Luciana, Vânia, Ágda e Lói.
 
A esquina da minha vida, onde se vê o casarão onde viveu
minha avó, "Madrinha" Judith
Vista da esquina a partir do Rio São Domingos

terça-feira, 17 de agosto de 2010

41 - O campo de futebol society Izaías Mariano Mendes

Zazá e Eustáquio em confraternização de final de ano
no antigo salão de festas da AABB-Espinosa
Desde a fundação da AABB, em Espinosa, que os primeiros dirigentes sonhavam em construir um campo de futebol gramado, ainda inexistente na cidade. Nas atas das reuniões da associação, sempre havia o projeto e o desejo de iniciar uma campanha para arrecadar fundos para a realização da obra. Mas o tempo passou, não havia verba e a dificuldade de arrumar dinheiro se intensificou e o sonho ficou pelo caminho por um longo período. No ano de 2001, se não me engano, Mílton Barbosa, um grande e entusiasmado empreendedor, decidiu que já era hora de fazer virar realidade a velha aspiração dos associados da AABB-Espinosa. Em contato comigo, então presidente do clube, me propôs o início do projeto. Meio descrente e desanimado, concordei em ajudá-lo. Mílton Barbosa, com toda a sua dedicação e capacidade de trabalho, tomou as primeiras providências e conseguiu a matéria-prima inicial para o início do empreendimento, além do patrolamento do terreno. Logo depois, contratou o Dionísio "Maria Loura" para cuidar da aquisição e do plantio da grama. E a coisa foi caminhando devagar, mas sem interrupções. Depois que o gramado ficou pronto, a luta foi para a construção de um alambrado de proteção. Após vários meses de muita dificuldade em arrecadar recursos, o tão sonhado campo de futebol society estava pronto. Decidimos então homenagear uma pessoa maravilhosa, meu colega de trabalho e amigo de coração, que havia nos deixado de forma trágica em um acidente automobilístico há pouco tempo: Izaías Mariano Mendes, o Zazá.
Campo de futebol society Izaías Mariano Mendes
na AABB-Espinosa
Abaixo uma fotografia que mostra o campo ainda "desgramado", quando estávamos ainda plantando as árvores que, hoje, embelezam e dão sombra aos torcedores.

Cléa e Renato no plantio das árvores do campo society
Espero que todos os que hoje utilizam o campo da AABB-Espinosa, para praticar esportes e fazer confraternizações, tenham consciência da dificuldade enfrentada por todos os que, de alguma forma, lutaram para que esse sonho antigo virasse realidade e cuidem bem para que ele permaneça conservado e útil por muito tempo, para usufruto das próximas gerações. E não se esqueçam de agradecer à Mílton, o idealizador e principal responsável pela sua implementação. 
A foto abaixo mostra a galera de craques espinosenses após a pelada do domingo na AABB-Espinosa, saboreando uma cervejinha gelada do Bar do Tiva ao som de Pé-Durinho e sua banda.

Juliano, Eustáquio, Rubens, Fabiano, Meire, Ricardinho, Rogerinho, Marquinhos, Tintin e Júnior (de costas)

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

40 - "Os guerreiros do Apocalipse" ou "Os pistoleiros do entardecer"

Fotografia tirada no jardim em frente ao Cine Coronel Tolentino,
na Praça Antonino Neves, em novembro de 1973. Em pé, os
"guerreiros" Quinha, Eustáquio e Júlio portando as suas "armas";
 sentados: pessoa não identificada, Júlia (Irmã de Julinho Figueiredo),
Regina, Socorro, Marco Uíla (Irmãos de Daílson) e Zé Brasinha.
A garotada feliz da Rua da Resina.

Bons tempos! Como era bom viver em Espinosa naquela época. Ficávamos quase que o dia inteiro (depois das aulas, claro) brincando nas ruas e no Rio São Domingos, que era o nosso playground natural. As nossas brincadeiras incluíam, sem discriminação, meninos e meninas, crianças e adolescentes. Não precisávamos de dinheiro para comprar brinquedos, pois nós mesmos os fabricávamos com a matéria-prima extraída das árvores que margeavam o Rio São Domingos ou das coisas descartadas pelas pessoas. Observe que na foto acima, as nossas "armas" são apenas os caules da mamoneira, que na nossa fértil imaginação se transformavam em armas de grande tecnologia. Não havia trânsito pesado de carros, não havia ladrões, não havia poluição e podíamos beber água do rio sem risco de contrair doenças. Ainda mais, saboreávamos frutas diversas encontradas nas árvores das margens do rio, como jatobá, pitomba, bacupari, manga, tamarindo, entre outras. Delícia!


Bacupari
Pitomba
Jatobá
Tamarindo

terça-feira, 10 de agosto de 2010

39 - Show de bola: o verdadeiro e maravilhoso futebol-arte brasileiro

Acabo de assistir ao jogo de estreia do treinador Mano Menezes no comando da nova Seleção Brasileira e estou extremamente feliz e esperançoso de novos dias de glória para o desaparecido futebol-arte brasileiro. Pode-se argumentar que o jogo era amistoso, contra uma seleção de nível médio, não integrante do seleto grupo dos campeões mundiais, mas o futebol apresentado pelos meninos do Brasil foi de um encantamento entusiasmador. Com a segurança de Victor no gol, a tranquilidade e eficiência da dupla de zagueiros Thiago Silva e David Luiz (grata surpresa) na defesa, com a competente marcação e excelente saída de bola dos volantes Lucas e Ramires no meio-de-campo, com os passes perfeitos e a técnica apuradíssima de Paulo Henrique Ganso na criação das jogadas e com um trio de atacantes rápidos e habilidosos, Robinho, Neymar e Alexandre Pato , no ataque, a seleção deixou-me bastante impressionado, eu diria muitíssimo entusiasmado. Era o que eu queria ver na seleção canarinho. Jogadores de talento, jogadas bonitas, triangulações, passes curtos, rápidos e certeiros, dribles desconcertantes, belos gols. Esse sim é o verdadeiro futebol brasileiro.
É claro que é somente o começo de um trabalho de preparação para a Copa do Mundo de 2014, em nossa casa, mas que começa com o pé direito, não tenho dúvida nenhuma. Aliás, não tenho dúvida nenhuma de não ter a mínima saudade do zangado Dunga, com toda a sua arrogância e mau-humor e com o futebol horroroso apresentado pelo seu time na Copa da África do Sul. Que venha de volta à Seleção Brasileira a alegria, o encantamento, o fascínio, a mágica e o deslumbramento que nos torna cada vez mais apaixonados pelo velho e emocionante esporte bretão.  

38 - A infindável maldição do GALO

O que anda acontecendo com o poderoso e adorado Clube Atlético Mineiro, paixão arrebatadora de milhões de torcedores fanáticos pelo mundo inteiro? Após anos e anos de administrações desastrosas, que levaram o "Glorioso" ao fundo do poço, com o rebaixamento para a segunda divisão do futebol brasileiro em 2005, o GALO parecia condenado ao ostracismo. Só para recordar: o GALO caiu para a segundona, efetivamente, na partida em que empatou com o Vasco por 0 x 0, em um domingo à tarde, dia 27.11.2005, no Mineirão. O time jogou com Bruno; Cáceres, Lima e Thiago Júnior; Rodrigo Dias, Alício, Rafael Miranda, Tchô (Rodrigo Silva-Euller) e Rubens Cardoso; Renato e Pablito (Quirino). Técnico: Lori Sandri. Como sempre, naquela oportunidade, mesmo triste e em lágrimas, a massa atleticana mais uma vez demonstrou todo o seu amor pelo time, aplaudindo de pé os jogadores e cantando o hino do clube. As coisas andaram bastante ruins por um longo período, em que as conquistas de títulos não aconteciam e as goleadas e derrotas para o rival azul se tornaram uma constante. Mas as coisas começaram a melhorar com as administrações do Ricardo Guimarães e do hoje presidente, o apaixonado atleticano Alexandre Kalil. Priorizando o saneamento financeiro e a construção do centro de treinamento, denominado Cidade do GALO, reconhecido hoje como o melhor do Brasil, as administrações atleticanas conseguiram estruturar melhor o clube e renovar a esperança de dias melhores.
Neste ano, a expectativa da torcida era enorme para uma boa campanha no campeonato brasileiro. Foram contratados grandes jogadores e uma comissão técnica de grande qualidade, principalmente o vitorioso e capacitado treinador Wanderley Luxemburgo. Tudo indicava que as coisas iriam dar certo, já que no ano passado, a equipe fez uma boa campanha no campeonato brasileiro, com um time bem mais modesto. Mas tudo no GALO é bastante inconstante e surpreendente. Até o momento, o time não deslanchou e amarga a 19ª colocação na tabela, com apenas 3 vitórias, 1 empate e 9 derrotas, com um aproveitamento medíocre de 25, 6 % em 13 rodadas. Será que toda essa via-crúcis por que passa o time atleticano nesse período todo, tem a ver com a velha história da santa de manto azul que foi pintada de preto na sede alvinegra?  
As contratações do Atlético foram excelentes, mas com um grande problema: os atletas chegaram fora de forma, por estarem parados há algum tempo, ou em recuperação de contusões e alguns ainda nem estrearam com o manto sagrado. Há que se lamentar a contusão sofrida pelo Daniel Carvalho, que o deixará de fora por mais ou menos um mês. A crise está feia. Mas as perspectivas são muito boas para um futuro próximo. Com Fábio Costa no gol, Fernandinho, Cáceres e Jorge Campos na defesa, Mendez, Serginho e Diego Souza no meio e Daniel Carvalho no ataque, além dos atletas que já faziam parte do grupo, como Diego Macedo, Zé Luiz e Tardelli, o GALO fica com um time bastante competitivo para almejar grandes conquistas. É esperar e torcer para que as nossas expectativas se concretizem e façam enlouquecer a torcida mais apaixonada do mundo.   

37 - A ultrapassada forma de se fazer política

Em plena época da tecnologia avançada, em que tudo muda a cada minuto, os políticos brasileiros continuam a utilizar recursos da Idade da Pedra para se tornar conhecidos e tentar arrebanhar os votos dos eleitores. Ainda hoje, na minha caminhada matinal, visualizei uns seis cidadãos pilotando as suas bicicletas, equipadas com uma bateria e uma caixa de som, fazendo propaganda de dois candidatos, um a deputado estadual e outro, a deputado federal. Até que o som não incomodava muito, já que a lei do silêncio finalmente está sendo cumprida e o volume do som estava dentro das normas. O problema, para os candidatos, é que ninguém escuta bem o que está sendo dito e tampouco se preocupa em prestar atenção ao discurso. Havia também na frente do Shopping Ibituruna, alguns "santinhos" de outro candidato a deputado, espalhados pelo chão, emporcalhando a calçada. A pintura de muros com os nomes dos candidatos e a colocação de pessoas nas esquinas portando bandeirinhas é outro recurso utilizado com frequência. O que eu questiono é a eficácia desses arcaicos métodos de convencimento dos eleitores. Sinceramente, não acredito que isto irá fazer qualquer diferença na escolha, por alguém minimamente esclarecido, de algum pretendente a cargo público. Não consigo imaginar que alguém escolha o seu candidato simplesmente por ouvir na rua ou ver pintado em um muro o nome de um candidato. 
A realização de comícios deixou de existir, depois que a lei proibiu a contratação de artistas para fazer shows, o que demonstra claramente que o povo só ia aos comícios para assistir à apresentação dos cantores famosos e não para ouvir e apoiar as idéias dos políticos.
Por fim, outro recurso hilário utilizado, é a caminhada pelos locais de maior movimento, como mercados, praças, avenidas, campos de futebol, fazendo média com a população, comendo pastel, buchada e tomando cachaça para passar uma imagem de homem do povo. Chega a ser constrangedor assistir aos políticos, com a maior cara-de-pau, pedir votos nas ruas, cumprimentando a todos, abraçando eleitores, pegando crianças no colo, com um largo sorriso no rosto e toda a demagogia do mundo, prometendo maravilhas que nunca poderão ser cumpridas. É muito engraçado, uma situação repleta de tragicomicidade. Mas é a democracia, faz parte do jogo político. Difícil é depois da eleição conseguir qualquer contato, por mínimo que seja, com qualquer um deles, para fazer alguma reivindicação.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

36 - Considerações sobre o futebol

Como apreciador inveterado de futebol, tanto para assistir quanto para praticar, formulei algumas percepções, idéias e opiniões sobre o esporte mais popular do mundo na atualidade.
  1. É uma coisa inexplicável e inaceitável para mim a verdadeira repulsa dos jogadores atuais pelos dribles desconcertantes do adversário. É como se dar uma "caneta", um "chapéu" ou um "elástico" fosse pior do que uma bofetada. Os atletas se enfurecem e partem para a agressão. Umas das maravilhas do futebol é exatamente a demonstração de rara habilidade com a bola nos pés de alguns jogadores, como o Ronaldinho Gaúcho, por exemplo. Fico imaginando se o Garrincha , "O anjo das pernas tortas", jogasse hoje. Pelo visto, ele seria massacrado pelos atuais jogadores. Não dá para entender.
  2. Uma coisa modorrenta e desalentadora no futebol, que não é novidade alguma, é a falta de criatividade da imensa maioria dos jogadores de futebol nas entrevistas. É fato que as perguntas dos repórteres são sempre as mesmas, mas a pobreza de conteúdo e a completa decoreba das respostas causam tristeza. Em pleno século XXI, os jogadores de futebol ainda não podem, ou não devem, exprimir opiniões sobre temas de interesse geral, como política ou relações trabalhistas, sob pena de causar polêmicas, prejudiciais ao bom ambiente em seu clube ou na seleção. É como se o jogador de futebol não tivesse cérebro ou capacidade de discernir e opinar sobre qualquer assunto de seu interesse. Isso é escravidão.
  3. A transmissão dos jogos dos campeonatos e copas pela televisão é de extrema importância para os clubes, pela ótima remuneração que eles recebem, indispensável para a sua sobrevivência. Ótimo também para os torcedores que podem assistir a todos os jogos, em casa. Mas alguns horários de transmissões impostos pela toda-poderosa Rede Globo são inaceitáveis. Jogos em dias da semana que começam às 21:50h, só por causa do horário da novela, não dá para acreditar. Como diria o Neto, da Band, é brincadeira!
  4. Vocês já repararam na quantidade de cusparadas desferidas pelos jogadores, no gramado? Impressionante! Se os jogadores de vôlei pegassem a mania, o jogo seria interrompido lá pelo terceiro set, por perigo de inundação da quadra. 
  5. Outra atitude bem comum dos jogadores é o levantamento das mãos quando se faz uma falta no adversário. O cara dá uma porrada no oponente e, com a maior cara de pau, levanta os braços como se nada tivesse acontecido. É hilário.
  6. Outra coisa que deixou o futebol mais pobre é a proibição aos jogadores de fazer comentários motivadores para os jogos. Antigamente prometer vitórias e gols era normal. Dadá Maravilha e Túlio cansaram de dar entrevistas antes dos jogos, dizendo que iriam ganhar e que fariam muitos gols, aumentando consideravelmente a expectativa da torcida e acirrando a rivalidade entre os clubes. Que mal há nisso? O que se deve combater com rigor é a violência das torcidas organizadas que vão ao campo simplesmente para brigar e causar confusão.
  7. A atuação dos comentaristas esportivos é um prato cheio de contradições e opiniões não tão isentas e inteligentes. Quanto à questão do chamado bairrismo, até deu uma melhorada, com uma cobertura mais correta e isenta de algumas emissoras. Mas o pior de tudo é perceber a falta de capacidade de alguns comentaristas, principalmente de comentaristas de arbitragem, que mesmo depois de ver o lance várias vezes, de vários ângulos e em câmara lenta, ainda não sabem dizer se houve ou não a falta, o impedimento ou o pênalti. E normalmente são ex-árbitros que, quando em atividade, cometeram barbaridades e erros grosseiros, prejudicando várias equipes. É de doer.
  8. Por fim, o que me causa mais tristeza e incredulidade é a incapacidade e a intolerância dos torcedores em não conviver harmoniosamente com os adversários. A discussão futebolística, a gozação aos amigos e os xingamentos no campo já fazem parte do universo do futebol e são saudáveis. O que não se pode entender e aceitar é a imbecilidade de alguns em agredir os torcedores adversários, alguns simplesmente por vestir uma camisa do time rival. Futebol deveria ser apenas alegria e diversão. 
  9. Espero que a Copa do Mundo no Brasil em 2014 possa mudar esse triste quadro de violência no futebol e que possamos ver, em futuro bem próximo, as torcidas defendendo as suas equipes com toda a paixão, mas em completa harmonia com os torcedores adversários.   

35 - Tristeza...Meu grande amigo, Compadre Daílson, viajou pro céu

Local de trabalho diário do nosso Daílson, em luto

Daílson, Eustáquio e Lelo em passeio ao Rio Verde
Lelo, Daílson, Eustáquio com Ricardinho, Carlos Gaiola e Júlio em aventura de bicicletas no Rio Verde
Estive em Espinosa na última terça-feira, dia 03 de agosto, não para passear, rever a terra natal ou reencontrar os velhos amigos, infelizmente. Fui para me despedir de um grande amigo, eu diria um irmão, que além de tudo, era meu compadre. Um enfarte fulminante levou para o céu o meu amigo e companheiro de muitas aventuras, Jorge Adaílson Cordeiro dos Santos. Amigo de infância, convivemos por um longo tempo na "Turma da Resina", onde vivenciamos momentos inesquecíveis. A dor da perda só é compensada pela certeza de ter sido abençoado por Deus, pela possibilidade de ter usufruído da sua amizade. Vou me lembrar com bastante carinho e saudade da sua presença entre nós, recheada de bons momentos. Que Deus o receba bem lá em cima.
À esposa, aos filhos Ellen, Hebe e Orlandinho e aos irmãos, o meu profundo pesar.
Pra "Turma da Resina" então, está sendo uma tristeza imensa. Ele estará se reencontrando, no paraíso, com os nossos saudosos Jésus e Dalton. Qualquer dia desses a gente se reencontra por lá. 
Ele vai fazer falta...